O procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, indicado por Lula para Procuradoria-Geral da República (PGR), participou de dois encontros, na manhã desta quarta-feira, 29, no Senado.
Inicialmente, Gonet se reuniu com o presidente em exercício da Casa, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Depois, se encontrou com o líder do PSD, Otto Alencar (BA). O PSD é a maior bancada da Casa.
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Mais tarde, Gonet deve retornar ao Senado, onde deve ir ao gabinete do líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), relator de sua indicação. A sabatina do indicado à PGR está marcada para acontecer em 13 de dezembro, mas pode ser adiantada.
Como mostrou Oeste, há um embate entre o governo e a oposição em torno do ministro da Justiça e de Segurança Pública, Flávio Dino, indicado ao Supremo Tribunal Federal, por outro lado, o nome de Gonet não deve enfrentar tantas dificuldades no Senado.
Ex-sócio do ministro Gilmar Mendes no Instituto Brasileiro de Direito e Pesquisa (IDP), Gonet é visto como um nome que não é ligado diretamente ao PT. A sabatina de ambos acontecerá em 13 de dezembro.
A única pergunta incomôda que Gonet deve ouvir durante a sabatina é em relação ao IDP. Contudo, ele deve se defender dizendo que já vendeu sua parte no negócio antes mesmo de o ex-presidente Jair Bolsonaro ser eleito. Desse modo, há muito tempo, ele seria apenas amigo de Gilmar.
Principal partido de oposição, o PL, por exemplo, deve liberar a bancada na indicação de Gonet. A oposição não teria tanta resistência com o nome do indicado à PGR, diferentemente do que ocorre com Dino.
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