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Foto: Shutterstock
Edição 114

O “petrovespeiro”

Os argumentos contra a privatização da Petrobras são invariavelmente generalidades repletas de bordões e ocas de lógica

Ubiratan Jorge Iorio

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Ao assumir o Ministério de Minas e Energia e demarcar as prioridades de sua gestão — a saber, o aperfeiçoamento dos chamados marcos legais, a capitalização da Eletrobrás e as desestatizações da PPSA (Pré-Sal Petróleo) e da Petrobras, e dar início oficialmente aos estudos para o processo de desestatização da última —, o economista Adolfo Sachsida inaugurou uma nova era, a da dessacralização das “vacas sagradas” que pastam em nossa economia há muitas décadas.

O novo ministro — assim como o da Economia — é um liberal convicto e deixou claro logo na primeira entrevista que estava agindo com o aval do presidente. Por isso, há motivos sólidos para apostar que a mais recente troca na presidência da Petrobras, contrariamente ao que muitos pensam, não tem o objetivo de mudar a política de preços da empresa, mas, sim, capitalizá-la com vistas à privatização.

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