A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, desistiu da estratégia da “covid zero”, que prometia eliminar completamente a presença do coronavírus no país. A partir de agora, a Nova Zelândia irá “conviver com o vírus”, mantendo as taxas de transmissão sob controle, como faz a maioria dos países.
Segundo Ardern, a ideia foi ambiciosa demais. “É claro que um longo período de restrições pesadas não nos levou a zero casos, mas a tentativa de eliminação foi importante, porque não tínhamos vacinação”, declarou Ardern, na segunda-feira 4. “Mas agora temos. Assim, podemos começar a mudar as coisas.”
O que muda
A primeira-ministra vai correr contra o tempo para adquirir vacinas anticovid-19. A Nova Zelândia é um dos países com baixa taxa de cobertura vacinal, visto que a compra de imunizantes não era uma das prioridades de Ardern. Além disso, espera-se que as restrições mais duras que ainda persistem em algumas cidades sejam flexibilizadas, como em Auckland.
“Com esse surto e com a Delta, o retorno a zero é incrivelmente difícil”, disse a governante. “Essa é uma mudança que faríamos ao longo do tempo, e o surto da Delta acelerou a transição. As vacinas vão apoiar a nova política”, disse Ardern, ao mencionar que o objetivo do governo é vacinar 80% da população até o fim deste mês.
Contexto
Em 2020, o governo federal adotou quarentenas rígidas e o isolamento social na Nova Zelândia na tentativa de erradicar o patógeno. Favorecido pelas características geográficas, o país conseguiu bons resultados no enfrentamento da pandemia — apenas 27 pessoas morreram de covid desde o primeiro caso.
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Esse pessoal com falta de vitamina D, ficaram seriamente afetados do cérebro. Eu que pensava que eram inteligentes por conta de um bom ensino, não passam de um bando de idiotas metidos.
Eu fico abismado quando governantes não agem com serenidade, transformando um vírus de quinta categoria em carrasco do Mundo. Fácil identificação, com tratamento possível e barato, com possibilidade de vacina, cuidados especiais com comorbidades conhecidas.
Recuou do erro e da tirania que fez sua população passar com os confinamentos em um país já separado naturalmente da “civilizacao”. Em resumo : Só quis aparecer.