A vice-procuradora-geral da República (PGR), Lindôra Araújo, pediu o arquivamento do inquérito que apura suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal (PF). A investigação contra o chefe do Executivo começou em 2020, depois de denúncia do ex-ministro da Justiça Sergio Moro.
Naquele ano, Moro deixou o governo acusando Bolsonaro de pressioná-lo para substituir o então diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, que, inicialmente, seria trocado por Alexandre Ramagem, mas a nomeação foi suspensa pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Na manifestação de 142 páginas, Lindôra argumentou que, depois de “análise criteriosa” das provas colhidas na investigação, não há como atribuir a Bolsonaro ou Moro os supostos crimes. Apesar de ter acusado o presidente, Moro também era alvo do inquérito por calúnia e denunciação caluniosa.
“Os fatos foram exaustivamente apreciados e deles não se extrai lastro probatório mínimo quanto a possíveis materialidades e autorias delitivas”, observou Lindôra, no despacho. “Outrossim, não se vislumbra qualquer outra diligência adicional que possa complementar o arcabouço já existente, que, ao contrário, se revela suficiente, neste momento, para um juízo de atipicidade das condutas e de ausência de justa causa para a persecução penal em juízo.”
Leia também: “Rosa também acha que só a ditadura salva a democracia”, artigo de Augusto Nunes publicado na Edição 130 da Revista Oeste
🤷🏻♀️🤷🏻♀️🤷🏻♀️
SAPIENTIAM AUTEM NON VINCIT MALITIA – “Contra a sabedoria, o mal não prevalece “
O Xandão não desiste – é doença mental mesmo.