A líder do partido de direita “Alternativa para a Alemanha” (AfD, na sigla em alemão), Alice Weidel, pediu nesta segunda-feira, 22, a organização de um referendo para decidir se Alemanha deverá permanecer na União Europeia.
Essa é a primeira vez que o pedido de saída da Alemanha da União Europeia (UE) é realizado abertamente por uma liderança da AfD.
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Em uma entrevista ao jornal britânico “Financial Times” do seu gabinete com vista para o Bundestag, Weidel afirmou que a decisão britânica de deixar o bloco europeu foi “absolutamente correta”.
Brexit é modelo para Alemanha, diz líder da AfD
A líder da AfD se disse convencida de que o Brexit representa “um modelo para a Alemanha”, e que prova como “uma decisão soberana pode ser tomada”.
Weidel explicou como, em primeiro lugar, após as eleições a AfD tentará “reformar a UE” e eliminar o “déficit democrático” limitando os poderes da Comissão Europeia, que considera como “um executivo não eleito”.
Contudo, se isso for impossível, será necessário um referendo para decidir se a Alemanha permanecerá ou não na União Europeia (UE).
De acordo com uma pesquisa de opinião realizada pelo Konrad Adenauer Stiftung,uma fundação ligada ao partido de centro-direita União Cristão-Democrata (CDU), apenas 10% dos alemães pensam em sair da União Europeia.
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E mesmo dentro da AfD, deixar a UE é uma opinião minoritária: apenas 45% dos seus eleitores votariam sim num hipotético referendo.
A AfD pretende se tornar o segundo maior partido político da Alemanha nas próximas eleições europeias, superando o Partido Social-Democrata (SPD) do chanceler Olaf Scholz, assim como o Partido Verde.
Caso consiga obter esse resultado histórico, a AfD levaria pela primeira vez dentro do debate público alemão uma forte voz de dissidência ao europeísmo dos alemães.
Além das eleições europeias, previstas para o primeiro semestre do ano, em setembro estão agendadas outras três eleições em estados da antiga Alemanha Oriental (Brandemburgo, Saxónia, Turíngia) onde a AfD deveria se tornar o primeiro partido.
Os países, nós via eles, delegamos poderes excessivos a órgãos de domínio estrangeiro e não escolhidos por nós.
A ideia da EU, e do que a ONU se tornou, tanto como de Davos, Clube de Paris, etc…, é parte da antiga presunção iluminista com forte apelo aos desejos de poder das famílias mais ricas do mundo para um único estado e uma única moeda, com o poder central, obviamente, sob seus comandos.
E é assim que vêm manipulam a todos nós; é o que John Lennon plantou em “Image”.
O que há de mal nisso? Muitas coisas!
O que há de bom nisso? Muitas coisas!
Certamente, é necessária muita discussão ampla, geral e irrestrita.
Mas como, com mais da metade de nós na ignorância e/ou na alienação, quais facilitadores, quem organizaria, …?
Daí porque dei razão ao Reino Unido e dou a essa ideia.