Bancada evangélica ajudou a elaborar dossiê contra o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder. Evangélicos disputam indicação para a pasta
Os evangélicos não têm lá muito o que reclamar do governo. Pelo menos é o que acusa o entorno político do secretário de Educação do Paraná, Renato Feder. Interlocutores dizem a Oeste que, por conta da bancada evangélica, ele não assumiu o Ministério da Educação.
O presidente Jair Bolsonaro recebeu de assessores um dossiê que apontava Feder como incompatível com as bandeiras do governo. Entre os pontos elencados destacavam acusações de produção de apostilas que incentivariam a ideologia de gênero na educação paranaense.
Tais suspeitas bloquearam sua nomeação. O ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, e a deputada federal Bia Kicis, vice-líder do governo no Congresso, chegaram a confirmá-lo em publicações no Twitter. O que Oeste apurou, entretanto, é que o dossiê apresentado a Bolsonaro tem a digital da bancada evangélica.
Alguns deputados integrantes da bancada evangélica usaram a influência que ainda têm para barrar a nomeação de Feder. E fizeram por meio do encaminhamento de informações a assessores de Bolsonaro, que compilaram o material para apresentar ao presidente da República.
Se ele apoiava a ideologia de genero, então a bancada evangélica agiu corretamente.
Ser evangélico não deve ser pré requisito pra nada. Feder, até onde se sabe, não está alinhado com a política do governo atual. Não tem espaço.
Na boa, o Feder foi triturado nas redes sociais pelos próprios eleitores de Bolsonaro. Foi um chuva de denúncias contra ele!! Sem condições de indicação.
Pais curitibanos denunciaram sua gestão na secretaria de educação e sua doutrinação esquerdista.
FAZER CAMPANHA CONTRA OS EVANGÉLICOS NÃO DÁ, NÉ?