Em artigo publicado na Edição 135 da Revista Oeste, Roberto Motta escreve sobre a derrocada do Novo. Toda a saga da criação do partido, e a história de muitos de seus personagens, está contada no livro Os Inocentes do Leblon, escrito pelo colunista de Oeste.
Leia um trecho
“Morei nos Estados Unidos de 1989 a 1994, e voltei encantado com o que vi. Havia um contraste enorme entre a prosperidade e a segurança da vida do norte-americano médio e a incerteza, as dificuldades e a insegurança da vida do brasileiro. Minha tentativa de encontrar uma explicação para isso me levou a várias atividades e, finalmente, ao louco projeto de criar um partido político ‘sem políticos profissionais’.
Tinha tudo para dar errado — mas, de alguma forma, deu certo. Inacreditavelmente, depois de dezenas de reuniões, centenas de palestras e 500 mil assinaturas coletadas, o partido foi formalmente criado, em 2015, e batizado de Partido Novo. Toda a saga da concepção e criação do partido — e a história de muitos de seus personagens — está contada no meu livro Os Inocentes do Leblon, publicado em 2021.
Mas, como eu ia dizendo, a pior política acontece dentro dos partidos. A mistura de poder e celebridade tem efeito tóxico sobre algumas pessoas. Vi esse processo acontecer dentro do partido que ajudei a criar, e acontecer com pessoas que eu conhecia havia décadas. De repente, o projeto idealista e abnegado se metamorfoseou em um projeto pessoal de poder que não admitia alternativa ou dissensão. Em junho de 2016 deixei o partido, depois de ser publicamente atacado, difamado e acusado de estar traindo os ideais do Novo em nome de um projeto pessoal de poder.
Eu ainda não conhecia aquela famosa frase: acuse-os do que você faz, chame-os do que você é.”
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Revista Oeste
A Edição 135 da Revista Oeste vai além do texto de Roberto Motta. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J.R. Guzzo, Augusto Nunes e Edilson Salgueiro, Ana Paula Henkel, Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino, Ives Gandra Martins, Flavio Morgenstern, Flávio Gordon, Bruno Meyer, Evaristo de Miranda, Dagomir Marquezi e Ricardo Barros.
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Acho dificíl. O Amoedo foi expulso
É , co ecei a frequentar reunião pois também queria mudanças nos partidos e o NOVO nos mostrava isso convencia um grupo e em 2016, vinha ao RIO , para participar e me empolguei sendo da área da EDUCACAO, quando vi a CANDIDATA CARMEM-Prof. da FGV com experiência relatada e a garra necessaria, talvez tivesse que ter um vice forte, mais resolvemos trabalhar por ela e pelo NOVO com toda sua dificuldade conciliar casa filhos, marido e agora NOVO aceitou a candidatura , mais também vivência a derrocada.
Resiliência e persistência.
Meias verdades!
O Brasileiro é um povo muito dissimulado…e tem um viés muito acentuado em puxar a SUA “sardinha para a brasa mais forte….nem que tenha de dar cotoveladas/mentirsobre as outras”.
Participei em 2012 no hotel Blue Tree, as 19 horas na região da Rua Amaury SP.
Lá a embrionária organização enfrentava problemas para conseguir assinaturas, pois estávamos numa época de total ojeriza com qualquer coisa que envolvesse politica.
O esgotamento do sistema socialista no Brasil (30 anos de corrupção e enganação)
O discurso era lindo e o estatuto mais ainda.
Após Cristhian Lobauer falar pedi a palavra e disse em alto e bom som aos cerca de 20-30 presentes (SIM..era bem pequeno o grupo e já tinham cerca de 3-4 anos de existência tentando . ERA MAIS PEQUENO AINDA OS VERDADEIRAMENTE INTERESADOS em coletar as assinaturas nas RUAS.
Os tais “fundadores”….kkkkkk .. ERAM os tais do conceito basilar da cultura brasileira do Casa Grande Senzala.
Dos 30 que iam nas reuniões…EFETIVAMENTE SÓ 15 IAM ÀS RUAS COLETAR assinaturas e DAR VISIBILIDADE ao NOVO30.
Intitui o conceito vencedor dos Balões de gás…que fez as crianças “levarem seus papais” para conhecer o Novo30….
A primeira Ação de RUA V30 foi no MASP SP..paguei do meu bolso mil reais (na época) para fabricar balões, lapis de cores, desenhos para pintar com temas patrióticos.
APARECERAM 3-4 no horário combinado ..10 horas da manhã.. EU, Roberto Paiva, Pierre e Isabel Barcellos, Leão
o conceito V30
“Eu ODEIO o PT…sempre odiei…MAS Tenho verdadeira ojeriza, ASCO MESMO, pelo modo de ser dos tucanos PSDB, e noto pelos presentes aqui que tem muitos deles. No meu conceito e vivencia dentro do PSDB, os Tucanos são os priminhos passivos dos PTrallhas”. Eu ajudo a tirar do papel, mas não tolero TUCANOS dentro da organização, pois são intrinsicamente TRAIDORES.
Foi isso que disse.
e….FUI TRAIDO!
Foi o que falei
Contabilidade do NOVO30
Com a empresa contratada para coletar assinaturas…conseguiu-se em 2 anos menos de 100 mil assinaturas, muitas INVALIDAS/falseadas, o que rendeu ao João uma ida à PF dar esclarecimentos.
Com a instituição “Ações de Rua Novo30” em 2 anos coletamos 1 milhão de assinaturas e foram confirmadas 500 mil assinaturas VÁLIDAS.
totalmente voluntária. foram 456 EFETIVOS VOLUNTÁRIOS no Brasil, maioria em SAMPA e sendo somente2-3 “fundadores” que compareciam nessas atividades e que ficavam mais de 2 horas…iam só para tirar fotos.
Começou o padrão PSDB de serem.
Menção honrosa eu faço ao Cláudio BARRA de Brasilia que conseguiu bastante assinaturas no DF, pois tem população muito mais politizada em virtude de ser capital federal e alto fluxo de politicos
Papo de buteco,;”Sou solidário até resolver o MEU problema e meus ideais”. Isto é cultural, qualquer compromisso de fidelidade fica abalado quando não tem princípios de honestidade e caráter nos membros. Uma vez que temos que crescer e aceitar novas “cabeças”. Em empresa privada pode se guiar seu ideal com demissão do membro fora do padrão mas em sociedade é muito difícil. Veja em clubes condôminos etc. Muitos querem mandar, por regras pra outros mas, pra mim não.
Li o livro, recomendo.
O Novo só renascerá após expulsar Amoedo.