O último debate entre os candidatos à Presidência da República nas eleições deste ano terminou de maneira semelhante à verificada na primeira ocasião em que Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontraram: acusações de corrupção de ambos os lados, pedidos de respostas e comparações entre os dois governos.
Em uma de suas primeiras declarações, Bolsonaro perguntou a razão de o petista ter dito, em sua propaganda eleitoral, que o atual chefe do Executivo acabaria com o 13º salário. “Por que ele não diz que mentiu quando falou que eu acabaria com o 13º salário, com as férias e com as horas extras?”, perguntou o presidente. “Vou acabar ou não?” E Lula respondeu: “Só sua consciência sabe”. “Quer continuar falando mentira, fale.”
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Roberto Jefferson também foi assunto no debate. “Jefferson é seu amigo, Lula”, disse Bolsonaro. “Ele pegava grana de você para comprar votos dos deputados dentro da Câmara. Jefferson foi delator, contou tudo. Você assaltava a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e as estatais para comprar apoio parlamentar. Jefferson explodiu seu governo com o Mensalão. Depois veio o Petrolão. Mais de cem pessoas presas.”
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Posteriormente, a liberdade de imprensa tornou-se o foco de discussão. “Você tentou calar a Jovem Pan”, afirmou Bolsonaro, referindo-se a Lula. “A Jovem Pan foi calada por uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, mas quem entrou com uma ação foi seu partido, Lula.” O ex-presidente rebateu: “A Jovem Pan é aquele seu canal de televisão? Os advogados do PT entraram com pedido de isonomia. É de igualdade. É de direito de resposta”. Bolsonaro apostou na tréplica. “Não, entraram com uma ação para que a Jovem Pan não pudesse falar que você não está ‘descondensado’, que você é chefe de organização criminosa. E o Tribunal Superior Eleitoral atendeu ao pedido de sua campanha.”
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Lula também encontrou tempo para elogiar o Programa Mais Médicos, lançado em 2013 pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT). “Foi um dos programas mais exitosos da história deste país”, disse o petista. “Foi elogiado pelo Barack Obama e pelo George Bush.”
Reportagem publicada na Edição 111 da Revista Oeste mostra que ninguém foi tão favorecido pelo Mais Médicos quanto a casta política cubana. Isso porque, segundo o acordo intermediado pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), a ditadura instalada em Cuba tinha o direito de embolsar 70% do salário dos médicos, estimado em R$ 12 mil. Outros 25% ficavam com quem trabalhava de fato, enquanto 5% pertenciam à Opas.
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O meio ambiente também deu as caras no debate promovido pela TV Globo. Apesar de ter criticado a gestão do atual governo na preservação da Amazônia, Lula teve números piores que o verificado na administração Bolsonaro. Reportagem publicada na Edição 130 da Revista Oeste mostra que o petista é medalha de prata em desmatamento: 125 mil quilômetros quadrados, de 2003 a 2010. Ele perde apenas para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que, durante oito anos de governo, verificou 153 mil quilômetros quadrados desmatados no país. Se tiver a oportunidade de concluir dois mandatos e permanecer com a média anual de hoje, Bolsonaro acabará com a medalha de bronze: 90,7 mil quilômetros quadrados de desmatamento.
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Lula é o recordista de queimadas na Amazônia. Entre 2003 e 2010, quando esteve na Presidência da República, o Brasil registrou 2,4 milhões de focos de fogo. Na média mensal, os números ultrapassam a marca de 25 mil. Já Bolsonaro, se continuar com a média dos primeiros 44 meses, chegará ao fim do mandato registrando pouco mais de 780 mil queimadas. A média mensal de cerca de 16 mil prova que há menos focos de fogo na atual administração do que havia na época em que Lula dava as cartas no Planalto. Temer (15,7 mil), FHC (14,6 mil) e Dilma (14,4 mil) completam a lista.
Agora, Bolsonaro e Lula se enfrentam no segundo turno das eleições, marcado para domingo 30. O petista ficou em primeiro lugar, com 48,2% dos votos, enquanto o atual presidente alcançou 43,3% da preferência dos eleitores.
Independente do resultado desta eleição, dois fatos terão que virar realidade: O impeachment e posterior prisão incondicional dos Srs. Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Roberto Barroso. Comprovadamente, desde 2019, estes três advogados (que não são juízes) agiram e atuaram como criminosos. Inadmissivelmente todos estes três bandidos, ditaram regras (prenderam, julgaram), fizeram leis (cabe apenas ao Congresso), impuseram CENSURA, rasgaram e fizeram o diabo com a Constituição. Literalmente, tacaram fogo no país. Causando sérios prejuízos ao Brasil, no âmbito interno e externo.
O salário mínimo não teve condições de ser aumentado porque tivemos uma pandemia, simples assim! Outros países do mundo passaram fome e saquearam supermercados, em tempos de guerra, e a pandemia foi uma guerra, todo mundo sofre e todo mundo tem de contribuir.
Se o governo do Luladrão desmatou 125 mil km e no de Bolsonaro 90 mil então Bolsonaro foi muito melhor, corrijam o texto pessoal da Oeste. Não foram “inferiores” o governo do larápio conforme cita o texto.