O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou nesta segunda-feira, 23, a realização de uma inspeção extraordinária nos gabinetes de sete desembargadores e de uma juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), suspeitos de integrar um esquema de corrupção.
O procedimento foi autorizado pela ministra Maria Thereza de Assis Moura, corregedora nacional de Justiça. A medida atinge os gabinetes de Adriano Celso Guimarães, Cherubin Helcias Schwartz Junior, Guaraci Campos Vianna, Helda Lima Meireles, José Carlos Maldonado de Carvalho, Marcos Alcino de Azevedo Torres e Mario Guimarães Neto e Roseli Nalin.
Em abril de 2020, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o afastamento por 90 dias do desembargador Mário Guimarães Neto, alvo da Operação Voto Vencido. O desembargador foi acusado de ter recebido R$ 6 milhões, por meio de sua mulher, para atuar em um processo de interesse da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Rio (Fetranspor).
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