Durante a sabatina de Cristiano Zanin, advogado do presidente Lula, no Senado, ele disse que, caso se torne ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), não vai julgar os processos em que atuou como advogado. Zanin foi interpelado por duas vezes sobre o tema: pelos senadores Sergio Moro (União Brasil-PR) e Alessandro Vieira (PSDB-SE).
“Em todos os processos que atuei como advogado, seja qual for a parte, não poderei, como ministro, julgar esses processos no STF”, disse Zanin. “Afinal, existe uma lei que impede aquele que funcionou na causa, em qualquer posição, de vir a julgar essa causa. Isso é claro para mim. Vou seguir isso.”
Moro foi mais específico em seu questionamento, citando os casos da Operação Lava Jato — em que Zanin defendeu o petista. O senador perguntou se o advogado atuou na defesa de outros suspeitos na Lava Jato e que, nesse caso, se ele se afastaria do STF quando a operação fosse pautada.
Zanin respondeu, contudo, que apenas o fato de um processo levar o nome da Lava Jato não o impede de atuar no caso.
“Com relação à suspeição, as regras objetivas podem ser tratadas e enfrentadas”, explicou. “Nos processos que funcionei como advogado, não poderei julgar. Mas questões futuras preciso analisar os autos. O fato do processo ter a etiqueta com o nome ‘Lava Jato’ não pode caracterizar impedimento. Isso não é um critério para o controle jurídico. Vamos analisar cada conteúdo.”
Relação de Zanin com Lula
Sobre a relação próxima com o presidente da República, o advogado declarou que isso não vai impedir sua atuação no STF e que será subordinado apenas à Constituição.
“Minha relação com Lula se estabeleceu ao longo do tempo, não fui padrinho do presidente, mas prezo muito pela nossa relação”, explicou. “Neste ano, a única vez em que estive com Lula foi quando fui convidado para ser indicado ao STF.”
A sabatina de Zanin na Comissão de Constituição e Justiça começou às 10 horas de hoje. Ele precisa de 41 votos para que seu nome seja levado ao plenário do Senado. O leitor pode assistir ao vivo à sessão neste link.
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Exército não deve se opor à ‘Comissão de Mortos’ de 64 proposta pelo governo Lula 
Fiquei tranquilo . Dá pra confiar . É da família, mas não isso quer dizer nada . Na hora certa vai interpretar a Constituição . Se houver um processo que o relacione com réu, declinará seu voto , não é um barata . Jurídico imparcial , herói dos inocentados . Viva ele!!!!
Mais uma tragédia brasileira.
Haja cinismo e cara de pau!
Este coiso, julgando ou não os processos que ele atuou pra lula, não faz diferença.
Com o voto dele o placar seria com certeza, no mínimo, 9X2. Sem o voto dele, será de pelo menos, 8X2.
Existem outros questionamentos, afinal ele não passa de um advogado, só .
O stf, virou a casa da mãe joana……
Algum Senador perguntou ao sabatinado o porquê de um advogado declinar de 1 milhão de honorários mensais para receber, em comparação, míseros 34 mil merrecas do STF? Estão querendo enganar alguém? Bando de canalhas.
E ainda tem a pachorra de falar que não vai julgar casos onde FOI parte atuante… Isso não interesa… o que interessa são os próximos processos contra o Molusco e seu CuPinXas….
“Quem quer galinha não diz “xô”…
Agora, igualmente aos outros, desesperado pela aprovação, diz tudo que os bobocas senadores querem ouvir de perguntas infantis, pré-programadas ou sem nexo. Togado, com a chibata na mão, interpretará a Constituição ao modo particular. Apenas desmiolados acreditam em suas palavras.
E daí? Está no meio, está em casa e todos os outros são serviçais do luladrão. Mas assim mesmo, duvido. Essa gente não tem palavra. Não se negocia com bandido nem terroristas.