A dipirona é um medicamento amplamente comercializado no Brasil, mas proibida nos Estados Unidos e em parte da Europa. Criado em 1920, o produto ajuda a aliviar a febre e a dor.
Mais de 215 milhões de doses da dipirona foram comercializados no país em 2022, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Em outras partes do mundo, no entanto, a realidade é diferente. Em lugares como os Estados Unidos e uma parcela da União Europeia, o medicamento está proibido há décadas.
Por trás do veto da dipirona nesses lugares está uma controvérsia sobre um possível efeito colateral da medicação: a agranulocitose, responável por provocar uma alteração no sangue.
A doença pode ser potencialmente fatal, porque provoca uma queda na quantidade de alguns tipos de células de defesa.
E o uso da dipirona no Brasil?
Em 2001, a Anvisa realizou um evento chamado “Painel Internacional de Avaliação de Segurança da Dipirona”, em que foram convidados especialistas brasileiros e estrangeiros.
De acordo com a Anvisa, o objetivo do painel foi a promoção de amplo esclarecimento sobre os aspectos de segurança da dipirona.
Para explicar o motivo pelo qual o remédio não foi proibido no país, a agência regulatória brasileira, por meio de uma nota enviada à BBC News Brasil, informou que o uso do medicamento não apresentou altos riscos.
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“As conclusões do referido painel foram que há consenso de que a eficácia da dipirona como analgésico e antitérmico é inquestionável e que os riscos atribuídos à sua utilização em nossa população são baixos e similares que o de outros analgésicos disponíveis no mercado”.
Sempre tomei dipirona pois o efeito do paracetamol não era eficiente para mim. Tenho 79 anos e, se há algum problema na minha corrente sanguínea, provavelmente só vou saber depois que morrer. Os laboratórios ganham rios de dinheiro fazendo o povo como cobaia… Vejam as vacinas que muitos foram obrigados a tomar e houve muitas sequelas que ninguém explica. E os laboratórios “lavam as mãos”. ESTAMOS NAS MÃOS DA ANVISA E DOS LABORATÓRIOS.
Dipirona era da alemã Hoescht (Novalgina), concorrente do Paracetamol (Tylenol) da americana Johson&Johnson o qual tem perfil muito mais perigoso devido a toxicidade hepática, muito mais frequente de se encontrar do que a agrunolocitose atribuída à dipirona. Por questões de mercado, Estados Unidos baniram dipirona, favorecendo assim o produto de uma empresa americana.
É tudo questão de mercado. A indústria farmacêutica está se lixando para o consumidor.
Por lá, eles preferem vender oxicodona para poder viciar o povo mais rápido