A revista britânica The Economist, ao contrário de outros representantes da “grande imprensa”, aparentemente descobriu que as forças de esquerda podem ser muito perigosas. A matéria de capa de sua última edição tem como chamada The treat from the illiberal left. Em tradução livre, “a ameaça da esquerda autoritária”.
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A Economist diz que nos últimos 250 anos “o liberalismo clássico ajudou a trazer progresso sem paralelo”. Mas que agora está passando por um teste difícil. Como não podia deixar, garante que o maior perigo nos EUA parte da “direita trumpiana”. Mas reconhece o perigo de uma esquerda autoritária que é elitista, “sente horror à insegurança e é obcecada com a visão estreita de trazer justiça para grupos identitários oprimidos”. Os liberais clássicos, segundo a revista, acham que o progresso deve ser espontâneo, com crescimento a partir de baixo e sem autoritarismo”.
Já a esquerda considera que o direito de palavra dos “privilegiados e reacionários” deve ser calado através de um sistema de “vitimismo de casta”. Quem não concorda com eles devem ser punidos com cancelamentos e cortes financeiros. A Economist lembra a frase do economista Milton Friedman, segundo a qual “a sociedade que coloca a igualdade acima da liberdade vai acabar sem nenhuma das duas”.
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“Só liberais apreciam a diversidade em toda as suas formas e como fazer dela uma força”, conclui The Economist. “Liberais clássicos devem redescobrir seu espírito de luta. Devem combater os brigões e canceladores. O liberalismo ainda é o melhor motor para o progresso igualitário. Liberais devem ter a coragem de dizer isso”.
Se os conservadores não se unirem em um concílio, para deliberarem sobre os limites tangíveis dos globalistas de plantão, signatários dessa nova ordem mundial que para ser implantada, utilizam todo o tipo de marginalia do mundo, SÓ O POVO BRASILEIRO E O MESSIAS NÃO SERÃO SUFICIENTES PARA EXTIRPA-LOS DO MUNDO CIVILIZADO.