O Estado do Arkansas aprovou ontem, terça-feira 9, uma lei que proíbe o aborto mesmo em casos de estupro ou incesto, com a esperança de pressionar a Suprema Corte norte-americana a revogar a decisão de 1973 que estendeu esse direito a todo o país. A única exceção prevista no texto promulgado no Estado é “salvar a vida da mãe durante uma emergência médica”, anunciou seu governador, Asa Hutchinson. Ele declarou ter ratificado a lei seguindo suas “convicções sinceras” contra o aborto. O texto não deve entrar em vigor antes do verão, e a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) anunciou que irá impugná-lo na Justiça. Nos últimos 20 anos, os Estados do centro e sul do país aumentaram o número de leis restritivas sobre o aborto, obrigando muitas clínicas a fechar as portas.
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