Em prisão domiciliar, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, apontado como peça-chave para o impeachment de Dilma Rousseff em 2016, comparou o governo da petista à pandemia de covid-19 no Brasil. Em entrevista à Folha de S.Paulo, o ex-parlamentar afirmou que o afastamento da então presidente não foi uma “retaliação”, mas “consequência do conjunto da obra que era o desastre que Dilma promoveu no segundo mandato”.
“A meu ver, Dilma é quem traiu seus eleitores, assim como traiu todos os brasileiros com os seus crimes de responsabilidade. A reeleição de Dilma foi para o país o equivalente à pandemia. Foi a covid-14”, afirmou Cunha. “O impeachment não foi uma retaliação. Foi consequência do conjunto da obra que era o desastre que Dilma promoveu no segundo mandato. É evidente que a interferência do governo contra mim tinha como objetivo me tirar do jogo, para que não houvesse a possibilidade de impeachment.”
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Às vésperas de lançar seu livro, intitulado Tchau, Querida: o Diário do Impeachment, Cunha também falou sobre o governo do presidente Jair Bolsonaro e citou uma suposta “sabotagem” do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (sem partido). “Minha avaliação sobre Bolsonaro está de forma superficial, em cima de fatos concretos. Relato a sabotagem de Rodrigo Maia ao governo e o fato de que Bolsonaro sofre uma perseguição implacável da quase totalidade da mídia”, diz. “Quem elegeu Bolsonaro porque não queria a volta do PT tem a obrigação de dar a governabilidade a ele. Se estivesse no poder, eu o apoiaria, com eventuais críticas pontuais, mas sempre estaria na posição oposta ao PT.”
Eduardo Cunha descartou a possibilidade de surgimento de uma “terceira via” competitiva que possa quebrar a polarização entre Bolsonaro e o PT. “É preciso ter em conta que vivemos em uma dupla opção, entre o PT e o anti-PT. Nunca existiu terceira via em todas as eleições desde 1989 e não existirá na próxima. Não vejo ninguém para isso. Entre Bolsonaro e o PT, não tenho a menor dúvida de ficar com Bolsonaro. Qualquer opção é melhor que a volta do PT.”
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Que pague pelos seus pecados……
Mas o mal maior dessa nação quer voltar ao poder e disseminar a miséria e o ódio entre brasileiros: por cor de pele, por região, por classe social……
Nunca mais essa cisão preconceituosa!
O nome do deputado já está gravado nos anais da história.
Meu malvado favorito. Mostrou posição clara, sem medo da mídia militante. Posicionamento que falta aos cagões que sabem que entre Bolsonaro e PT, só nos resta Bolsonaro pelo bem do país. Mas os covardes ficam caladinhos. CO VAR DES!
Falou a verdade.
PT e seus satélites nunca mais!