Na próxima quarta-feira, 1, o Congresso Nacional vai começar a funcionar. Deputados e senadores vão escolher os presidentes das duas Casas. Trata-se de uma eleição que o brasileiro mal sabe quando acontece, mas, pela primeira vez desde a redemocratização país, um intenso movimento na sociedade jogou luzes para o que vai ocorrer no Senado. Sem rodeios, o eleitor que ainda não digeriu a vitória de Lula no ano passado, não quer que o candidato do petista, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), continue à frente da Casa. Ele terá dois oponentes: Eduardo Girão (Podemos-CE) e Rogério Marinho (PL-RN).
E por que essa eleição importa? Se Pacheco não vencer, a Praça dos Três Poderes tem uma chance de voltar à normalidade. Ele foi o responsável por colocar o Legislativo de joelhos nos últimos anos. Fechou os olhos — independentemente do motivo — para o avanço do Judiciário contra questões de competência do Congresso, como a instalação de CPIs, o veto a projetos aprovados e análise de pedidos de impeachment de ministros da Corte
Há dois anos, Pacheco recebe, por exemplo, inúmeros pedidos de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, por abuso de poder. O presidente da Casa, no entanto, se quer pautou alguma solicitação.
O inciso II do artigo 52 da Constituição diz que compete ao Senado processar e julgar os ministros do STF sobre a crimes de responsabilidade. É a única Casa com prerrogativa para frear excessos e até crimes eventualmente falhas de um dos 11 magistrados da Corte. Mas o Congresso, sob o comando de Pacheco, ficou de joelhos.
O atual presidente do Senado parece ter outras preocupações mais importantes. Segundo ele, se reeleito, agirá contra a “intolerância, o ódio, em favor da educação de crianças e adolescentes, da defesa das mulheres, indígenas, negros e minorias”. Ao que parece, Pacheco foi escolhido para ser presidente da Casa há dois anos por seu imenso talento de não fazer nada.
*Clique em cada Estado para conferir quais senadores estarão na próxima legislatura da Casa
As propostas de Marinho
Marinho, candidato do PL, diz que que, nos últimos quatro anos, o Senado perdeu a importância e a envergadura no cenário nacional. Além disso, que essa situação só vai melhorar quando houver uma troca na presidência do Congresso. O senador ainda destaca que, em 2022, apenas cinco senadores conseguiram se reeleger. Isso seria um sinal de que a sociedade rejeitou a forma como o Senado se comportou nesses quatro anos. Caso seja eleito, Marinho pretende buscar o fortalecimento da Casa para negociar de forma independente com o Executivo e o Judiciário.
“O Brasil vive um Estado de excepcionalidade desde março de 2019, quando a Justiça abriu um processo para apurar eventuais agressões ao STF”, afirmou o senador. “Esse processo dura quase quatro anos e segue permitindo que uma série de ações fora do escopo da normalidade judiciária sejam perpetradas. Isso faz com que haja uma insegurança jurídica.”
Sobre os inquéritos inconstitucionais do Supremo, Marinho entende que a pacificação do Brasil passa pelo arquivamento e término deles. Se, nessa nova legislatura, houver mais excessos do STF, segundo Marinho, outros instrumentos do Senado poderão ser considerados, dentro do escopo constitucional.
Relacionadas
O senador ainda deixou claro que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Manifestações tem todas as condições de avançar. A proposta, apresentada pela senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS), já possui assinaturas suficientes para ser pautada no Senado, ainda que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, não queira. Se Pacheco vencer, a CPI deve ser enterrada.
A CPI deve apurar os atos de vandalismo que ocorreram em 8 de janeiro deste ano na Praça dos Três Poderes. Na ocasião, o Congresso, o STF e o Palácio do Planalto foram depredados. Pacheco disse que considera a CPI “muito adequada” e Girão pretende assinar a comissão depois do início da nova legislatura.
Eduardo Girão e o voto público
Defensor da vida desde a concepção, da prisão em segunda instância, da livre opinião e de que os ministros do STF tenham mandatos com tempo fixado, Girão também está na disputa para a presidência do Senado. O parlamentar, contudo, possui um diferencial: deseja que todos os senadores revelem seus votos para o cargo.
Os senadores não são obrigados a mostrar seus votos para presidente do Senado. Entretanto, podem mostrar se assim desejarem. Girão está usando as redes sociais para pedir que cada eleitor pressione seu senador, a fim de que ele divulgue seu voto quando ocorrer a eleição. Segundo a plataforma “Como Vota Senador”, do deputado federal eleito Gustavo Gayer (PL-GO), Marinho/Girão possuem 27 votos e Pacheco 35 votos. No entanto, 19 senadores ainda não definiram seus apoios.
Para eleger o novo presidente da Casa, é necessário que o escolhido tenha pelo menos 41 votos. Nesse sentido, quanto mais candidatos à vaga tiver, menos chances Pacheco tem de ganhar. “Vai ter o segundo e, até mesmo, o terceiro turno, se precisar”, explicou Girão.
Entre suas promessas de campanha, Girão destacou uma que poderá crescer os olhos dos parlamentares: Caso ele se torne o novo presidente da Casa, cada senador vai ter pelo menos um projeto pautado em plenário. Isso independerá do partido ao qual ele pertença.
O fim do foro privilegiado também é um dos alvos do senador. “Há cinco anos, o Senado deliberou sobre o isso, mas o presidente da Casa deixou isso na gaveta”, explicou Girão. “É necessária uma negociação com o presidente da Câmara dos Deputados para destravar a impunidade e a corrupção no Brasil. Essa é a trava que coloca os processos dos senadores e deputados nas mãos de ministros do STF. Desse modo, um poder protege o outro e deixa a nossa democracia cada vez mais prejudicada.”
FORA PACHECO (PROF° GIRAFALES).
Tenho inveja do meu estado NÃO ter um senador igual o Cleitinho(cabra macho).
Queria está vivo para vê-lo presidente do Brasil.
Parabéns Cleitinho!!!
#ForaPacheco
Já não importa se Eduardo Girão ou Rogério Marinho o importante é FORA PACHECO!
Entendo que se a “Direita” tem interesse em presidir o Senado, os dois ilustres Senadores (Eduardo Girão e Rogério Marinho), deverão se unirem, pois caso contrário os votos serão divididos entre os dois e não terão a maioria em relação ao Rodrigo Pacheco que será vitória da esquerda e consequentemente continuando a engavetar tudo aquilo de interesse do povo e não do PT… desculpe… do Governo. Acho que somente com uma oposição forte, poderemos evitar tantos absurdos que estamos vendo que vai acontecer…
Tamuflu
A independência entre os poderes está em jogo.
Acho que o Marinho tem mais visibilidade política, no entanto, acho as pautas do senador Girao bem mais claras e objetivas.
A democracia representativa do Brasil não passa de uma distração para os pagadores de impostos brigarem entre si, enquanto a casta parasitária de Brasília enriquece às custas deles, abraçando-se mutuamente às escondidas, independentemente de partido ou ideologia.
O que está em jogo nessas farsas conhecidas como Congresso Nacional?
1- Troca de favores (nomeie o meu, que eu nomeio o teu);
2- Perpetuação da bandidagem no poder;
3- Continuação dos bilhões de reais do contribuinte jogados no lixo.
Se fechar, ninguém sentirá falta…assim como um tal de STF, TSE e outros breguetes esculhambados que só servem para surrupiar o dinheiro do trabalhador…
A reeleição de Pacheco, significa a pá de cal na democracia brasileira.
Enviado e-mail à [email protected]
Senadora Mara Gabrilli,
Votei e apoiei a sua candidatura ao Senado Federal em 2018.
Agora contamos, eu e à quem pedi voto à Vossa Excelência, que vote em Rogério Marinho para Presidência do Senado.
O Senado NÃO deve se omitir, se rebaixar, entre os Poderes da República.
De antemão, muitíssimo Obrigado e é pelo Brasil.
Lamento informa-lo, mas, Sr Ary, o senhor está iludido. Essa moça não vale o que caga…assim como os demais senadores dessa farsa conhecida como Senado. Desculpe-me por citar mais uma realidade desse país do faz de conta…
Amigo, lamento te desapontar mas parece que a senhora Mara Gabrilli anunciou sua filiação ao PSD do Kassab, ou seja, mesmo sabendo de toda a sujeirada que aprontaram em Santo André, logo, logo vai estar fazendo o L e, com certeza votará no tal do Pacheco. Te sugiro fortemente escolher outro(a) candidato(a) na próxima.
Creio que não devemos ficar somente na expectativa de que qualquer um é melhor do que o serviçal Pacheco. Não nos esqueçamos de que o Alcolumbre foi eleito na esperança de que os senadores corruptos perdessem o comando do senado. Da mesma forma ingenuamente votamos no Pacheco aqui em Minas Gerais para não eleger a Dilma e deu no que deu e foi até pior. Aparentemente temos agora dois bons candidatos contra o serviçal, mas o Marinho já deixou claro que não vai colocar a mão no vespeiro saudável do impeachmente contra os lacaios do STF.
Fora Pacheco, capacho do STF, o povo quer renovação, nada fez p atender os anseios da sociedade no cargo, prevaricou por td mandato. Senador q honra os votos dos seus eleitores tenha vergonha na cara, não pode reeleger esse covarde. O povo espera q mostrem o voto antes de colocar na urna, tenham dignidade, Congresso está desmoralizado pela péssima atuação de PACHECO. FORA PACHECO
Com a exceção do atual presidente fantoche, qq um dos outrs dois
A parte que cabe a nós, eleitores, é mandar um email para cada um dos dezenove senadores indecisos e cobrar o posicionamento.
Outra mensagem simples que podemos enviar para cada um dos 81 senadores pode ser do tipo:
Senhor Senador,
Seja transparente, abra o seu voto para a Presidência do Senado e mostre aos eleitores em quem o senhor votou.
É bem por aí Leonardo.
Havendo o expurgo do Pacheco vou reacender a tênue chama da esperança na classe política.
O ideal é mesmo substituir Pacheco , sonso e subserviente às demandas di STF, penso eu. Um grupo de Supremos , q levam vantagem pelo poder da caneta e pela vitalicidade, fazem demandas ao Senado, que não se limitar a julgar constitucionalidade. Ultrapassam a função de guardiões da Constituição.
#pacheconão. Está muito claro que este senador não cumpre a função para o qual foi eleito. Pior, além de desobedecer a constituição federal, se aliou aos demais usurpadores da justiça.
Qualquer um que desbancar o Pacheco será uma conquista para o Senado. Do jeito que está, o Senado inexiste e permite que o Judiciário faça o seu massacre e tome o seu lugar.
O Nosferatu já declarou seu apoio ao Pacheco para garantir que nenhum pedido de impeachment avance e ele possa continuar a sua ditadura de toga.
Queremos isto ? Tenho a certeza que não.
Não é questão de eleger Marinho, tem que expurgar o Pacheco, então ao invés de ficarem com pruridos anais, para ser candidato, se reúnam em torno de um nome, por exemplo Marinho e, expurguem o Pacheco.