Governador afastado do Rio de Janeiro se manifesta contra seu ex-secretário de Saúde
Wilson Witzel (PSC) aproveitou a manhã deste domingo, 30, para reclamar via Twitter. Por meio da rede social, o governador afastado do Rio de Janeiro se colocou no papel de vítima. Afirmou, entre outros pontos, que não passa de alguém que foi enganado e traído pelo seu ex-secretário de Saúde, Edmar Santos.
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Nesse sentido de traição, Witzel promete não descansar enquanto tiver de provar seus atos legais à frente do Executivo do Rio de Janeiro. “Não descansarei até demonstrar que fui enganado e provar minha inocência”, afirmou o político, que nos últimos dias já viu o vice Cláudio Castro liderar atividades como governador. “Estou sendo linchado politicamente”, prosseguiu.
Conforme registrado por Oeste, o ex-aliado de Witzel o acusou em delação premiada. Afirmou, por exemplo, que o então mandatário fluminense planejava desviar dinheiro público para comprar uma emissora de rádio. Tal acusação, no entanto, não é mencionada pelo integrante do PSC em manifestação na rede social.
“Traiu a todos nós”
O governador afastado, entretanto, afirmou que não poderia ser punido por irregularidades cometidas por outras pessoas, como seu ex-secretário de Saúde. “Não posso responder por atos de terceiros que tenham agido de má fé. Jamais compactuei com os atos de corrupção patrocinados pelo ex-secretário Edmar. Ele traiu a todos nós e, pelas investigações, já vinha sendo corrupto desde 2016.”
Defesa
Ainda por meio do Twitter, Wilson Witzel aproveitou para lamentar a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que o afastou do governo fluminense por 180 dias. Afirmou que sua defesa no caso “está sendo cerceada”. Lamentou, por fim, a conduta realizada pelo Ministério Público Federal (MPF). O órgão vê indícios de propina em contratos feitos por empresas com o escritório de advocacia da esposa de Witzel.
Enquanto foram encontrados R$ 8,5 milhões em espécie com o delator, o ex-secretário Edmar, em minha casa nada foi achado, salvo contratos com notas fiscais emitidas. Ainda assim, o MPF resolveu considerá-los “propina”.
— Wilson Witzel (@wilsonwitzel) August 30, 2020
Ah, que dó….larga mão de ser cara larga, se o secretário fez foi por que tu era conivente com ele…
Conversa fiada , quem acredita nesse bandido. Imaginem o quanto faturava quando era juiz?
Esse não vale uma nota de R$3,00. Totalmente falso.
Tá com pena? Leva pro cê.
Se o secretário já era corrupto desde 2016, porque vc nomeou ele ? Ó Witzel, é igual ao Lulalau, secretário só rouba, se o chefe compactuar .