O presidente Jair Bolsonaro voltou a fazer críticas a decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF) e se solidarizou publicamente com o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), que passou meses preso por decisão do ministro Alexandre de Moraes.
Ao participar de um evento em Brasília que contou com a presença de Silveira na plateia, o presidente da República fez menção ao episódio.
“Temos aqui um parlamentar que ficou sete meses preso. Se coloquem no lugar dele”, disse Bolsonaro durante uma cerimônia para marcar o Dia Internacional Contra a Corrupção. “Eu não entendo um parlamentar ficar preso por sete meses. Se errou, como todos nós podemos errar, jamais a pena seria para isso.”
O presidente voltou a criticar o STF, mas ponderou que não pode tomar “medidas extremadas”, como alguns de seus apoiadores chegaram a defender durante as celebrações pelo Sete de Setembro.
“Doeu no meu coração ver um colega preso? Doeu. Mas o que fazer? Será que queriam que eu tomasse medidas extremadas?”, indagou Bolsonaro. “Como é que ficaria o Brasil perante o mundo? Possíveis barreiras comerciais, problemas internos”, completou.
Perseguido político
Apesar de ter deixado a prisão, Daniel Silveira continua sendo alvo de decisões de Moraes. O magistrado proibiu o parlamentar de conceder entrevistas — o que, segundo a defesa do deputado, configura censura prévia.
Moraes já havia rechaçado um pedido apresentado pelo advogado de Silveira, Paulo César Rodrigues Faria, e manteve a decisão que impede o político de participar do programa Direto ao Ponto, da rádio Jovem Pan. A proibição viola o “inegável direito à liberdade de expressão”, segundo a defesa.
Os advogados de Silveira já entraram com novo recurso.
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Ativismo judicial, perseguição aos conservadores, com apoio dos blogueiros da esquerda a midiazinha tradicional esquerdopata e falida que será calada se o bandido de estimação deles for colocado lá.
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Doeu no coração dos familiares do deputado. O presidente fanfarrão cagou e andou, ou melhor, está cagando e andando pros seus defensores.
Doeu no coração? É mesmo? Pois é…fazer o que, não é?