Pandemia de covid-19 motivou a decisão da Corte; em 2017, a Polícia Federal encontrou R$ 51 milhões em dinheiro vivo no apartamento do ex-ministro
O Supremo Tribunal Federal julgou procedente um pedido do ex-ministro da Secretaria do Governo Geddel Vieira Lima. Portanto, ele vai cumprir pena domiciliar. O motivo: a pandemia de coronavírus. A decisão da Corte foi tomada na noite de ontem pelo ministro Dias Toffoli.
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“O agravamento do estado de saúde do requerente, com risco real de morte reconhecido, justifica a adoção de medida de urgência para preservar a sua integridade física e psíquica, frente à dignidade da pessoa humana”, argumenta a liminar em favor do ex-ministro.
Geddel será monitorado por uma tornozeleira eletrônica. Ele foi detido em 2017 depois de a Polícia Federal encontrar em um apartamento em Salvador R$ 51 milhões em dinheiro vivo. Distribuída em nove malas, a quantia seria do ex-ministro. Mas ele nega.
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Vale a pena refletir um pouco sobre esse pequeno trecho tirado de um artigo maior de MisesBrasil:
“…Em 1850, o modo dominante de produção era o capitalismo. Marx assim rotulou esse modo de produção. O nome pegou, ainda que o marxismo original esteja culturalmente morto.
Essa posição de Marx ganhou vários defensores exatamente porque ela era puramente econômica/materialista. Marx criou uma teoria que descartava a necessidade de qualquer explicação histórica; no fundo, era uma teoria que se baseava na ideia de que ideias não são fundamentais para a transformação da sociedade. Marx acreditava que a arena decisiva da luta de classes é o modo de produção, e não a batalha das ideias. Ele via as ideias como um desdobramento secundário do modo de produção. Sua visão era essa: ideias não têm consequências significativas. Retire esse postulado do marxismo, e o que sobra não mais será marxismo.
É por isso que sempre me espanto quando vejo analistas conservadores aceitando a ideia de marxismo cultural. Eles recorrem aos escritos da Escola de Frankfurt para pegar notas de rodapé que dêem sustento a essa ideia. Os analistas mais sagazes recorrem aos escritos de Antonio Gramsci feitos dentro de uma prisão na década de 1930. Gramsci oficialmente era um comunista. Ele era italiano. Ele passou uma temporada na União Soviética durante a década de 1920 e voltou de lá acreditando que a tradição leninista estava incorreta. O Ocidente havia demonstrado não ser um terreno fértil para o comunismo precisamente porque o Ocidente era cristão. Gramsci entendeu claramente que, enquanto o cristianismo não fosse destruído e permanecesse uma tradição precípua no Ocidente, não haveria nenhuma revolução proletária aqui. A história certamente o comprovou correto. A revolução proletária jamais veio.
Gramsci argumentou, e a Escola de Frankfurt seguiu seu caminho, que a maneira de os marxistas transformarem o Ocidente era por meio da revolução cultural: daí surgiu a ideia do relativismo cultural. Esse argumento está correto, mas o argumento não era e nem nunca foi marxista. O argumento era hegeliano. Tal argumentou virava o marxismo do avesso, assim como Marx havia virado do avesso as ideias de Hegel. Em seus primórdios, toda a ideia do marxismo era baseada na rejeição do lado espiritual do hegelianismo. O marxismo original estabelecia que o modo de produção deveria ser o núcleo da análise da cultura capitalista.
Em 1968, no auge do movimento contra-cultural, escrevi um livro sobre Marx intitulado Marx e sua religião de revolução. Já era claro para mim, em 1968, que o marxismo era uma religião de revolução, uma visão que remetia aos festivais de Cronos, na Grécia antiga. O marxismo não era uma análise científica da sociedade, e nem de sua economia. Para escrever esse livro, não perdi tempo com o marxismo cultural. No entanto, teria sido muito mais fácil mostrar o lado religioso do marxismo recorrendo aos marxistas culturais. Eles claramente haviam entendido que, na cultura ocidental — a qual é um desdobramento do cristianismo —, todas as questões culturais envolviam religião. Mas isso acabaria com o propósito do meu livro. Meu objetivo era mostrar que o marxismo original era em si uma religião própria. Invocar o marxismo cultural iria desviar o foco dos leitores. Marxistas culturais teriam sido alvos mais fáceis, mas discuti-los enfraqueceria o argumento do meu livro.
Os marxistas culturais dividiram o campo marxista. Seus ataques à cultura podem ser interpretados como uma tática, mas eram mais do que uma tática: eram uma estratégia. Eram uma estratégia baseada no abandono do marxismo original.
Podemos discutir essa cisão no marxismo em termos de uma família específica. O mais proeminente defensor intelectual do stalinismo nos EUA durante as décadas de 1940 e 1950 era Herbert Aptheker. Sua filha Bettina era uma das líderes do Movimento da Liberdade de Expressão, o qual havia começado no segundo semestre de 1964 na Universidade da Califórnia, Berkeley. Ela se tornou bem mais famosa que seu pai stalinista. Foi aquele evento no campus que lançou a rebelião estudantil e o movimento contra-cultural. Mas o próprio termo “contra-cultura” é um indicativo do fato de que tal conceito nunca foi marxista. Era sim uma tentativa de derrubar a cultura dominante, mas Marx jamais teria perdido tempo com tal conceito. Marx não era um hegeliano. Ele era um marxista.
Bettina e seu pai romperam relações em 1968, quando a URSS invadiu a Tchecoslováquia. Bettina foi contra a invasão. O Partido Comunista dos EUA, onde seu pai era uma figura proeminente, foi a favor e defendeu a URSS.
Anos depois, Bettina revelou que seu pai havia lhe abusado sexualmente dos 3 aos 13 anos de idade. No fundo, na visão de mundo de seu pai, ele estava apenas conduzindo sua própria agenda gramsciana; ele estava atacando a cultura ocidental desde dentro de sua própria casa. Mas isso não afetou seu marxismo ortodoxo. Afetou o de sua filha.
Bettina Aptheker é hoje professora da Universidade da Califórnia, e leciona estudos culturais: feminismo. O movimento que ela lançou em Berkeley morreu no início da década de 1970. Ela ainda é uma crítica fervorosa do capitalismo, mas suas críticas não se baseiam nos escritos de Karl Marx. A contra-cultura também não se baseou em Marx.
O que e vive hoje no Brasil, é o mesmo que se passa nos EUA e na Europa Ocidental. Isto é um plano em progresso, muito antigo, gestado pelo velho patriarca Rothschild e depois encampado e ampliado por canalhas megalomaníacos da mesma vil cepa, “DONOS DO MUNDO”.
Todo o planejamento desses tão brilhantes quanto canalhas e psicopatas trilhardários, contou, fomentou, financiou, estimulou e explorou – até a medula – todos os idiotas à direita; à esquerda; à baixo; à cima e fora de TODOS OS ESPECTROS POLÍTICOS existentes – desde o fim do Séc. 18 e até hoje. Todos os envolvidos até aqui, do estudante mais simplório até o mais impoluto governante, passando pelos intelectualóides mais idiotas e os intelectuais mais renhidos – tipo H G Wells, Bernard Shaw, e muitos outros. Incluindo-se políticos, ideólogos, filósofos e formuladores de ideologias e seitas. Hengels, Karl, Engels, Kant, e depois, Lenin, Trotsky, Antonio Gramsci, TODOS, sem exceção, foram USADOS, propagados, bajulados, financiados, estimulados e corrompidos por esses SUPER CANALHAS que JAMAIS DEIXARAM DE PENSAR E PERSEGUIR SEU ÚNICO OBJETIVO: GLOBALIZAR O PODER E CONTROLÁ-LO “AD-AETERNUM”. Para isso, contam com seus lacaios, em todo o mundo. Uns pagos, outros, graciosamente, por acharem que fazem parte desse grupo. Ao final se não forem descartados, no máximo serão usados como “capitães-do-mato” ou capatazes, num país qualquer, tornado colônia.
Foi negado, dias atrás, pelo STF, habeas corpus, para um cidadão que tinha efetuado um roubo de mercadorias no valor de 10 Reais.
Resumiu tudo, o pobre se lasca e os políticos corruptos são absolvidos por seus pares togados do STF.
A instituição STF merece respeito e precisamos exonerar todos os ministros que lá estão. Começar do zero, pois quando não são justos, são omissos.
Gostaria muito que os nobres Ministros do STF, servidores públicos mais bem pagos da Nação, compreendessem as milhares de críticas que a população brasileira faz a decisões incoerentes, infames e revoltantes, como essa. Como pode um mostro, um corrupto, um político que tem a obrigação de servir a sociedade em seus interesses básicos, que resolve matar pessoas, indiretamente, pois desvia milhões de reais que seriam aplicados em merenda escolar, em remédios para a população pobre, em equipamentos hospitalares, em vacinas ou em esgoto e saneamento, por exemplo, receber esse presente de cumprir a prisão no conforto de sua mansão. Isso é um escarnio, uma afronta ao cidadão de bem e pagadoras de impostos, que pagam os exorbitantes salários de um Ministro do STF e seus benefícios indiretos. Mais um desserviço cometido por um Ministro do STF a nação brasileira. Quando agem assim, são péssimos funcionários públicos. São complacentes além da conta, com bandidos como esse, que rouba 51 MILHOES …MILHOES de reais, ou 10 MILHOES DE DOLARES, e vai pra casa porque pode pegar covid 19, escarnio com quem paga impostos e segue as leis. Luís Inácio, José Dirceu são soltos depois de terem assaltado e deixado assaltar o país inteiro, são prova do que falo. E a decisão de proibição da polícia do RJ de fazer operações de combate ao tráfico de armas, munições, entorpecentes e trafico humano, nas favelas do RJ, a quem interessa? A sociedade de bem é que não é. Sempre penso que um homem de bem, um servidor publico, principalmente, deve defender valores que coadunam com ações do bem e para o bem comum. Do contrário se estimula o desrespeito as leis, as instituições, ao país, as pessoas, aos nossos direitos como cidadão. Decisões como essa enfraquece a democracia e desrespeita o cidadão que preza pela honestidade. Lugar de bandido, corrupto, traficante, estuprador, etc, é na cadeia, na prisão.
Entendo a indignação dos que escrevem aqui, inclusive eu mas , no caso, eu concordo com os cuidados. Nicodemos de enxergar os deveres do estado. Houve uma morte do deputado está semana na cadeia e que tivera negado a sua solicitação para prisão domiciliar. Era do grupo de risco e morreu de covid. Sinceramente entendido a ação de tofoli. Poderia ser mais uma vítima . Mas entendo também que Teófilo não tem a mínima condição de continuarem no STF, muito menos como presidente pois tem muito a explicar da delação de Marcelo Odebrecht.
Não devemos cair no discursos ódio e sim, com consciência, combatendo ideias. Quem já leu minhas postagens aqui sabe como defendo a direita E sou contra toda essa sujeira que temos no país mas vamos lembrar que não seremos iguais aos que são desumanos com seus desvios de merenda ou falcatruas na pandemia.
Dignidade da pessoa humana !!!
Como pode chamar de humano um ser abjeto que rouba a meranda das criancas indefesas e desvia verbas dos hospitais. Todo crime no setor publico a pena deveria ser dobrada pois prejudica a populacao mais carente.
Tipico politico do nosso pais, Deveriam jogar fora a chave da cadeia .
Por essas e outras que o crime político no Brasil compensa. Nunca teremos políticos sérios enquanto a corrupção valer a pena. Alguns meses na cadeia hotel e liberdade cheia de dinheiro! Isso se for pego! Que é raro! Não há salvação!
Com este STF, o POVO NÃO PRECISA DE INIMIGO!!
#STFVergonhaNacional