O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, anunciou, nesta segunda-feira, 7, que o governo central vai adotar um papel mais agressivo na compra de imunizantes contra o novo coronavírus, em um esforço para acelerar a vacinação no país.
Recentemente, a Índia foi atingida por nova onda de covid-19, como noticiou Oeste. Nos últimos dias, o país acelerou a campanha de imunização, aplicando dose de vacina em cerca de 3 milhões de pessoas por dia. Em maio, o total de vacinados diariamente era de 1 milhão.
Leia também: “Covid-19: Índia registra o menor número de novos casos nos últimos 2 meses e cidades começam a reabrir”
Com quase 1,4 bilhão de habitantes, a Índia tem encontrado dificuldades para suprir a demanda, embora seja uma das potências globais na produção de vacinas. De acordo com a publicação digital Our World in Data, um projeto da Universidade de Oxford, apenas 3% dos indianos completaram o regime vacinal e 13% da população recebeu ao menos uma dose.
Conheça a evolução da doença no Brasil e no mundo no painel: “Os números da covid-19”
Estados e empresas particulares foram autorizados pelo governo federal a buscar vacinas no exterior, mas muitos fabricantes estrangeiros preferem negociar com a administração central, informa uma reportagem do jornal Valor Econômico.
Um acordo entre a norte-americana Johnson & Johnson e a India Biological, fechado em 2020, vai permitir que a empresa farmacêutica local fabrique, nos próximos meses, 600 milhões de doses da vacina de aplicação única contra a covid-19.
Leia também: “Variante indiana pode ser até 40% mais contagiosa, segundo Reino Unido”