Durante o primeiro debate para a Prefeitura de Porto Alegre, realizado nesta terça-feira, 6, pela Rádio Gaúcha e o jornal Zero Hora, a candidata do Partido dos Trabalhadores (PT), Maria do Rosário, foi questionada sobre a crise política na Venezuela.
Em resposta ao candidato do Novo, Felipe Camozzato, ela evitou se posicionar sobre o regime de Nicolás Maduro.
“Defendo a democracia, mas não quero entrar nesse debate”, afirmou. “Estou focada na cidade. Inclusive, sustentei uma Comissão da Verdade contra uma ditadura.”
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No entanto, ela não respondeu diretamente se apoia ou não Maduro.
Na sequência, Camozzato afirmou que a pré-candidata não consegue condenar a ditadura do chavista, assim como não condena a ditadura cubana ou nicaraguense.
“Esse relativismo é constante”, afirmou Camozzato. “Não acredito que a deputada Maria do Rosário defenda verdadeiramente a democracia. O PT sequer reconheceu que houve um golpe na Venezuela e uma eleição fraudada, mas critica o [sic] golpe do 8 de janeiro. Defender a democracia exige mais do que discurso. É necessário passar à prática.”
Durante o primeiro debate para a Prefeitura de Porto Alegre, organizado pela rádio Gaúcha e o jornal Zero Hora, a candidata do Partido dos Trabalhadores (PT), Maria do Rosário, evitou se posicionar sobre o regime do ditador Nicolás Maduro. “Defendo a democracia, mas não quero… pic.twitter.com/PULE8x52kE
— Revista Oeste (@revistaoeste) August 7, 2024
Oposição de Maduro foi convocada por tribunal da Venezuela
Enquanto isso, na Venezuela, a presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Caryslia Rodríguez, convocou o opositor Edmundo González e representantes da oposição para comparecer ao tribunal nesta quarta-feira, 7. Eles devem apresentar documentos relativos às eleições e responder a uma entrevista.
Caso Edmundo González não compareça, ele estará sujeito às “consequências previstas na regulamentação em vigor”, segundo Caryslia.
González e outros candidatos já haviam sido convocados para uma audiência em 2 de agosto para assinar o termo de aceitação do resultado divulgado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que declarou Maduro vencedor da eleição.
Leia também: “Justiça rejeita recurso de Maria do Rosário e arquiva em definitivo ação contra Bolsonaro”
As convocações acontecem em meio a ameaças de prisão feitas pelo regime de Maduro contra Edmundo González e María Corina Machado, líder da oposição na Venezuela.
Percebe-se que covardia é contagioso, falsos líderes venezuelanos copiando as falcatruas de seus comparsas brasileiros.
Só cidadão sem cérebro votará nesse traste.
Como td petista apoia a ditadura de Maduro. Fora.
Maria, a louca do sul!