O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ajuizou uma ação de liquidação e cumprimento de sentença contra a Samarco, a Vale e a BHP Blinton, no valor de R$ 2,54 bilhões, para garantir a reparação aos atingidos pelo rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, na região central de Minas Gerais.
De acordo com o MPMG, quase três anos depois da homologação do acordo com as empresas para pagamento das indenizações aos atingidos, “a obrigação não foi integralmente cumprida e sequer está próxima de sê-lo”. Ao todo, nem 30% das famílias dos atingidos foram indenizadas.
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Firmado em outubro de 2018, o acordo previa que as mineradoras fariam a reparação integral, assumiriam o ônus da prova e, após a conclusão dos cadastros dos atingidos, efetuariam os pagamentos, apresentando as propostas em até 90 dias.
Em dezembro de 2015, a tragédia deixou 19 pessoas mortas e destruiu comunidades.
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Tem de cobrar mesmo!
3 anos e a enrolação continua. Judiciário falido privilegiando sempre a quem tem alto poder aquisitivo, inclusive para bancar essas postergacoes indefinidas.