Depois de quase seis meses, a CPI da Covid se reúne nesta quarta-feira, 20, para fazer a leitura do relatório final.
O documento, elaborado pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL), tem 1.180 páginas e pedido de indiciamento para 66 pessoas, entre elas o presidente Jair Bolsonaro e duas empresas por 29 tipos penais diferentes.
Leia o relatório na íntegra aqui.
Na versão final, o relator retirou o pedido de indiciamento de Bolsonaro pelo crime de genocídio contra povos indígenas. A decisão partiu do G7, grupo majoritário da CPI.
O presidente Jair Bolsonaro tem o pedido de indiciamento pelos crimes de epidemia com resultado morte, infração de medida sanitária preventiva, charlatanismo, incitação ao crime, falsificação de documento particular, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação e crimes contra a humanidade, nas modalidades extermínio, perseguição e outros atos desumanos, violação de direito social, incompatibilidade com dignidade, honra.
Ainda aparecem na lista: os ministros Marcelo Queiroga (Saúde), Onyx Lorenzoni (Trabalho), Walter Braga Neto (Defesa), Wagner Rosario (Controladoria-Geral da União) e os ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores).
O relator sugeriu também o indiciamento dos filhos do presidente Jair Bolsonaro: o senador Flávio Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro. Na lista aparecem os deputados Osmar Terra, Bia Kicis e Carla Zambelli, além dos empresários Luciano Hang, Otávio Fakhoury e Carlos Wizard.
A partir do relatório, órgãos fiscalizadores serão acionados para dar continuidade às investigações.
“Esta Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia colheu elementos de prova que demonstraram sobejamente que o governo federal foi omisso e optou por agir de forma não técnica e desidiosa no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, expondo deliberadamente a população a risco concreto de infecção em massa. Comprovaram-se a existência de um gabinete paralelo, a intenção de imunizar a população por meio da contaminação natural, a priorização de um tratamento precoce sem amparo científico de eficácia, o desestímulo ao uso de medidas não farmacológicas. Paralelamente, houve deliberado atraso na aquisição de imunizantes, em evidente descaso com a vida das pessoas. Com esse comportamento o governo federal, que tinha o dever legal de agir, assentiu com a morte de brasileiras e brasileiros”, informou um trecho do relatório.
Relatórios paralelos
Na próxima terça-feira, 26, os senadores voltam a se reunir para votar o parecer de Renan Calheiros. Na mesma sessão, serão apresentados os relatórios paralelos. Já revelaram que vão apresentar textos complementares os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Eduardo Girão (Podemos-CE) e Marcos Rogério (DEM-RO).
é de uma cretinice, vigarice e má fé ! um bando de débeis mentais raivosos!
Como eles mesmos descreveram: “As provas PRODUZIDAS por esta Comissão Parlamentar de Inquérito, em especial as oitivas coletadas”. pág 32 já seria motivo para arquivamento.
Parece mais um roteiro de novela, sem contar a coleta de narrativas produzidas pela mídia.
outra parte na pág 298: “Esta Comissão nunca teve acesso à versão final do contrato firmado
entre a Bharat Biotech e a Precisa, embora tenha solicitado reiteradamente por
ofícios e nos depoimentos dos envolvidos”. entao como apontar crime se não há a prova?
Será mais um desperdício de dinheiro ter que rebater linha por linha desse roteiro de novela.
Se a Dilma fosse a pr, era tudo culpa dela kkkkkkkk
Os três primeiros nomes são os mais importantes a serem investigados: Aziz, Renan e Randolfo
Lixo produzido por lixo,
Quem deveria ir para o chilindró e passar o resto da vida lá, é este cangaceiro sem-vergonha travestido de senador. Bandido safado, sem caráter.
É bem como diria o sábio nordestino, esse sujeito é o típico Cabra Safado.
Quem diria hein?! O renan calheiros mandando prender pessoas, até seis meses atrás esse sujeito rastejava por Brasília, se escondendo nos cantos para ñ ser visto, e agora, indicia e achaca médicas e pessoas que buscavam alternativas contra a gripe chinesa. É realmente inacreditável!
Depois de editorial do jornal O Globo, que condena a menção à genocídio no relatório, e a sua retirada, não resta dúvida que a globo ajudou na confecção do relatório, o tempo dirá.