A Polícia Federal (PF) realizou uma operação de busca e apreensão em imóveis de Brasília (DF) e do Recife (PE) que pertentem a Rodrigo Falcão, ex-chefe de gabinete do ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em meio a documentos, a PF encontrou a comprovante de compra de um Rolex, no valor de R$ 106 mil, em dinheiro vivo.
O salário bruto mensal do assessor é de R$ 15 mil. Ele é investigado em inquérito sobre venda de sentenças no STJ.
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Em um apartamento de luxo na capital pernambucana, os agentes encontraram três caixas da marca Rolex, mas que estavam sem os relógios. As caixas continham cartões de garantia e recibos de compra, o que revela que pelo menos uma das aquisições foi feita em à vista.
“Chama atenção o fato de que o pagamento foi realizado em dinheiro, conforme consta o cupom fiscal”, disse a PF.
Outro recibo mostrava a aquisição de um segundo relógio por R$ 160 mil, sendo R$ 100 mil pagos à vista e o restante em uma parcela de R$ 60 mil.
Além dos itens da Rolex, a investigação encontrou pingentes da marca Kate Spade New York e uma caneta Mont Blanc, avaliados entre R$ 2 mil e R$ 3 mil, em média. A Polícia Federal destacou que o padrão de vida do investigado não corresponde aos rendimentos declarados, o que reforça a tese de atividades ilícitas por meio do assessor.
Mensagens suspeitas de assessor de ministro de STJ
As investigações ganharam força quando o nome de Rodrigo Falcão surgiu em mensagens do lobista Andreson de Oliveira Gonçalves. Elas insinuavam a possibilidade de o assessor influenciar decisões judiciais no STJ.
Até o momento, a polícia não encontrou diálogos diretos entre Falcão e o lobista, de acordo com informações do portal UOL. Entretanto, a análise de extratos bancários do assessor revelou que o ministro fez sete transferências mensais para a sua conta, totalizando R$ 140 mil.
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Og Fernandes justificou, ainda conforme o UOL, que essas transferências eram legais, destinadas a cobrir despesas como contas e salários. A Polícia Federal destacou a necessidade de uma investigação mais aprofundada dessas transações para esclarecer suas finalidades.
Investigação de venda de decisões judiciais
Esse caso faz parte de uma investigação mais ampla sobre a suposta venda de decisões judiciais nos gabinetes de três ministros do STJ. As investigações começaram depois do assassinato do advogado Roberto Zampieri.
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O celular de Zampieri continha indícios de que decisões judiciais estavam sendo comercializadas. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ao tomar conhecimento do material, solicitou à Polícia Federal que conduzisse uma investigação detalhada sobre o caso.
Situação judicial do lobista Andreson
O lobista seria o operador do esquema de corrupção, que abrangia o STJ e tribunais estaduais. Ele foi alvo de prisão preventiva sob suspeita de corrupção.
A defesa de Gonçalves argumentou que as provas contra ele foram obtidas ilegalmente. No entanto, autoridades judiciais recusaram o pedido de anulação das provas, mantendo sua prisão.
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. e haja rôlex no reverso deste suijeito …
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Do STF para baixo, STJ, STE e demais instâncias, LAMENTAVELMENTE estão contaminadas pela corrupção. Para não perder muito tempo, comecemos com o exemplo maior. Quanto ($$$) podemos deduzir que custaram as mudanças de opinião sobre a Lava Jato por Gilmar Mendes, Barroso, C. Lucia, etc. Toffoli e Fachin não incluo porque fazem parte quadrilha. Sempre estiveram a favor, esperando a oportunidade de agir. O Fachin, de forma vergonhosa (mas criativa e descarada) livrou o seu patrão e ladrão mor da cadeia. Desnecessário falar que cagou em cima das cabeças de mais de 12 juízes, inclusive de decisões do próprio STF. Para disfarçar, o Toffoli até deu uma de ser contra Lula. Agora livrou a cara de todos os canalhas, seus cumpanheiru bandidos da quadrilha. Moraes é um amoral e me recuso a incluí-lo porque se for para inclui-lo na Lava Jato temos de incluir em TODAS as bandalheiras do STF.
Ah se as paredes do judiciário falassem…
Lamentavelmente, o mal exemplo que veio do STF, seu irmão mais velho, acabou contaminando este tribunal infraconstitucional, criado em 1989, e que no inicio era composto pelos melhores quadros juridicos de nosso pais, dignos , probos e reconhecida competencia.
Imagina só , se o assessor tinha 106 mil em dinheiro vivo pra comprar esse brinquedinho, o que não rola de grana nesse gabinete….
A roubalheira do judiciário em Brasília é geral e ninguém faz nada