Autora do projeto de lei (PL) que pune inclusive com prisão quem praticar a “discriminação contra políticos”, a deputada federal Dani Cunha (União Brasil-RJ), filha do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, se manifestou. Em nota divulgada na tarde desta quinta-feira, 15, ela se apresenta como vítima de “divulgações mentirosas” sobre a proposta.
No comunicado, Dani afirma que até veículos de comunicação estão publicando, segundo ela, inverdades sobre o tema. Na noite de quarta-feira, 14, a Câmara aprovou a urgência do projeto de autoria dela. Menos de três horas depois, o plenário da Casa aprovou o texto por 252 a 163 votos. Com a urgência validada anteriormente, o PL não passou por nenhuma comissão.
Dani afirma, por exemplo, que a proposta contou com “diversas alterações” por parte do relator, o deputado Claudio Cajado (PP-BA). Ela não critica, no entanto, as mudanças no texto final que foi para votação. De acordo com a parlamentar, as modificações se fizeram necessárias para chegar ao “consenso”. Apesar da aprovação por ampla maioria na Câmara, o PL será encaminhado para análise do Senado.
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Em seu posicionamento oficial em defesa do projeto que tipifica criminalmente a “discriminação contra políticos”, a filha de Eduardo Cunha elenca oito tópicos:
- O projeto aprovado trata de alteração na lei 13506, que versa sobre as instituições financeiras, visando a tornar obrigatória a abertura e a manutenção de conta bancária, para TODO cidadão, salvo se houver motivação idônea para se negar a abertura de conta ou a sua manutenção;
- O projeto ressalva que não pode ser considerada idônea a motivação, pelo simples fato da pessoa ser politicamente exposta, ou que esteja sob investigação ou sofra ação, sem condenação definitiva;
- O projeto também impede a negativa de crédito à pessoa politicamente exposta ou que esteja sob investigação ou sofra ação, sem condenação definitiva;
- O projeto no seu texto final, estabelece uma única hipótese de crime, que é justamente o de descumprir a lei das instituições financeiras, negando a abertura de conta bancária ou a sua manutenção, bem como acesso a qualquer serviço bancário, incluindo o crédito, somente em razão da pessoa ser politicamente exposta ou estar sob investigação ou sofra ação sem condenação definitiva;
- É absolutamente falacioso a veiculação de que foi aprovada a injúria a políticos ou o descrito na coluna de hoje de Maria Cristina Fernandes do Valor sobre possível descumprimento da lei da ficha limpa, onde a jornalista, literalmente “ viajando na maionese” descreve uma situação política absolutamente criativa e mentirosa;
- No projeto foi também aprovado o estabelecimento de multa diária pelo descumprimento das instituições financeiras das regras estabelecidas;
- É impressionante que narrativas mentirosas se sobreponham ao fato real, onde bastaria a simples leitura do texto para que mentiras não fossem veiculadas, seja por desconhecimento ou até mesmo por má fé; e
- É absolutamente falsa a narrativa sobre qualquer alteração em qualquer política de combate a corrupção ou de lavagem de dinheiro, onde nenhuma das suas normas foi alterada nesse projeto, ficando por conta da má fé de alguns e mero discurso político discriminatório.
Quem é a filha de Eduardo Cunha que propôs lei para punir a ‘discriminação contra políticos’?
Aos 36 anos, a filha de Eduardo Cunha que propôs a criação de uma lei para punir a “discriminação contra políticos” cumpre seu primeiro mandato como deputada federal pelo Rio de Janeiro. Filiada ao União Brasil, partido que surgiu da fusão do PSL com o DEM, ela recebeu 75.810 votos nas eleições gerais de 2022.
Danielle Dytz da Cunha, a Dani Cunha, é publicitária, divorciada e declarou à Justiça Eleitoral ter R$ 2,8 milhões em total de bens. Em 2018, ela já tinha tentado se tornar deputada, mas não conseguiu se eleger — ficou apenas com a suplência de seu partido da época, o MDB.
Leia mais: “O triunfo da indecência”, reportagem de Silvio Navarro publicada na Edição 168 da Revista Oeste
Filha de peixe, peixinho é. Tal pai, tal filha. Está se protegendo e aos comparsas de quadrilha.
Votamos mal, tem gente que quer se manter longe da política, como se isso fosse uma dádiva. Esse é o resultado, um país rico administrado por ladrões que dão migalhas ao povo e recebem milhões de impostos. Agora temos que aguentar e esperar até 2026 para tentar limpar o senado. Vai ser difícil.
Sabendo a sua filiação, não acredito em nenhuma palavra sequer emitida por ela.
Tal pai, tal filha.
Infelizmente a moça não está errada, o erro está em quem votou nela sabendo dos antecedentes políticos do pai. Aliás como recordação pois talvez os demais que aqui escreveram devem desconhecer, mas os eleitores do Estado que votaram na filha do Cunha já elegeram outrora o rinoceronte Cacareco. Se não houver uma conscientização das pessoas ao votar em seus representantes eu confesso de maneira frustrada dos meus anos de vida já avançados , não vejo futuro para a democracia deste País. Nós deveríamos independentemente das ações e benesses ofídicas do governo, procurar dar estudo para nossos filhos e também nos prepararmos para orienta-los pois um povo educado (alfabetizado e instruído) não será dominado.
Esse PL é no mínimo uma ESCÁRNIO com o brasileiro de bem! O BRASIL NÃO É PARA AMADORES!
Pois então que não se vote mais.
A cara lembra a Cristina Ricci com cabelo tingido. As atitudes não posso dizer o que me lembra, ou posso ate mesmo ser vítima dessa imundície de PL.
Como o eleitor não sabe votar, agora não vai poder nem para reclamar.
ERRADO E QUEM VOTOU NELA