A fim de agilizar a aprovação de três matérias importes para o governo, alguns deputados federais começam os trabalhos na noite deste domingo, 2. Às 20 horas, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), convocou uma reunião de líderes na Residência Oficial para definir os encaminhamentos das bancadas.
Lira pautou para a segunda-feira 3 as seguintes matérias: arcabouço fiscal, reforma tributária e o projeto de lei (PL) que retoma o chamado “voto de qualidade” nos julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
Depois de uma semana de home office, os parlamentares iniciam a semana logo cedo em Brasília. Para garantir mais agilidade no momento de aprovação, Lira ainda cancelou todas as comissões permanentes e temporárias — ainda não há uma previsão sobre as sessões das CPIs.
O deputado alagoano quer pautar as propostas com a certeza de que vai aprová-las. O Congresso Nacional tem mais duas semanas de trabalho intenso, pois, entre 17 de julho e 1° de agosto, os parlamentares entraram em recesso.
A CPMI do 8 de janeiro, contudo, deve acontecer normalmente na terça-feira 4. O colegiado vai ouvir o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Cid deverá explicar aos parlamentares o teor das mensagens que trocou com o coronel Jean Lawand Júnior. Nas conversas, Lawand insistia para que Mauro Cid convencesse o então presidente a decretar uma intervenção militar ou estado de sítio no Brasil.
Além disso, o tenente-coronel vai ter que explicar à comissão o motivo de ter reunido documentos para dar suporte a uma intervenção federal.
No Senado, a CPI das ONGs se reúne na terça-feira para colher três depoimentos: a liderança indígena Luciene Kujãesage Kayabi; o Miguel dos Santos Correa; Marcelo Norkey Duarte Pereira, conselheiro da área de prestação ambiental triunfo do Xingu, no Pará.
Leia também: “Arthur Lira no olho do furacão”, reportagem publicada na Edição 171 da Revista Oeste.
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