A
história se repetia todo sábado, sempre perto das 10 da noite. Só mudava a identidade da mulher que viera a pé de alguma vila habitada por famílias pobres para apertar a campainha da casa na Rua General Glicério. Ali morava o prefeito de Taquaritinga, e as visitantes sabiam que Adail Nunes da Silva, viciado em multidão, não estaria por lá, e sim no cinema, numa festa ou a caminho de outro baile. Mas não era ele o procurado. O nó a desatar requeria uma conversa com minha mãe, certamente entrincheirada na sala de estar. “Quero falar com dona Biloca”, ouvia um dos cinco filhos que se revezavam na ida ao portão. Eram raríssimos os que chamavam pelo prenome do cartório a professora Emilia Menon Nunes da Silva. Desde a infância ela foi Biloca, precedido por um “dona” só depois do casamento.
Um minuto mais tarde, a mulher já estava no meio do mesmíssimo enredo. Só eram diferentes os dois personagens. “Meu filho é um moço bom”, começava a mãe. “O problema é que ele conheceu faz pouco tempo uma gente ruim, deu de beber e agora anda se metendo em arruaça. Foi preso hoje porque um policial achou que é desordeiro. A senhora pode dar um jeito de soltar o menino?”. Dona Biloca acomodava a mãe aflita numa das cadeiras da varanda, empunhava o telefone de parede no canto da sala de jantar e ligava para a delegacia. Como o prefeito, também o delegado estava fora. Atendia um dos três policiais. Minha mãe reproduzia o que ouvira da mãe e pedia a restituição do direito de ir e vir. O policial explicava que só o chefe podia soltar ou prender alguém.
“Esse que foi preso é rapaz direito, pode acreditar na minha palavra”, insistia a mulher do prefeito. O homem da lei acabava cedendo. Em menos de dez minutos, um jovem devastado pela ressaca aparecia no portão da minha casa. Filho e mãe se abraçavam, diziam que Deus haveria de abençoar a responsável pela libertação e lá se iam de volta ao lar. A cada soltura irregular, dona Biloca ordenava aos filhos que não comentassem a ocorrência. “Com ninguém”, advertia. Preferia que o marido de nada soubesse apenas para evitar que o prefeito se considerasse devedor do delegado. Nunca se arrependeu de nenhuma intervenção no sistema carcerário. “Bêbado e arruaceiro não precisam ficar presos”, ensinava. “Cadeia é coisa para assassino, ladrão, bandido, gente perigosa.” Encerrava o assunto tentando conter, sem sucesso, o riso moleque de quem protagonizara alguma travessura.
Nesta quarta-feira, numa reunião em Brasília, Alexandre de Moraes quase conseguiu substituir a carranca exibida em aparições públicas por algo parecido com um sorriso. O que se viu foi um esgar, mas o tom de voz informou que Moraes estava eufórico. “Fiquei feliz com a fala do ministro Toffoli”, começou o especialista em atropelamentos da Constituição. (Dias Toffoli dissera que desde 6 de janeiro, quando ocorreu em Washington a invasão do Capitólio, foram detidos, em 50 Estados, 964 suspeitos de envolvimento no episódio.) Moraes entusiasmou-se: “Comparando os números, tem muita gente pra prender, e muita multa pra aplicar!”. A professora primária de Taquaritinga gostava de devolver o direito à liberdade a gente que incorrera em pecados veniais. O mais truculento ministro do Supremo Tribunal Federal parece flutuar sobre nuvens profundamente azuis quando pensa nas perversidades que praticou ou está prestes a consumar.
Na quarta-feira, com o país que pensa e presta ainda perplexo com a prisão de um líder indígena, Moraes se excitava com as iniquidades decorrentes de outro surto de autoritarismo patológico programado para 15 de dezembro. Entre o início da manhã e o fim da noite, por ordem do supremo carcereiro, a Polícia Federal cumpriu mais de 100 mandados de prisão, busca e apreensão em sete Estados e no Distrito Federal. As alegações do ministro, redigidas em português indigente, sugerem que os alvos estão envolvidos de alguma forma em manifestações que contestaram os resultados da eleição presidencial, bloqueio de rodovias, atos antidemocráticos nas imediações de quartéis e outros sintomas de simpatia pelo presidente Jair Bolsonaro. Para o tirano togado, todas essas atrocidades figuram na categoria dos crimes hediondos.
Confiantes na onipotência da toga, resolveram mandar às favas os eleitos para o Executivo e para o Legislativo, e agora vêm ocupando sem resistência territórios proibidos
A selvagem sessão de torturas a que foram submetidos o Estado de Direito e a Constituição incluiu a censura de 168 perfis nas redes sociais, quebra de sigilo bancário, confisco de bens e a detenção de deputados estaduais, além da obrigação de usar tornozeleiras eletrônicas imposta a parlamentares proibidos até de descobrir quais delinquências lhes são atribuídas. Nenhuma das numerosas ofensivas fora da lei lideradas por Moraes foi tão abrangente e atrevida. Nenhuma mostrou com tão chocante nitidez a ditadura da toga, a insolência do marechal sem farda, a sordidez dos cúmplices e a covardia dos incumbidos de reerguer instituições que contemplam de joelhos o triunfo da arrogância. No mundo da magistratura, por exemplo, até agora só o desembargador aposentado Sebastião Coelho parece ver as coisas como as coisas são. “Alexandre de Moraes deveria ser preso”, reiterou nesta semana.
A mudez dos líderes do Ministério Público foi rompida no começo da semana por Darcy de Sousa Filho, procurador-geral de Justiça de Minas Gerais. Ao discursar na cerimônia de entrega do cargo, Sousa propôs “o resgate do império da lei e da ordem democrática vilipendiada e atropelada pelo ditador de Brasília”. Dado o recado, dirigiu-se ao sucessor no cargo: “Que Vossa Excelência restabeleça o orgulho de ser promotor de Justiça e faça prevalecer as nobres e fundamentais prerrogativas do Ministério Público no processo acusatório, usurpadas pela autoridade apontada”. A salva de palmas da plateia avisa que a tropa formada por promotores e procuradores está pronta para o combate. A cara de paisagem das autoridades no palco reforçou a suspeita de que os generais flertam com a rendição sem luta.
Durante a sessão do Congresso desta quinta-feira, voltou a ecoar a voz solitária do deputado gaúcho Marcel van Hattem. “Esta situação de ruptura institucional não pode perdurar!”, afirmou o parlamentar do Partido Novo com os olhos postos no presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. “Um ministro e uma Corte não podem seguir atuando fora da lei e da Constituição. É papel do Congresso pôr fim ao arbítrio!” Segundo o artigo 1º da Constituição, “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”. Os ministros do STF só precisaram do apoio de um presidente da República e do amparo de senadores escalados para uma sabatina tão temível quanto um chá de senhoras. Confiantes na onipotência da toga, resolveram mandar às favas os eleitos para o Executivo e o para o Legislativo, e agora vêm ocupando sem resistência territórios proibidos. Resta ao povo brasileiro reagir com armas próprias. Grandes manifestações de rua, por exemplo, fazem milagres.
Disse agora ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, durante sessão do Congresso Nacional: esta situação de ruptura institucional não pode perdurar! Um Ministro e uma Corte não podem seguir atuando fora da lei e fora da Constituição. É papel do Congresso pôr fim ao arbítrio! pic.twitter.com/JQTRoZYcW7
— Marcel van Hattem (@marcelvanhattem) December 15, 2022
Em 2013, portentosas passeatas obrigaram o Congresso a funcionar com mais agilidade e juízo. Nesta virada de ano, poderão apressar a retomada do poder usurpado por gente que se instalou na sala do trono sem ter obtido um único e escasso voto popular.
Leia também “Um AI-5 de toga”
É desalentador a covardia do presidente do Senado e a maioria dos seus pares. A população conservadora tinha conhecimento dessa covardia e, esperançosa, apelou às Forças Armadas e teve a maior decepção de sua vida. Acreditou que as FFAA estavam com povo mas estas trairam o seu povo e também de forma covarde sucumbiu à ideologia de esquerda e abandonou o seu povo.
Todo poder emana do povo e não do cabeça de ovo!
Não sou jurista. Sou Eng Agro, me causa asco ver na mídia séria certas medidas tomadas por um ministro sem voto, sem que ninguém tome nenhuma providência. Triste fim de um Congresso!
Estamos FU….
Sugestão/Trucagem. Usando as trucagens jurídicas para a soltura do maior Farsante do Planeta, sugiro aos juízes de primeiro grau, do segundo e do STJ que, convalidem as condenações do Lularápio sem ouvir as partes – já ouvidas e defendidas – para não abrirem discussões em matéria julgada com farto material probatório para que este processo em três dias, em todas as e
Instâncias, com este procedimento executem de imediato a prisão do maior farsante e golpista de Operário do planeta. Usem está estratégia, simplesmente e oportuna, convalidem os atos de cada instância que o condenou em igualdade pelo ato jurídico perfeito de todas. Eles usaram de trucagem jurídica para descondenar o bandido e, neste caso, basta a convalidação relâmpago das condenações em todas as instâncias, que nine retorna a jaula rapidamente.
Sugestão/Trucagem. Usando as trucagens jurídicas para a soltura do maior Farsante do Planeta, sugiro aos juízes de primeiro grau, do segundo e do STJ que, convalidem as condenações do Lularápio sem ouvir as partes – já ouvidas e defendidas – para não abrirem discussões em matéria julgada com farto material probatório para que este processo em três dias, em todas as e
Instâncias, com este procedimento executem de imediato a prisão do maior farsante e golpista de Operário do planeta. Usem está estratégia, simplesmente e oportuna, convalidem os atos de cada instância que o condenou em igualdade pelo ato jurídico perfeito de todas. Eles usaram de trucagem jurídica para descondenar o bandido e, neste caso, basta a convalidação relâmpago das condenações em todas as instâncias, que nine retorna a jaula rapidamente.
Abraço
[…] O governante depende do Estado; e o Estado depende de seu povo. Oprimir o povo para fazê-lo servir ao governante é como alguém cortar a própria carne para alimentar o estômago. O estômago fica satisfeito, mas o corpo fica ferido: o governante enriquecem mas o Estado é destruído. (Guerra: O horror da guerra e seu legado para a humanidade, por Ian Morris).
Lição aprendida e repassada pelos Imperadores da dinastia Tang, após séculos de empobrecimento e fragmentação da China por dinastias pretéritas que pela ignorância e soberba desconsideraram a importância da Unidade Nacional e de cuidar dos seus guerreiros e da população.
Vejo similaridades dessa citação com o momento atual do Brasil. Lamentavelmente, caminhamos para uma ruptura da ordem vigente que mergulhará o país numa espiral de eventos não previsíveis (aumentando a probabilidade do surgimento de um novo Leviatã) ou para a completa instalação de um sistema autoritário que submeta o Brasil à NOM, mantendo-nos eternamente na miséria de espírito e de corpo. Todos os dois cenários serão catastróficos e rezo a Deus para que encontremos uma solução pacífica e retomemos à normalidade entre os três poderes – logicamente, sem a presença nefasta da Carreta Furacão.
Supremo ficou forte após o “foro Previlegiado” politico com RABO preso cheio de corrupção e são vários grande maioria tem que comer na mão dos insignificantes pra nós ministro da falida e pequena corte que limpa a bunda todos os dias com nossa constituição, mais para os politicos essa “corte” lixo eles borram de medo
Uma beleza de artigo.
Saudade da Biloca.
Certa vez o Gilmar Mendes acabou com a condução coercitiva porque era inconstitucional, imoral e desumana. Hum….
Uma vez o Gilmar Mendes acabo com a condução coercitiva porq
O problema é um só: o capitão não é General…se não….
EXCELENTE ANALISE !!!
NÃO PODEMOS ESQUECER QUE O PODER EMANA DO POVO QUE OBTEVE ATRAVES DE DURAS BATALHAS COM OS PORTUGUESES, ESPANHOIS, HOLANDESES, ETC E QUE SOMENTE TRANSFERIU ESTE PODER PARA COLOCAR ORDEM E PROGRESSO O ESTADO CONQUISTADO – CRIANDO O PODER LEGISLATIVO, EXECUTIVO E JUDICIARIO PARA OPERAREM DE FORMA PACIFICA E HARMONICA.
Tenho 75 anos. Sou médica aposentada. Tenho uma doença crônica que muito me limita, mas graças a Deus tenho uma mente ativa. Gosto muito de política. Acompanho a turma de colunistas da Revista Oeste e por isso resolvi me tornar assinante. E não me arrependo! Ótima crônica mestre Augusto Nunes. Parabéns pela conduta correta da sra Dona Biloca, sua mãe. E como era bonita. Qto a este personagem togado, sugiro a leitura de um livro intitulado: Pisicopatas do Cotidiano, escrito por uma psiquiatra , a professora Katia Mecler. Um abraço
Até quando?!
Necessário se torna fechar o STF por improbidade comprovada e prisão em massa dos envolvidos neste crime…
o TSE pelo fato de se negar entregar o código Fonte já está se condenando..
Provas o chefe das forças armadas já tem para agir…não podemos seguir sendo vilipendiados por criminosos togados ou não.
O superior tribunal de justiça é o povo e a sua policia é as FFAA que obedecem ao Delegado (Presidente, chefe das forças armadas) para executar as prisões para serem agora julgados no STM. Simples assim.
Eu creio na soberania do meu país, na constituição e nas leis vigentes..Quem não as cumpre são denominados FORAS DA LEI…portanto precisam ser punidos por seus crimes!!
Chega de escárnio, não somos imbecis e muito menos massa de manobra, idiotas como está sendo preconizado pelo STF/TSE Congresso e afins…
Att.
Eng. Wagner Gurgel do Amaral
Acompanho seus artigos e comentários na mídia há anos (tenho apenas 77 anos). Gostaria de um artigo/comentáros sobre os atuais senadores (Serra, Gabrilli, o suplente do falecido Major Olímpio, que não consgo guardar o nome) do estado mais populoso e rico do Brasil, São Paulo, pois são os principais responsáveis (senadores) pelos atos dos ministros do stf.
Brilhante! Esse texto trás luz ao que estamos vivendo. Nossos direitos estão sendo retirados todos os dias. Fica a pergunta: Quem salvará o Estado democrático de direito? Quem restabelecerá a normalidade jurídica? Quem irá parar o abuso de autoridade desses tiranos?
Em 2013 a velha mídia noticiava o que acontecia nas ruas. Esse talvez um pequeno mas fundamental detalhe. Hoje, domingo, Brasília ferve de gente nas ruas e para o afegão médio, não está acontecendo nada.
Essa situaçao persiste, porque o senado e composto por senadores que devem a justiça, nao tomam atitudes com medo de represarias por parte do STJ
SERÁ QUE ESSES COVARDES, HIPÓCRITAS, LADRÕES, ENGANADORES DO POVO, NÃO SE ENVERGONHAM QUANDO LÊM UM ARTIGO DESTES?
É preciso que os indivíduos de bem tenham a mesma ousadia dos canalhas.
Sou um médico aposentado, de 77 anos, mas nem por isso sou um alienado. O meu comentário anterior expressa minha revolta principalmente por ver que ninguém até hoje, tenha percebido a realidade. Acho sim que há como parar o maldito. Mais um dado, o psicopata não tem tratamento e muito menos cura. Obra do maior entendedor de psicopata: Sem Consciencia – O mundo perturbador dos PSICOPATAS que vivem entre nós. Dr. Robert Hare. Psiquiatra canadense.
Augusto Nunes: Na sua abalizada e experiente opinião, de onde, de que paragem, de que lúgubre recanto surgiu ou fora “surgido” esse personagem de seu artigo, que carrega sobre si ou pendurado nas costas um roupão preto e a quem pessoas se dirigem com o cerimonial e absolutamente imerecido vocativo de “Ministro”(sic)? Teria ele origem neste mesmo planeta em que respiramos ou, quiçá, haja sido enviado por seres d’outros corpos celestes ou ainda, quem sabe, de outras galáxias? Penso que ninguém neste combalido país poderia imaginar que um mero, um insignificante caminhante e falante como o dito-cujo se daria e se poria a PERTURBAR UM PAÍS INTEIRO, sob a cumplicidade de muitos e sob a complacência esquisitoide e COVARDÍSSIMA de outros, além de contar com o silêncio incompreensível e funéreo de instituições como um fétido Congresso Nacional (Câmara e Senado), de um tal Ministério Público Federal, de uma tronchíssima Ordem dos Advogados do Brasil e, para lascar qualquer cano, recebendo APLAUSOS cotidianos e irrestritos de uma imprensa excrementícia.
Augusto Nunes, parabéns pelo maravilhoso artigo!
Augusto, precisamos de alguém na TV Cultura. O Tarcísio não pode permanecer com a ridícula Vera Cagalhães, desculpa, Magalhães nessa empresa.
Assisti a entrevista do senador de Minas no programa Sem Filtro, que decepção, mais um que abriu o bocão para as tetas gordas oferecidas pelo PT, Será que em Minas só tem covardes, ou mineiro não sabe votar? Nossa intervenção de 64 se deu por algo muito mais inócuo, o discurso do Jango na Central do Brasil, do que acontece hoje com o virulento ativismo do minúsculo stf. Até quando?????
Eu estou perdendo a vontade de morar neste país.Noventa por cento se não mais de nossos políticos e agora juízes são venais.Só varia o preço.Estou acostumada com rígidos preceitos morais que foram passados por minha família descendente de holandeses e quando jovem me casei com alemão e tenho filhos alemaes e netos com cidadania alemã.Amo minha terra natal e gostaria de terminar meus dias aqui porque já sou idosa e parte de minha família está aqui mas acho que teremos que rever.E um país de gente que se diz pacífica mas na realidade é omissa covarde e preguiçosa.Não é admissível que o presidente tão admirado por seu caráter e feitos(apesar de não ser político e falar bobagens)e que foi o melhor presidente eleito até agora e que elevou o país na área técnica,soube montar o primeiro ministério técnico que se saiu muitíssimo bem até agora claro com algumas exceções,NÃO FAÇA NADA.Isto e mais muitos outros feitos.Passamos por dois anos de uma terrível pandemia ,nossa economia nunca esteve tão bem apesar dela,mas agora Independiente dos motivos,não toma atitude.E nem temos forças armadas porque infelizmente os nossos soldados e policiais de hoje não são como os de antigamente.A Maioria de seus integrantes está lá sem ser por amor a pátria e aos ideais de proteger a população.Infelizmente o que reparei nestas décadas vividas foi que a profissão foi se degradando cada vez mais e não se tem lá o mesmo nível de HOMENS que escolhiam ser militares antigamente.São poucos.E brasileiro não faz,só gosta de falar.Muito bla bla bla é pouca ação.Eu me formei em engenharia mecânica em 1974 mas nas sou boa em dialética.Meu negócio é mesmo números e resultados.Admiro profundamente está revista de excelentes colunistas,corajosos,inteligentes,caráter firme,gente com ética e alguns até visionários mas um conjunto sensacional.E os sigo em outros canais e leio muito e sempre amei a arte de comunicação,escrever,falar,coisa que não sei
porque só tenho respostas brilhantes quinze dias depois.Mas sou ótima ouvinte e repito,leio muito.Como já vivi algum bom tempo fora daqui conheço um pouco do mundo.Ainda amo história.Quando vou a algum lugar procuro me inteirar de sua história ,de seu povo,suas virtudes e atividades.Nunca fui de viajar em bando.Sempre com meu marido,a pé pelas ruas ,mercados,longe do turismo convencional.Temos ,nos,a família,ido muito as manifestações mas vejo que os objetivos são diversos,sem hegemonia.Precisamos de líderes e um só objetivo senão todo este esforço será em vão.E muitas vezes noto que os que estão lá estão levando aquilo como lazer.E poderia ser a solução.Vocês tão bons,se acharem algo que justifiquem analisar o que lhes disse sem me identificar
porque tenho alguns três amigos militares .Não seria de bom tom.Vocês todos devem saber do que estive a falar mas acho mesmo que precisamos de direcionamento.Não podemos virar um país como o que está se descortinando.
Agradeço terem tido o trabalho de ler o que está velhota de quase oitenta anos está a lhes dizer,mas me deu uma grande vontade.
Gui Hackner
Parabens senhora, pelo texto e lucidez.
SENHOR jornalista Augusto Nunes. Suas narrativas são como bálsamo para os tempos sombrios que vivemos. Saúde e vida longa.
“Falta aos bons, um pouco da audácia dos ruins “
Mestre Augusto Nunes sempre impecável em seus artigos, coragem ao que se vê está no DNA da família, gosto muito de histórias de famílias.
Corajoso texto, como de costume; e que sra maravilhosa a sua mãezinha, Augusto!
Excelente Augusto. O Luladrão assumindo estarei nas ruas com os demais para o FORA LULA e o impeachment do ditador Moraes. Não podemos aceitar o socialismo.
Primoroso artigo. Cada vez mais justa a alcunha de “ mestre “, pois Augusto Nunes o é de verdade.
Estamos juntos, Augusto!
Brasil está de cabeça para baixo.Estamos sendo comandados por um louco,insano,fora de qualquer equilíbrio mental.Tem arroubos de autoritarismo e acredita em seus delírios que vai mandar no mundo, todos terão que obedece-lo e teme-lo.Como será que sua família o suporta?
Se subir a rampa, a partir de janeiro estarei na rua para o fora Luladrão e impeachment do Imoraes
Ah, Augusto, que beleza de texto, frase que você já cansou de ler.
Tenho medo de escrever mais que isso. Quem sabe o ministro lê os comentários aqui postados e mande me prender? Já passei do peso pra ser preso. Abração carinhoso.
Augusto Nunes !!! Um dos Jornalistas mais Corajoso que Conheço. Precisamos de mais ” Augustos Nunes ” no Brasil.