Mesmo com o surgimento da variante Ômicron do coronavírus, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) desaconselha o fechamento de escolas.
De acordo com o órgão, uma nova onda de fechamento das escolas “seria desastroso para as crianças”. Em uma nota neste mês de dezembro, o Unicef afirmou que uma “sombra pandêmica de trabalho infantil, casamento infantil e problemas de saúde mental se instalou”.
“As evidências são claras: fechamentos prolongados de abrangência nacional; recursos limitados para estudantes, professores e pais; e a falta de acesso ao aprendizado à distância aniquilaram décadas de progresso na educação e tornou a infância irreconhecível”, declarou.
A instituição afirmou que o fechamento de escolas trouxe consigo a perda da segurança para as crianças, bem como das interações diárias com os amigos, o acesso aos cuidados médicos e, muitas vezes, da única refeição nutritiva servida a elas no dia. Além disso, o Unicef estima que essa geração em “idade escolar pode perder, coletivamente, US$ 17 trilhões” em ganhos ao longo da vida.
“O ano de 2022 não pode ser mais um de aprendizagem interrompida”, alerta a instituição nesse sentido. “Precisa ser o ano em que a educação e os melhores interesses das crianças tenham precedência.”
Mas veja só, a economia a gente vê depois; fecha tudo, salve os velhinhos dos seus netinhos “assassinos” (plim plim). O que de mal poderia acontecer?