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Edição 60

Paulo Uebel: “O Estado não mostra quão ineficiente é”

Para o ex-secretário especial de Desburocratização Paulo Uebel, a cultura do serviço público precisa ter foco no cidadão

Paula Leal

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Ex-secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Paulo Uebel deixou o governo em agosto do ano passado. Ele pediu demissão do cargo junto com o secretário especial de Desestatização e Privatização, Salim Mattar. O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou na época que a debandada na pasta foi um sinal de insatisfação com o ritmo das privatizações e da agenda de reformas.

Nascido em Porto Alegre, formado em direito pela PUC-RS, especialista em liderança global pela Universidade Georgetown e mestrado em administração pública (MPA) pela Universidade Columbia, em Nova York, Paulo Uebel, 42 anos, trabalhava em um fundo de venture capital quando recebeu o convite de Guedes para integrar o Ministério da Economia. Durante um ano e meio, Uebel se dedicou a tornar o Estado um ente mais dinâmico, enxuto e eficiente. “Enquanto estávamos lá, transformamos mais de mil serviços em formato digital, o que resultou em economia anual de cerca de R$ 2 bilhões para a sociedade e 150 milhões de horas economizadas para o cidadão, que eram gastas com a burocracia.” Não foi a primeira vez que Uebel vivenciou uma experiência no serviço público. Entre 2017 e 2018, ele foi secretário municipal de Gestão da prefeitura de São Paulo durante o governo do então prefeito João Doria (PSDB).

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