O primeiro dia do mandato do presidente da Bolívia, Luis Arce, foi marcado por protestos pelas ruas do país na segunda-feira 8, de acordo com a agência de notícias Associated Press.
Na Assembleia Legislativa Plurinacional, uma discussão entre governistas e opositores marcou o primeiro pronunciamento do chefe do Executivo.
“Vivemos tempos de incerteza e de profunda crise como resultado do colapso da ordem constitucional que se transformou em massacres, mas voltamos à estabilidade e ao caminho do crescimento”, declarou Arce.
Em Santa Cruz, a cidade mais populosa do país, protestos tomaram ruas e avenidas. Houve confronto entre manifestantes contrários e favoráveis a Arce. Cento e vinte pessoas foram detidas, informou o jornal boliviano LaRazón.
Também na segunda-feira, sindicatos de transporte e comércio entraram em greve. O grupo se manifestou contra a Lei de Lucros Ilícitos, projeto que pode abrir brechas para que o governo investigue o patrimônio de cidadãos sem mandado judicial.
Ao chegar ao poder, Arce pretendia superar a crise política de 2019, quando eleições consideradas fraudulentas levaram à renúncia do então presidente Evo Morales. Ex-ministro da Economia de Morales, Arce era considerado o “cérebro” do milagre econômico no país.
A oposição acusa Arce de ter reativado a polarização política à sombra de Morales, líder do Movimento pelo Socialismo, com a perseguição judicial de oponentes e a prisão de mais de 50 políticos, policiais e militares que lideraram os protestos de 2019.
Com Lula e imorales fazendo propaganda de coca para o mundo todo. Aparece dinheiro dos otários
Vendendo cocaína pro mundo inteiro, qualquer um faz milagre econômico.