Em entrevista ao programa Opinião no Ar, exibido nesta segunda-feira, 5, pela RedeTV!, o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) criticou o chamado “G7” — grupo de parlamentares oposicionistas que conduzem os trabalhos da CPI da Covid no Senado. Segundo Heinze, o objetivo da comissão é atingir o governo do presidente Jair Bolsonaro, e não investigar supostas irregularidades na área da saúde.
Silvio Navarro, repórter especial de Oeste, e Rodrigo Constantino, colunista da revista, participaram da entrevista. O programa é apresentado por Luís Ernesto Lacombe e também conta com a participação da jornalista Amanda Klein.
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“Esse chamado ‘G7’ infelizmente tem esses casos diversos e agora esse indiciamento do Renan Calheiros pela Polícia Federal [sob acusação de suposto recebimento de R$ 1 milhão pela Odebrecht]. Procuram de todas as formas achar alguma coisa contra o governo federal no caso das vacinas”, afirmou Heinze. “São factoides e narrativas criados a cada dia que aparece. Criam fatos na tentativa de descobrir alguma coisa para criminalizar o governo.”
Heinze disse que os quatro senadores que não fazem parte do bloco de oposição a Bolsonaro — e são minoria na CPI — vão apresentar um relatório paralelo, diferente da versão que será divulgada pelo relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL).
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“Nós já estamos trabalhando. O senador Marcos Rogério [DEM-RR] deve ser o relator do nosso grupo, o G4. Apresentaremos o nosso relatório, mostrando a realidade. Vamos trabalhar no nosso relatório”, anunciou. “Como eles [oposicionistas] têm mais votos do que nós, eles blindam. Eles preparam as coisas de forma que a gente nunca consegue ter maioria. Do nosso lado, podem ouvir quem quiser. Não temos restrição nenhuma.”
‘VENDEDOR DE PICOLÉ’
Durante a entrevista, Heinze também falou sobre a denúncia de que o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde Roberto Dias teria recebido uma proposta de venda de 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca contra a covid-19. Ao depor na semana passada à comissão, o cabo da Polícia Militar de Minas Gerais Luiz Dominguetti — que se diz representante da empresa Davati Medical Supply, suposta intermediadora da negociação — acusou Dias de ter pedido propina de US$ 1 por dose de vacina.
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“Grandes manchetes apareceram na grande mídia como se fosse um fato estarrecedor. Nada aconteceu. Uma pessoa que não conseguiu vender nada. Um vendedor de picolé de qualquer cidade vendeu mais do que esse moço que estava oferecendo 400 milhões de doses”, afirmou Heinze.
“Se nós tivemos os casos na Petrobras em governos passados, fundos de pensão, BNDES, Banco do Brasil, Caixa… eram crimes que todo dia apareciam. Agora é uma questão política em cima das eleições de 2022. Querem achar alguma coisa para prejudicar o governo”, concluiu o senador.
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Já não basta preencher gabinete paralelo, imunidade de rebanho, kitcovid, omissão do governo, ação de estimular desobediência as orientações dos prefeitos e governadores, atraso das compras e tentativa de corrupção. Só um estúpido político para falar merda e todos sabemos que CPI é política e não tem poder de condenar, quemas julga e condena é o MPF. Senador ridículo. Deve ter usado ozônio no reto e causado demência.
TEM MESMO QUE APRESENTAR O RELATÓRIO CORRETO E DECENTE( AINDA QUE PARALELO)…TEM QUE DENUNCIAR ESSES PILANTRAS DO G7 AOS TRIBUNAIS ESTRANGEIROS, COLOCANDO DUVIDAS NA IDONEIDADE DESSES FARSANTES…TEM QUE USAR AS MESMAS ARMAS QUE A ESQUERDA UTILIZA….DEIXAR DE SER CONDESCENDENTE COM OS FATOS