O bombardeio russo atingiu uma maternidade na cidade de Maripoul, próxima do Mar de Azov e a quase 800 quilômetros de Kiev, capital da Ucrânia. Pavlo Kyrylenko, chefe da administração regional militar, divulgou o ataque em seu Facebook nesta quarta-feira, 2. A informação foi repercutida pela Ukrinform, agência estatal de notícias da Ucrânia
“Mariupol foi bombardeada durante toda a noite, principalmente em áreas residenciais, onde não há infraestrutura militar”, escreveu Kyrylenko. “Uma maternidade na margem esquerda foi atingida. Estamos verificando informações sobre as vítimas e os danos.”
A Ucrânia resiste à invasão russa, que teve início em 24 de fevereiro. As imagens da agressão mostram alvos civis sendo atingidos pela Forças Armadas russas desde o primeiro dia de conflito.
No sábado 26, o governo ucraniano divulgou que quase 200 civis já haviam sido mortos, sendo três crianças. A escalada de violência levou o presidente ucraniano a anunciar no domingo 29 que abriria uma denúncia contra a Rússia no Tribunal de Haia.
A União Europeia (UE) deve apoiar a demanda ucraniana na Corte, de acordo com o que disse Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu (PE), na terça-feira 1º.
“Vamos apoiar a jurisdição do Tribunal de Haia para investigar crimes de guerra na Ucrânia e para responsabilizar o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko”, afirmou Roberta, ao abrir a sessão plenária extraordinária do PE ontem. Em sua opinião, o bloco está “diante de uma ameaça existencial à Europa que conhecemos”.
Leia também: “A Ucrânia balança o mundo”, reportagem publicada na Edição 101 da Revista Oeste
Desde quando comunista se preocupa com vidas?
Esta escalada ditatorial e terrorista tem de ter FIM.