Pular para o conteúdo
publicidade
Larissa Claudia Lopes de Araújo e Sebastião Coelho da Silva, defensores de réus acusados pelos atos do 8 de janeiro | Foto: Reprodução/STF/TV Justiça
Edição 182

Vozes de coragem

Tudo o que estamos testemunhando vai ser contado um dia e será lembrado como parte de nossa assembleia de vozes para as futuras gerações. Pessoas comuns que desafiaram a tirania de impostores disfarçados de juízes

Ana Paula Henkel
-

De tempos em tempos, temos que recorrer à nossa assembleia de vozes e tentar encontrar a perspectiva correta aliada a alguma esperança para superarmos desafios grandes. Faço essa busca com uma certa constância em minhas leituras diárias e, em algumas ocasiões, tento retratar o que absorvi trazendo inspirações em nossas resenhas semanais aqui em Oeste

O vírus chinês não trouxe apenas ansiedade, mas uma epidemia de medo. Medo da doença, sim, mas um medo muito maior do cancelamento, das guilhotinas, da perseguição injusta por não compactuar com o discurso único dos vendidos na imprensa, nas redações, no Judiciário e nas rodinhas lobistas das Big Pharmas espalhadas por toda a sociedade. 

Em 2022, a pandemia foi deixada para trás, e a vida seguiu seu rumo para o mundo. Mas não para o Brasil. No ano em que o mundo deu um basta nas mordaças, nos decretos inconstitucionais e nos projetos de tiranos, nosso país atravessou uma de suas maiores provações: a escuridão da censura e das perseguições políticas com a tumultuada eleição presidencial. A dor de cabeça debilitante da ressaca de uma eleição ainda cheia de perguntas e sem muitas respostas não passa. A “censura só até segunda-feira” de dona Cármen Lúcia não acaba. Então, depois de quase quatro anos com intensas e incontáveis interferências do Supremo Tribunal Federal em prerrogativas do Executivo e do Legislativo, chegamos ao final de 2022 com gosto de 1968. Não pode falar isso, não pode mencionar aquilo nem mostrar aquela outra coisa. “Mas é tudo verdade!”, tentamos nos defender. “A gente sabe, mas a censura é só até segunda-feira”, responderam. Só não disseram qual segunda-feira. 

YouTube video

E eis que aterrissamos no fatídico 8 de janeiro de 2023. Era tudo o que eles queriam. Como criaturas de um filme, o evento foi como a água de que precisavam e que tanto queriam — os falsos bichinhos bonitinhos defensores da demogracinha escancararam os dentes pontiagudos e as garras afiadas para, como monstros que sempre foram, aterrorizar sem piedade a sociedade. Prisões arbitrárias em LOTES — como animais indo para o abate —, cidadãos trancafiados em celas durante meses sem julgamentos ou condenações, advogados sem acesso aos autos, discursos narcisistas e ameaçadores em público e, claro, sempre sob os holofotes que tanto amam. O tom e a mensagem estavam claros: esqueçam o legislativo, esqueçam leis — para quem não havia percebido antes, quem manda no pedaço agora é a gente.

Os meses foram passando durante o ano, e o que já imaginávamos que seria ruim, com a “volta do ladrão à cena do crime” (by Geraldo Alckmin), ficou ainda pior: o país estava entregue às mãos de corruptos no Executivo, de um Legislativo acovardado e leniente, e um Judiciário que extrapola e desrespeita suas prerrogativas constitucionais e institucionais. Os atuais togados editores do Brasil acreditam, piamente, que foram eleitos pelo povo brasileiro e, portanto, possuem o direito de legislar, executar e julgar. Nas horas vagas, ainda sobra tempo para serem vítimas e investigadores.

Alexandre de Moraes e Luiz Inácio Lula da Silva, em cerimônia de diplomação como presidente e vice-presidente da República de Lula e Geraldo Alckmin (12/12/2022) | Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

Não, não é difícil desanimar. Haja conversa com nossa assembleia de vozes para encontrarmos um rastro, mínimo que seja, de esperança de que algo vai mudar, para que as pessoas não desistam. São tantos os desmandos perpetrados diariamente por aqueles que deveriam estar zelando pelos pilares das leis e da liberdade no Brasil, que fica difícil acreditar que o que estamos vivendo só é visto em páginas de história de países sob regimes totalitários. Então, como não desanimar e prosseguir?

Por várias vezes, o saudoso professor e filósofo Olavo de Carvalho tentou nos avisar do que estaria diante de nós se não desempenhássemos nossa missão de maneira disciplinada e correta. E, hoje, parece que ele já profetizava o que estava por acontecer: “Ou se prendem os comunistas pelos crimes que eles cometeram, ou eles, fortalecidos, irão nos prender por crimes que não cometemos”. Olavo vivia pedindo que falássemos com nossa assembleia de vozes em tempos de desafios excruciantes. Por várias vezes, disse: “Os mortos conduzem os vivos. Todos os meus mortos queridos… não sinto saudade deles, porque eles estão presentes, eles existem. Nada do que aconteceu ‘desacontece’. Aquilo que aconteceu aqui durante uma fração de segundo já está na eternidade, nunca mais volta ao não-ser. Todas as lições permanecem”. 

Olavo de Carvalho | Foto: Reprodução/Redes Sociais/Josias Teófilo

Olho para o passado em busca de refúgio e encontro Ronald Reagan, em 1981, em seu discurso de posse como presidente dos Estados Unidos. Diante de uma plateia hipnotizada por seu carisma e profunda entrega às palavras, e de um país combalido entregue por Jimmy Carter, Reagan convida sua audiência a lutar sem pensar em desistir. Olhando para o cemitério militar de Arlington, ele diz: 

“As fileiras e mais fileiras de lápides brancas simples com cruzes ou estrelas de David somam apenas uma pequena fração do preço que foi pago por nossa liberdade. Cada uma dessas lápides é um monumento ao tipo de herói que mencionei em meu discurso. Suas vidas terminaram em lugares como Belleau Wood, The Argonne, Omaha Beach, Salerno e do outro lado do mundo em Guadalcanal, Tarawa, Pork Chop Hill, Chosin Reservoir e em centenas de arrozais e selvas de um lugar chamado Vietnã.”

Sob forte emoção, ele pausa e prossegue:

“Sob uma dessas lápides está um jovem, Martin Treptow, que deixou seu emprego em uma barbearia de uma pequena cidade, em 1917, para ir para a França com a famosa tropa Rainbow Division. Lá, na frente ocidental, ele foi morto tentando levar uma mensagem entre batalhões sob forte fogo de artilharia. A história nos conta que em seu corpo foi encontrado um diário. Na contracapa, sob o título “Minha promessa”, ele havia escrito estas palavras: ‘A América deve vencer esta guerra. Portanto, vou trabalhar, vou salvar, vou sacrificar, vou suportar, vou lutar com alegria e fazer o meu melhor, como se o resultado de toda a luta dependesse apenas de mim’.”

Ex-presidente Ronald Reagan fazendo o discurso de posse no Capitólio dos Estados Unidos (20/1/1981) | Foto: Domínio Público

É impossível transportar para as palavras a profunda maneira como Reagan entregou esse discurso para a história, para os norte-americanos e, por que não, para nós, brasileiros, e todos aqueles que podem sentir com suas próprias mãos o valor de uma luta, de um sacrifício pela justiça e pela liberdade. Por favor, vá até o YouTube e veja — ou melhor, sinta — o valor desse discurso.

Sebastião Coelho mostrou o que é ter honra e o que significa não negociar princípios inegociáveis da defesa da verdade

Aristóteles dizia que a coragem é uma das principais qualidades humanas, porque é a partir dela que podemos ganhar outras — sem ela, não há como chegar a outras virtudes. A coragem é o ponto de partida na defesa do que é correto. Há homens e mulheres valiosíssimos em nossas assembleias de vozes. Esta semana, no entanto, a coragem estampada em grandes espíritos saiu das belas páginas de nossos queridos mortos e tomou forma no presente.

Diante da turba togada do STF, em discurso proferido na quarta-feira, 13 de setembro, na defesa de um dos inocentes presos no 8 de janeiro, o ex-desembargador Sebastião Coelho mostrou aos membros de uma Suprema Corte ativista uma brilhante e inspiradora defesa DAS LEIS em um país que vê sua Constituição ser rasgada à luz do amanhecer todos os dias pelo tribunal que deveria apenas protegê-la. 

Em tempos estranhos, quando a coragem parece ter desaparecido quase que por completo, em que a independência intelectual foi desvirtuada, e muitos, inclusive “conservadores” e “liberais”, escolheram o silêncio para se sentarem no colo quente dos lobbies de cursos, de políticos e do Judiciário — mesmo com a liberdade com uma corda no pescoço —, Sebastião Coelho mostrou o que é ter honra e o que significa não negociar princípios inegociáveis da defesa da verdade, mesmo que isso incomode os tiranos de plantão:

Sebastião Coelho da Silva | Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

“Nestas bancadas aqui, dos dois lados, estão as pessoas mais odiadas deste país. Infelizmente. Quantas fotos eu tenho com ministros desta corte… muitas, muitas. Não vim ao velório de Sepúlveda Pertence, uma pessoa que eu amava muito, para não dizer que estava afrontando esta corte. Vossas Excelências têm que ter consciência de que são pessoas odiadas neste país. Essa é uma realidade que Vossas Excelências têm que saber diretamente. E alguém tem que dizer isso!”

Depois do desabafo inicial, ele prosseguiu com mais verdades quando mencionou os policiais militares do Distrito Federal que estão presos sem salário, sem o menor respeito ao devido processo legal: “Presos e sem salário! ISSO É TORTURA! Tirar um salário de um homem, senhor ministro Alexandre de Moraes, sem que haja uma condenação! Isso não pode acontecer! Essas famílias estão desesperadas, torturadas! Essa é a minha posição e a minha opinião”.

O honrado jurista se aposentou do cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) e renunciou à função de vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) em setembro de 2022, em protesto depois de o ministro Alexandre de Moraes tomar posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na ocasião, ele criticou o discurso de Moraes em sua posse no TSE e disse que o ministro fez uma “declaração de guerra ao país”. Na ocasião, Sebastião disse: “O seu discurso é um discurso que inflama, é um discurso que não agrega, e eu não quero participar disso”.

Presidente do TSE, Alexandre de Moraes | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Posso imaginar nossas vozes inspiradoras de nossas assembleias sorrindo diante da coragem do desembargador, que é inspiradora para remar contra o aplauso fácil, para dizer o que é significativo e verdadeiro — e não o que é confortável e conveniente. Ele sabe, assim como nossos sábios mortos sabiam, que as guilhotinas chegarão para todos com o covarde silêncio escolhido por muitos.

Com os olhos fitados na TV Justiça, o Brasil quebrou o silêncio retumbante do 7 de setembro e foi, em massa, até as redes sociais mostrar total apoio ao ex-desembargador. De alma lavada, muitos desabafaram que estavam em lágrimas. “Não aguentamos mais. Obrigado, Sebastião” era o que mais se via em milhares de mensagens. 

Para a feliz surpresa de uma nação triste, combalida e, às vezes, desesperançosa, em outro julgamento de um dos réus do 8 de janeiro, a advogada Larissa Araújo também lavou a alma dos brasileiros em uma belíssima argumentação final na defesa de seu cliente, Matheus Lima, que, de acordo com sua defensora e com o seu laudo, não entrou nos prédios públicos da Praça dos Três Poderes e foi preso a 4 quilômetros das cenas do 8 de janeiro. 

Em suas considerações finais, a advogada Larissa Araújo, calmamente, deu um banho de dignidade em todos os togados com ares de realeza. Em uma fala emocionada, ela não conteve o choro e desabafou:

“A sentença já está pronta. Como advogados, fomos tão desrespeitados que hoje estou até com medo de estar aqui.”

Advogada Larissa Claudia Lopes de Araújo, defensora de um dos réus acusados pelos atos do 8 de janeiro | Foto: Reprodução/STF/TV Justiça

Medo. Uma advogada fazendo o seu trabalho com medo de confrontar as alegações do Ministério Público e mostrar aos “juízes” da mais alta corte do país as razões pelas quais era injusto que seu cliente permanecesse preso ou fosse condenado a 17 anos de prisão, como fora sentenciado o primeiro réu do 8 de janeiro. Medo do debate. Medo das leis distorcidas. Medo dos tiranos.

A advogada, em certo momento, chega a elogiar a corte. Como ela, todos sabemos e respeitamos a importante instituição que é o Supremo Tribunal Federal e, por isso, lutamos para que a corte abandone seu atual viés ativista e político. Larissa Araújo, emocionada, traz Voltaire para o plenário: “É melhor correr o risco de salvar um homem culpado do que condenar um inocente”. Vale muito a pena encontrar no YouTube a defesa da doutora Larissa e divulgar as muitas conclusões expostas da advogada. Conclusões feitas para a defesa de seu cliente, mas que, na verdade, formam uma defesa de cada brasileiro de bem hoje no Brasil:

Retrato de Voltaire, por Nicolas de Largillière | Foto: Domínio Público

“A Constituição não permite, e esta Casa já debateu várias vezes, que o princípio da inocência seja quebrado — ninguém deverá ser considerado culpado, e me refiro também a chamá-los de golpistas, terroristas, entre outros nomes pejorativos, ANTES do trânsito em julgado. Foi assim que eu aprendi.”

 O desabafo de Larissa é o nosso desabafo:

“Eu vi, neste processo, o ministro relator [Alexandre de Moraes] e o Ministério Público. E eu não sabia quem era o Ministério Público e quem era o juiz. Os dois acusaram com tanta veemência que eu falei: ‘Mas quem está julgando?’. Os dois estão fazendo a mesma coisa. Os dois estavam com um ódio mortal.”

Ufa.

Tanto o doutor Sebastião Coelho quanto a doutora Larissa Araújo tocaram em um ponto que sempre defendemos aqui em Oeste, desde o dia 8 de janeiro de 2023. Que os vândalos e criminosos sejam encontrados, julgados e condenados ao rigor das leis. Porém, o que aconteceu nos dias subsequentes ao triste 8 de janeiro não segue nossa Constituição. 

Nas considerações finais de seu discurso de posse em 1981, Reagan traz perspectiva para o nosso combate diário, mesmo em 2023:

Ronald Reagan | Foto: Reprodução/Flickr

“A crise que enfrentamos hoje não exige de nós o tipo de sacrifício que Martin Treptow e tantos milhares de outros foram chamados a fazer. Requer, no entanto, o nosso melhor esforço e a nossa vontade de acreditar em nós mesmos e na nossa capacidade de realizar grandes feitos, acreditar que juntamente com a ajuda de Deus podemos e iremos resolver os problemas que agora nos confrontam.”

Há preciosas páginas inspiradoras em nossa assembleia de vozes, como Reagan. No Brasil, há vozes vivas de homens e mulheres que clamam pelo respeito ao império das leis. Tudo isso que estamos testemunhando vai ser contado um dia e será lembrado como parte de nossa assembleia de vozes para as futuras gerações. Pessoas comuns que desafiaram a tirania de impostores disfarçados de juízes e homens do povo. 

Mr. Reagan, permita-me pegar emprestadas algumas palavras de um de seus mais inspiradores discursos, proferido não apenas para os norte-americanos, mas para o mundo: O Brasil deve vencer esta guerra. Assim como Sebastião e Larissa, vamos trabalhar, salvar, sacrificar, suportar, lutar com alegria e fazer o nosso melhor, como se o resultado de toda a luta dependesse apenas de nós.

Leia também “Uma carta de amor ao Brasil”

39 comentários
  1. DONIZETE LOURENCO
    DONIZETE LOURENCO

    Ana, vivi minha infância, adolescência, juventude e vida adulta já casado nos governos do regime militar, denominado pela esquerda como ditadura (1964-1985).
    Sinceramente, não me recordo de momentos como o que vivemos atualmente e os mais tensos CERTAMENTE foram o AI-5, fechamento do Congresso (o atual está totalmente omisso aos acontecimentos) e cassação de mandatos parlamentares.
    Verdade que a censura da época limitava publicações, mas nada comparado aos dias de hoje.
    Para exibir uma novela bastava efetuar algumas alterações no capítulo para ter o Certificado da Censura assinado pelo Dona Solange.
    O governo era militar, mas tinha ministros de viés esquerdista como Antonio Delfin Neto (Fazenda e Agricultura) e profissionais sabidamente comunistas como João Saldanha – técnico da seleção brasileira de futebol tri campeã no México em 1970 – Oscar Niemeyer entre outros que continuaram com suas vidas na normalidade.
    No meu entendimento os militares na época protegeram o país destes que iniciaram em 2003 a aplicação dos métodos comunistas por meio dos treinamentos em Cuba terminando com a maior recessão que este país já experimentou entre 2014-2016.
    Retornou em 2023 com o aval e proteção do STF / TSE para seguir sua sede de destruição e ódio aos seus opositores.
    Com a palavra o Congresso Nacional que é a Casa para seguindo da CF devolver a normalidade ao país.

  2. Antonio Molina Neto
    Antonio Molina Neto

    ANA, me esforço pra te admirar, mas vc não ajuda. Se diz católica e convive com cs judeus que ofendem JESUS na sua cara. Fala do ”fascismo” com rancor e ignorância. Se vc é católica deveria saber que MUSSOLINI, trouxe Pio XI, do esilio, devolveu todos os bens da igreja, criou o ESTADO DO VATICANO, e exigiu que todas as leis da Italia fossem feitas conforme a doutrina de CRISTO. E acima disso toda a Italia menos os judeus comunistas amavam Mussolini. OS EUA é uma mentira monstruosa… criada pelos maçons judeus, os mesmos que criaram e financiam o comunismo no mundo desde sempre… Vc ignora que os falsos papas ecumenicos, portanto, ”anticristos’ e jamais foram católicos, são luciferianos, mentirosos, judeus, maçons…

    1. Ana Paula Henkel

      “Fala do fascismo com rancor e ignorânia”. Não preciso e, de fato, até dispenso, a admiração de adorador de Mussolini. O senhor está no ambiente errado. Apenas isso.

  3. Valdemir Fernandes De Antonio
    Valdemir Fernandes De Antonio

    Ana Paula, vc é uma pessoa de coragem. Dedicada, comprometida, honesta.
    Orgulho de ser assinante e ter oportunidade de escutá-la todos os dias.
    Muito obrigado pela coragme e pelo texto.
    Aguardando ansioso pelo seu livro do Presidente Reagan.
    Fiquem com Deus!

  4. Alberto Luis Camelier da Silva
    Alberto Luis Camelier da Silva

    Cara Ana Paula, seu artigo nos lembra que a história é implacável com a tirania e não será diferente no Brasil. O tempo dirá. Parabéns.

  5. Candido Andre Sampaio Toledo Cabral
    Candido Andre Sampaio Toledo Cabral

    Lembrando que Sebastião Coelho é nordestino. Aqui também temos pessoas valorosas.

  6. Juliana Mota Khalil Amhaz
    Juliana Mota Khalil Amhaz

    Seu texto me fez chorar. É impressionante o que está acontecendo neste país, e tanta gente se finge de cega, ou teima em dizer que esta gestão está melhor que a outra. Obrigada pelas palavras inspiradoras, não podemos desistir.

  7. Jose Carlos Rodrigues Da Silva
    Jose Carlos Rodrigues Da Silva

    A paz exige quatro condições essenciais: verdade, justiça,amor e liberdade.João Paulo II

  8. Luiz Antônio Alves
    Luiz Antônio Alves

    Hoje é terça-feira. Já li e já comentei o artigo da semana na Oeste. Como tu é uma pessoa de bom coração gostaria de dizer que fiquei muito emocionado com notícias vindas das cidades mais atingidas pela chuvarada aqui no RS. Roca Sales, por exemplo, tem mais ou menos 10 mil habitantes e que foi quase totalmente destruíca. Pois no último final de semana cerca de 10 mil voluntários chegaram por lá para ajudar os habitantes. Eram de vvárias localidaes. Na cidade de Muçum tinha mais voluntários do que os habitantes nativos.
    Isto é uma prova que a maioria dos brasileiros (no caso gaúchos) tem o espírito humanitário. As doações feitas foram estupendas, nunca se tinha visto algo igual. Vale a pena te informar de algo extraordinário. Tinha mais voluntários nas cidades atingidas do que os próprios habitantes, moradores e residentes. E volumntário de muitas profissões e atividades. Desde pessoas que foram lá só para ajudar a selecionar as doações, as que foram para limpeza, mas até mesmom técnicos em eletrecidade, pedreiros, carpinteiros, médicos, enfermeiros, psicólogos, técnicos em eletrônica, ofícios diversos. Parabéns a esta gente toda. Solidariedade máxima.

  9. Pedro Augusto da Silva Cunha
    Pedro Augusto da Silva Cunha

    Ana, quão maravilhosas é completas suas colocações.

  10. Pedro do Amaral Botelho de Mesquita
    Pedro do Amaral Botelho de Mesquita

    Como de hábito, excelente coluna. E, melhor ainda, me deu a oportunidade de ver e ouvir, pela primeira vez em meus 60 anos, esse brilhante e emocionante discurso do presidente Reagan em 1981. Sim, o Brasil deve vencer essa guerra. Podemos.

  11. Ivahyr Luiz de Campos
    Ivahyr Luiz de Campos

    Excelente texto, que toca em nossos sentimentos, nos emociona e inspira. Parabéns!!!

  12. Ed Camargo
    Ed Camargo

    Toda a campanha eleitoral feita pelos petralhas e seus slogans “ O amor venceu”, “picanha no jantar” eram apenas mentiras, mas mentiras insensíveis que jogavam com as emoções daqueles que estavam em crise e sofrendo – para a suposta vantagem empática do próprio Luladrão. Portanto, Luladrão não tem escrúpulos em mentir ad infinitum. E o povo deixou de ser capturado por retóricas e propaganda.
    Neste momento, temos a proverbial raposa e agora está no comando do galinheiro.
    Não há uma saída pacífica para a nossa crise contemporânea de dominio total do regime petralha sobre nossas vidas sem luta, dor e sacrifício
    O elitista nosferatú Moraes é o principal responsável pela fraude eleitoral, falsificação e conspiração. Que acabaram elegendo o Molusco de 9 dedos para presidência do Brasil.
    Infelizmente, porém, vivemos no mundo dos palhaços. Os esquerdopatas escapam acusando os seus inimigos de fazerem o que eles, de facto, são culpados de fazer. É a famosa “projeção”, eles projetam suas próprias atividades espúrias, nefastas, e ocultas, as quais são recalibradas como os crimes de seus oponentes. Esta é mais uma malemolência oportunista e leviana do regime petralha e seus sequazes. Eles adoram esfregar isso na cara dos seus oponentes políticos. A humilhação ritual faz parte do fetiche. Eles são histéricos e cruéis
    O Brasil sob o domínio dos petralhas tem dois padrões de justiça: um para membros de grupos favorecidos – como os paramilitares comunistas do Partido P.T. – e outro para os brasileiros comuns. A repressão política não é um medo distante para mim. Já está acontecendo com as pessoas que ousam discordar do regime.

  13. Nelson Vidal Gomes
    Nelson Vidal Gomes

    Chegamos a um ponto no qual não nos resta outra alternativa em relação ao STF, senão a de pressionar o Congresso Nacional para que aprove Emenda Constitucional, que altere a sua competência-que deve passar a ser exclusivamente de interpretação de matéria constitucional, passando o julgamento dos HCd à exclusividade do STJ em última instância-, sua configuração ou composição, os critérios de acesso e o prazo de permanência de seus Ministros na Corte. Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!

  14. FERNANDO
    FERNANDO

    Incrível que, a advogada Larissa menciona a omissão da OAB nos casos, e o que ela recebe em troca é uma mísera carta dessa entidade fracassada, apoiando as decisões e membros do STF e ridicularizando os advogados de defesa!!!

  15. Nelson Vidal Gomes
    Nelson Vidal Gomes

    Chegamos a um ponto no qual só nos resta como
    alternativa em relação ao STF, pressionar o Congresso Nacional para aprovar Emenda Constitucional que altere sua competência -que deve ficar restrita à interpretação de matéria constitucional, passando o julgamento dos HCs à competência exclusiva do STJ em última instância-, a configuração ou composição, critérios de acesso e tempo de permanência de seus Ministros na Corte. Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!

  16. Ana Cláudia Chaves da Silva
    Ana Cláudia Chaves da Silva

    Sensacional! Seu texto reflete toda revolta que os brasileiros de bem estão sentindo.
    Concordo com você, está muito difícil aguentar tanta injustiça, bandidos condenados em todas as instâncias sendo soltos e inocentes sendo condenados. A tentativa insana de reescrever o passado. A loucura e ganância de autoridades que deveriam servir ao povo.
    Mas não podemos desistir nem perder a fé em Deus.
    Obrigada, Ana, por nos ajudar a manter viva nossa esperança.

  17. Claudio Araujo Santos dos Santos
    Claudio Araujo Santos dos Santos

    Muito bom, Ana Paula!

  18. Fábio Henrique Santana
    Fábio Henrique Santana

    Tá muito difícil !!!!
    Não há uma saída palpável, infelizmente.

    É a segunda eleição seguida em que o congresso foi “ melhorado “ para assistirmos tudo piorando.

    Mais da metade da população está revoltada e nada melhorou, só piorou. Não precisa lembrar quantos fomos às ruas várias vezes nos últimos 2 anos mostrar descontentamento…, fora o ativismo diário que fazemos cobrando ação de parlamentares quando conseguimos chegar até os mesmos com os meios que temos se é que chega…

    Obrigado Ana Paula pelo seu incansável empenho em falar por nós . Obrigado também aos que estão com você e mesmo sofrendo retaliações.

    Sigamos com fé, abalada, vigilantes e atuantes.

  19. JOSE TADEU MOURA SERRA
    JOSE TADEU MOURA SERRA

    Todos nós podemos fazer alguma coisa para que a historia do nosso pais não seja tão negra .
    Você ANA PAULA esta fazendo de forma BRILHANTE com TALENTO que DEUS lhe deu .
    Eu a quase quatro ou cinco anos deixei de ser assinante da REVISTA VEJA e a dois ou três anos deixei de assistir a GLOBO LIXO .
    Depois que os grandes COLUNISTAS da VEJA saíram ou foram dispensados eu me demiti .
    Hoje, a pelo menos dois anos sou assinante da REVIISTA OESTE e do jornal a GAZETA DO POVO , é minha forma de participar dessa LUTA pela VERDADE.
    Vamos continuar, que cada um possa dar o melhor de si.

  20. Jacira Bueno Garofallo
    Jacira Bueno Garofallo

    Ana Paula assisto diatiamente Oeste sem filtro . Foi com um misto de indignaçâo , tristeza que vi esses julgamentos. Ver a dra Larissa dizer que estava falando para ninguém me abalou profundamente. Parabéns por comentar essas duas vozes e pelas belas sitaçôes de Ronald Reagan

  21. Luiz Fernando Paz Machado
    Luiz Fernando Paz Machado

    Brilhante texto Ana. Meus agradecimentos a voces da Revista Oeste, um dos últimos baluartes da decência na imprensa. Meus agradecimentos aos colegas Sebastião Coelho e Larissa Coelho e meu repúdio veemente a OAB, que simplesmente nos abandonou, mas não abandona as mensalidades fielmente depositadas mês após mês e que engordam os cofres daqueles que deveriam proteger seus associados, que lutam uma luta desigual na defesa de seus clientes diante de colegas travestidos de Ministros, arrogantes, na sua maioria incompetentes que somente ocupam aqueles lugares por estarem associados a bandidos, como o que ocupa a cadeira do executivo brasileiro. Meus agradecimentos mais uma vez a Revista Oeste pelo trabalho de excelência.

  22. Teresa Guzzo
    Teresa Guzzo

    Poucas coisas a acrescentar depois de ler um artigo lúcido e bem escrito.As falas do desembargador Sebastião Coelho e da advogada Larissa deveriam ser a regra e não a exceção na nossa suprema corte de justiça. Alexandre de Moraes tem a arrogância e o prazer de inspirar o medo, como tiranos já conhecidos na história mundial.Quem inspira medo é covarde, como ladrão que rouba seus pertences ameaçando com facas.

  23. Luiz Antônio Alves
    Luiz Antônio Alves

    Querida Ana. Tua participação no debate, através da revista, é um raio de luz que ilumina as mentes livres e que honram seus princípios cristãos, humanitários e democráticos.
    Nâo sei porque lembrei da lei da anistia. Foi celebrado um acordo histórico no qual os criminosos terroristas, antidemocráticos, assaltantes de bancos, escravos da ideolgia comunista (que hoje se combina com o nazismo e o fascismo) que foram perdoados e até ganharam indenizações. Naquela época se falava: o coração do homem bom, apesar dos pesares, concedia o indulto a alguém que não merecia. Mas era um sinal de que o País deveria seguir seu caminho em Paz. O tempo passou e os anistiados, esquecendo a bondade do adversário, agora com todo o estímulo covarde começa a perseguir a ideologia do bem e do perdão. Olavo de Carvalho estava certíssimo. A assembléia de gente direita dá o exemplo, como se fosse um ato de conceder um benefício pensando que o contrário soe acontecer. A estupidez da vingança é o ar que respira toda a esquerda e, quem sabe, os 4 Poderes. Quando faltar o ar vão pedir oxigênio para quem já ajudou e estendeu a mão com pensamentos de cosntrução de uma sociedade mais justa.

  24. Davi Adamussi
    Davi Adamussi

    Acabei de assinar a revista só me arrependo de não ter assinado antes.

    Matérias excelentes, parabéns.

  25. Michel Pontin
    Michel Pontin

    Parabéns, que Deus sempre te ilumine para que continue lutando por nós, abraço!

  26. Lauro Patzer
    Lauro Patzer

    Mais um artigo da atleta/jornalista Ana Paula Henkel, que merece elogios do eleitor a começar pelo próprio título: “Vozes de Coragem”, evocando a virtude exaltada pela sabedoria da Grécia Clássica. Destaca muito dos protagonistas da coragem por não se curvarem diante de um tribunal, que mais parecia um ato inquisitorial da Idade Média do que um tribunal do qual se poderia dizer, que “ministros supremos imparciais fazem bons juízos, mas ministros parciais não têm condições de um julgamento isento”. Isso lembra a célebre frase de um ministro declarar em público: “Nós derrotamos o bolsonarismo”! Sebastião Coelho (ex-desembargador, advogado de um dos “réus”), aproveitou a ocasião durante o julgamento, para correr seus olhos e levantar o dedo indicador para dizer: “Eu tenho o dever de dizer, que Vossas Excelências são as pessoas mais odiadas nesse país!!” Em outras palavras, ‘vocês são ministros parciais e vocês não têm condições de fazer um julgamento isento’…Sebastião Coelho é a voz da coragem que nos representa.

  27. Misampri10
    Misampri10

    Existem tantas banalidades praticadas pelo povo na atualidade que me parece que a vida para muitos não tem importância. Havíamos passado por uma pandemia, o povo não aprendeu com o sofrimento e quis repetir a dose aceitando gente no governo que, lá atrás, havia destruído o pais. Pior que essa gente falou tudo que iria fazer se ganhasse as eleições, a maioria gostou e agora o país encontra-se à beira do abismo. O país parece um trem descarrilando ladeira abaixo destruindo todos aqueles que são do bem. Essa gente que se diz da justiça perdeu a noção do que faz e anda praticando um terror no pais com decisões enviesadas, para os bandidos a leniência das leis e para o cidadão de bem o rigor da lei. O que fazer agora para barrar esse trem descarrilando ladeira abaixo? Coragem e resiliência, nunca desistir e falar na mesma voz. Ser corajoso igual ao hoje advogado Sebastião, ah se os generais tivessem 2% da coragem desse Sebastião, o país não estaria desesperado.

  28. Erasmo Silvestre da Silva
    Erasmo Silvestre da Silva

    Sem a retórica esperemos que os homens de bem e todas as autoridades de todos os segmentos juntos com o povo brasileiro não permita que isso aqui se torne uma república socialista

  29. Eurico Schwinden
    Eurico Schwinden

    Apenas para confirmar:
    Repassei todos os textos sobre “os julgamentos” de ontem e agora confirmo que foi neste artigo da Ana Paula Henkel que escrevi um texto encorpado e um complemento também incisivo. Como tenho décadas de janela tanto em redações como em leituras tive um estalo, e lá fui procurar minhas duas “pérolas”. Levo em conta tudo o que já vivi e o que está acontecendo hoje para não ter me decepcionado pelo sumiço da minha opinião. Sei que não poderia ser indelicado com o jurista Ives Gandra Martins. Mas acho mesmo que ele não tem coragem para enfrentar Alexandre de Moraes, a quem ele chamou, confirmou e reconfirmou ser um “grande jurista”. Nem por isso vou deixar de fazer a renovação da assinatura de Oeste por outros dois anos.

  30. Zulene Reis
    Zulene Reis

    Há sempre um sopro de esperança ao ler sua coluna ou ouvir seus comentários na Oeste Sem Filtro e no Programa 4 Por 4, querida Ana Paula Henkel. Desistir, jamais!!

  31. Eurico Schwinden
    Eurico Schwinden

    Caiu a transmissão de Oeste quando ouvíamos o “dispensável” senhor Ives Gandra Martins, que se justificando por ser “sócio-editorial”, de Alexandre de Moraes, o qualificou de “grande jurista”. É sintomático que nesta parte que estava no ar, o veterano advogado tenha feito comentários gerais sobre a violação dos direitos dos julgados, mas incapaz de uma palavra mais dura e justa com o seu “jurista” que, diante de advogados sem fama, como os que desfilam no STF de bermuda, se transforma num carrasco, fazendo de seus argumentos trapos da Constituição e agressões pérfidas aos profissionais que ali defendiam seu clientes. Oeste, que tem sido um muro intransponível para o bestiário que corroeu qualquer decência que se espera de uma corte de Justiça.

    1. Eurico Schwinden
      Eurico Schwinden

      Sem a ousadia de querer pautar a melhor publicação já vista no Brasil – pelo menos nas décadas que vivi – deveria sim, estar aqui – neste complemento – me desculpando pelo texto acima. Mas não consigo. Devo ter ouvido e visto quase uma dezena de entrevistas deste senhor aqui na Oeste, ao ser anunciado deveria apenas desligar o celular para me poupar das platitudes imperdoáveis. Esperava uma voz forte, uma represália, sem vírgulas, ao comportamento de uma corte, que se transformou num puxadinho de um governo loteado pelos dinos, jucelinos, janjas e quetais…

      1. Antonio Carlos Neves
        Antonio Carlos Neves

        Então dr. Eurico, sugira a Revista Oeste que encontre juristas notáveis na OAB que saibam explicar o que é nossa democracia relativa, que condenem ferozmente o STF e levem para tribunais internacionais a desordem jurídica que esta acontecendo em nosso pais. Não seria melhor cobrarmos de notáveis da OAB e de ex ministros do STF, de FHC e seus pares, de Alckimin e outras celebridades ao invés de criticarmos tão honrado jurista como o dr. Ives Gandra Martins, único a falar dos erros do STF?

  32. Jaques Goldstajn
    Jaques Goldstajn

    Grato, sensível e factual

  33. Ivan Sérgio de Paula lima
    Ivan Sérgio de Paula lima

    Parabéns, Ana Paula.
    Magnífica em tudo e sempre!
    Que façamos, cada um de nós, a nossa parte!
    PARA AS RUAS em 15/11!!

  34. ALMIR SUMAN DE AZEVEDO
    ALMIR SUMAN DE AZEVEDO

    “Não é difícil desanimar”. Tristes palavras…
    Quem dera pudéssemos voltar às ruas sem medo de infiltrações, perseguições, punições?
    Cara Ana Paula, admiro muito sua coragem e perseverança, ao lado de admiráveis pessoas que estão ao seu redor.
    Já imaginou alguém liderando a organização simultânea de eventos em locais fechados, como estádios, como forma de um estrondoso e pacífico protesto? Acho que isso ainda não foi proibido!

  35. JHONATAN SURDINI
    JHONATAN SURDINI

    Quem controla o passado, controla o futura. Infelizmente ANA, cansamos de ser iludidos!

  36. Rosana Vargas
    Rosana Vargas

    Agradeço sempre a Oeste por ser nosso jornal, nossa fonte de informação. Chorei muito ao ouvir Dr Sebastião Coelho e a advogada Dra Larissa. Estamos saindo da espiral do silêncio. Seria muito interessante uma entrevista na Oeste Sem Filtro com eles. Abraços.

Anterior:
O controle da linguagem
Próximo:
Desastre diplomático
Newsletter

Seja o primeiro a saber sobre notícias, acontecimentos e eventos semanais no seu e-mail.