Embarcações que transportavam migrantes naufragaram na costa da Tunísia neste domingo, 26. Ao menos 29 pessoas morreram. De acordo com a Guarda Costeira, mais de 80 barcos com imigrantes ilegais foram detidos nesta semana.
Autoridades locais confirmaram que 11 corpos foram resgatados no litoral da cidade de Mádia, na costa oriental da Tunísia. Conforme os agentes de segurança da região, houve um aumento significativo de embarcações saindo da Tunísia rumo à Itália nas semanas recentes.
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Desde quarta-feira 22, mais de 3 mil migrantes foram detidos tentando entrar de maneira irregular na Europa. A maioria deles é de países da África subsaariana.
Ao todo, o Centro de Acolhimento de Imbricola, que recebe pessoas vulneráveis de outros países, tem quase 2,5 mil alojados. A capacidade do local é de apenas 400 vagas.
Autoridades locais estão trabalhando para transferir os desabrigados para outras cidades italianas, mas o alto fluxo de imigrantes impede uma resolução efetiva. No sábado 25, foram transferidos 128 estrangeiros para Pozzallo e 180 para Porto Empedocle.
Imigrantes ilegais são um problema terrível para os direitos humanos universais, humanitariamente falando. São economicamente um desastre para os pagadores de impostos do país invadido. Se faz necessária uma regra básica para tais ilegais. Uma obrigação de trabalho em lavouras, ou como lixeiros, ou outra ocupação simples onde não iriam onerar tanto aos países invadidos. E também de um compromisso com o estado para assimilarem a cultura e lei do país e não incomodarem aos cidadãos. E não poderiam ser cidadãos, apenas imigrantes aceitos legalmente, porém sob àquela condição.