A Revolução Francesa foi um divisor de águas na história europeia moderna, que começou em 1789 e terminou no final da década de 1790 com a ascensão de Napoleão Bonaparte. Durante esse período, os cidadãos franceses redesenharam o cenário político do país, desenraizando instituições centenárias, como a monarquia e o sistema feudal. Maximilien de Robespierre, o arquiteto do Reino do Terror da Revolução Francesa, encorajou a execução dos inimigos da revolução que prometeu liberdade, igualdade e fraternidade.
O rei Luís XVI, condenado à morte por alta traição e crimes contra o Estado, foi enviado à guilhotina. Sua esposa, Maria Antonieta, teve o mesmo destino nove meses depois. Após a execução do rei, a guerra com várias potências europeias e intensas divisões ideológicas conduziram a Revolução Francesa à sua fase mais violenta e turbulenta. Em junho de 1793, os jacobinos tomaram o controle da Convenção Nacional dos girondinos mais moderados e instituíram uma série de medidas radicais, incluindo o estabelecimento de um novo calendário e a erradicação do cristianismo. Aqui, foi desencadeado o sangrento Reino do Terror, um período de dez meses em que os inimigos suspeitos da revolução foram guilhotinados aos milhares.
Eu não poderia deixar de visitar esse período bárbaro da história mundial e, guardadas as devidas proporções, abordar o assunto da semana envolvendo o jogador de vôlei Maurício Souza. Ele foi “cancelado” pela turma da tolerância e do amor por expor sua opinião sobre um desenho em quadrinhos.
O campeão olímpico teve o contrato rescindido unilateralmente pelo Minas Tênis Clube depois que os patrocinadores do time sofreram pressões dos atuais jacobinos virtuais que tentam de todas as maneiras tirar de circulação aqueles que não rezam a cartilha progressista da turba do Beautiful People. Em tempos em que questionar virou crime inafiançável, opinar contra o politicamente correto virou crime hediondo, com pena de prisão perpétua nos calabouços dos revolucionários de butique. E opinar, sem ofensas, foi o que Maurício fez.
Em seu Instagram pessoal, Maurício já havia criticado o uso da chamada “linguagem neutra”, mais uma página rasa da agenda de identidade de gênero que cancela sem dó nossa linda língua portuguesa. Nessa postagem, Maurício colocou na legenda: “O céu é o limite se deixarmos! Está chegando a hora de os silenciosos gritarem”. Na semana passada, alguns dias depois da repercussão do lançamento da história da DC Comics em que o filho do personagem Super-Homem se assume bissexual, o jogador postou: “É só um desenho, não é nada demais. Vai nessa que vai ver onde vamos parar…”. Mesmo sendo duramente criticado pelo terrível crime de opinião sobre um desenho — um de-se-nho, vale frisar —, Maurício voltou ao seu perfil e comentou mais um capítulo da agenda nefasta da esquerda radical: a exclusão de mulheres com a inclusão de homens biológicos em esportes femininos. Para isso, Maurício publicou uma foto de Gabrielle Ludwig, atleta transexual que faz parte de uma equipe feminina de basquete universitário. A foto, uma afronta às mulheres, já foi usada por mim em palestras sobre o assunto para mostrar — em claras e gritantes imagens — o absurdo que as mulheres estão sendo obrigadas a suportar caladas para não serem guilhotinadas. Homens biológicos, visivelmente formados com todos os resultados de anos de testosterona, competindo com meninas.
Diante de tamanha atrocidade protegida por essa política injusta e cruel com as mulheres, Maurício comentou: “Se você achar algum homem nessa foto você é preconceituoso, transfóbico e homofóbico. Mais uma conquista do feminismo para as mulheres!”. Não deu outra. Não foram apenas os jacobinos virtuais que chegaram aos montes à praça das redes sociais, as guilhotinas, compartilhadas por jornalistas e até atletas, formaram um corredor revolucionário “do bem”. Não bastava apenas silenciar o rapaz que pecou contra a agenda jacobina, era preciso mostrar às multidões o que acontece com os transgressores. É preciso tirar o sustento de um pai de família, encerrar a carreira de um atleta e destruir seu nome e sua reputação. Mas, claro, tudo em nome do amor ao próximo.
Inicialmente, antes de decidir pela rescisão do contrato do jogador, o Minas Tênis Clube, pressionado por seus dois principais patrocinadores, Fiat e Gerdau, havia apenas afastado e multado Maurício, além de exigir que ele publicasse uma retratação. E assim ele o fez. Publicou um pedido de desculpas àqueles que porventura se sentiram ofendidos, mantendo a defesa sobre a liberdade que todos têm para opinar. Não surtiu efeito. Maurício, campeão olímpico em 2016 e ainda rendendo como atleta de alta performance, teve a cabeça cortada em uma ação injusta, orquestrada milimetricamente.
O mais preocupante de tudo é que esse não é um caso isolado. É a nova regra, o novo normal que não pode — em hipótese alguma — ser aceito por nós. Em texto publicado no dia 28 de outubro em sua coluna na Gazeta do Povo, J.R. Guzzo foi no coração da questão: “A perseguição desencadeada contra o atleta Maurício Luiz de Souza, jogador da seleção brasileira de vôlei, é um escândalo destes tempos em que o totalitarismo, a intolerância e o rancor são impostos à sociedade com violência cada vez maior pelos movimentos ‘politicamente corretos’. Foi um linchamento, puro e simples, da reputação e da carreira esportiva de um cidadão brasileiro que não fez absolutamente nada de errado, e nem outra coisa além de exercer o direito constitucional à expressão do seu próprio pensamento”.
Ainda dentro desse contexto que agitou o noticiário, minha grande decepção foi com o técnico da seleção brasileira masculina, Renan Dal Zotto, exímio ex-atleta que também defendeu o Brasil nas quadras durante anos, e uma pessoa por quem tenho respeito. Infelizmente, Renan não aguentou a pressão das guilhotinas chegando à praça pública. Paralisado com a virulência da movimentação jacobina, ajoelhou-se e beijou os anéis dos supostos novos reis do pedaço e suas cartilhas politicamente corretas. Em entrevista ao jornal O Globo, Dal Zotto afirmou: “É inadmissível esse tipo de conduta do Maurício. Sou radicalmente contra qualquer tipo de preconceito, homofobia, racismo. Em se tratando de seleção brasileira, não há espaço para profissionais homofóbicos. Não posso ter esse tipo de polêmica no grupo”. O técnico marcou pontos gloriosos com a audiência jacobina, o aplauso fácil veio instantaneamente. No entanto, Dal Zotto não mencionou a atrocidade, o crime nem a injúria cometidos por Maurício.
Esse cancelamento faz parte de uma pandemia intelectual de proporções bíblicas
Tive a sorte de ter bons técnicos na minha carreira como atleta profissional. Alguns me marcaram e deixaram lições que carrego até hoje. Além de técnicos, eles eram líderes. Nos erros, nos acertos, na escolha das palavras e nas lições plantadas que, uma vez proferidas e semeadas, não podem mais ser guardadas. Homens firmes, com prudência, zelo, sem menosprezar nem descartar a contribuição que podem deixar na construção do ser humano. Renan não foi capaz de pairar acima das agendas políticas e mostrar a mão de um líder nato. Seitas ideológicas cobram pedágio, e Renan pagou o seu para ser poupado.
Mas não se enganem, esse cancelamento acompanhado de linchamento e perseguição faz parte de uma pandemia intelectual de proporções bíblicas. Os atuais jacobinos, que prometem lutar contra a opressão às minorias, estão, curiosamente, apenas militando em países “opressores” onde há liberdade suficiente para que tanta bobagem seja dita e colocada em prática, como aqui nos Estados Unidos.
Há três semanas, o comediante Dave Chappelle cometeu um crime tão hediondo quanto o do jogador do Minas. Chappelle, em seu novo show na Netflix, disse que “gênero é um fato” e que “cada ser humano nesta sala, cada ser humano na Terra teve de passar pelas pernas de uma mulher para estar na Terra. Isso é fato”. Depois ele condenou o ataque contra as mulheres que não obedecem à teoria de gênero da esquerda. Já escutaram as guilhotinas se aproximando? Sim, elas foram trazidas, e durante duas semanas o comediante negro que ousou desafiar o politburo foi amarrado em praça pública para a exposição que já conhecemos.
Imediatamente, a mesma onda jacobina que pediu a cabeça do Maurício e de tantos outros que não beijam o anel invadiu as redes sociais e um dos prédios da Netflix. O que eles pediam? Um pedido de desculpas? Não. Queriam a cabeça de Chappelle por ele ter dito — o horror! — que gênero é um fato com homens sendo homens e mulheres sendo mulheres. Grupos ativistas como o Glaad (Aliança de Gays e Lésbicas Contra a Difamação, em português) espalharam a falácia de que “o conteúdo anti-LGBTQ” viola a política da Netflix de rejeitar programas que incitam ódio ou violência. A Glaad pediu então aos executivos da Netflix que ouvissem os funcionários LGBTQ, líderes da indústria e o público e se comprometessem a “viver de acordo com os padrões”. Quando o especial de Chappelle foi lançado em massa, o grupo disse que a “marca do comediante se tornou sinônimo de ridicularizar pessoas trans e outras comunidades marginalizadas”. Como outros artistas da Netflix, Jaclyn Moore, que foi roteirista e produtora do programa da Netflix Dear White People, foi até as redes sociais inflamar a militância com comentários do tipo: “Não vou trabalhar com eles (Netflix) enquanto eles continuarem a lançar e lucrar com conteúdo transfóbico descarada e perigosamente”.
Bem, praça cheia, guilhotina a postos, jacobinos babando por sangue. Vamos! O que estamos esperando? Faltou combinar com Chappelle, que não estava muito disposto a entregar sua cabeça. Quando perguntado sobre uma greve de funcionários transgêneros na Netflix depois de o conteúdo de seu show ter viralizado, ele disse: “Para a comunidade transgênero, estou mais do que disposto a lhe dar uma audiência, mas você não vai me convocar. Encontro com vocês nos meus termos, onde eu quiser e quando eu quiser. Não vou ceder às exigências de ninguém”.
Caitlyn Jenner, hoje transexual e que já foi campeão olímpico no decatlo masculino em 1976, está apoiando Dave Chappelle em meio à polêmica em torno dos comentários que ele fez sobre a comunidade transgênero em seu especial da Netflix, The Closer: “Dave Chappelle está 100% certo”, tuitou Jenner. “Não se trata do movimento LGBTQ. É sobre a cultura do politicamente correto, do cancelamento. Cultura enlouquecida que tenta silenciar a liberdade de expressão. Nunca devemos ceder ou nos curvar para aqueles que desejam nos impedir de falar o que pensamos.”
Diante da postura de Chappelle, o codiretor-executivo da Netflix, Ted Sarandos, acabou usando o bom senso e defendeu o especial de Chappelle em vários memorandos para funcionários da Netflix escrevendo: “Embora alguns funcionários discordem, temos uma forte convicção de que o conteúdo (do show) não se traduz diretamente em danos no mundo real”.
Quem me acompanha em outras plataformas sabe da minha admiração pelo psicólogo canadense e grande pensador contemporâneo Jordan Peterson. Peterson também já sofreu inúmeras tentativas de assassinato de sua reputação por parte dos jacobinos do bem. Para isso, ele tem o seguinte conselho: “Nunca peça desculpas a uma multidão sedenta de sangue. Você não está lidando com pessoas com quem pode restabelecer um relacionamento. Você está lidando com uma ideia sem alma que possui pessoas”.
Milhares das mortes na guilhotina que foram realizadas durante a Revolução Francesa aconteceram sob as ordens de Robespierre. No entanto, o francês revolucionário, que queria impor suas ideias com violência e brutalidade, jamais imaginou que seus métodos alcançariam exatamente o seu pescoço. Robespierre, que dominou o draconiano Comitê de Segurança Pública, foi executado em 28 de julho de 1794.
A Revolução Francesa se tornou modelo para outras revoluções nos séculos seguintes, e, como ela, esse tipo revolução consome seus próprios filhos. O Comitê de Segurança foi levado ao seu fim vergonhoso tanto por aqueles que não achavam que Robespierre era radical o suficiente quanto pelos moderados que denunciaram a violência em primeiro lugar. No final, a guilhotina também foi seu destino.
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Artigo longo que nada diz. O caso é simples, o comentário do jogador foi e é estúpido. Se retratou ? Por convicção ou por salários ? Bem aí lá se foi a tal da opinião. A verdade é simples, apesar do artigo confuso, recheado de anacronismos, e outras baboseiras piores, responsabilidade. É simples, sou responsável por meus atos e palavras e claro por suas consequências. O jogador deveria não ter se esquecido disso. Parecem adolescentes.
Parabéns pela abordagem corajosa, Ana! Você tocou no coração da questão: o mal, travestido de bem, não pode vencer! E as pessoas que ainda pensam usando o cérebro no lugar do figado tem que tomar atitudes e mostrar porque preferem esse ou aquele produto, ambiente ou comportamento! Que o Mauricio consiga superar essa fase em que a maldade lhe impôs tanto sofrimento. Passamos tempos sombrios que só George Orwell poderia prever!
A foto dessa Gabrielle Ludwig é GROTESCA. Isso é um soco na cara de todas as meninas que sonham em ser atletas.Gabrielle não é mulher, nunca será, é apenas um oportunista mau carater que está tirando a oportunidade de uma menina de verdade. Se alguem ler isso e se sentir ofendidinho me processe e FODA -SE!
Tenho convicção que vamos conseguir equilíbrio nessa contenda, no campo econômico. Quando os 30% de Brasileiros que são os consumidores com “bala na agulha” em termos de poder de compra e, que estão com o “Saco Cheio” dessas conversinhas de boiola, essa viadagem sem nenhum sentido, começarem a boicotar com força, os produtos dessas empresas como a FIAT e a GUERDAU ( nesse caso), como EU já estou fazendo, tudo volta ao normal. Lembram do artista que deu bronca em um grupo de conservadores que o criticavam….., e ele mandou o grupo sair, que não iriam fazer falta em meio aquela grande plateia…? PROBLEMA : ” Toda a plateia era conservadora”…kkkkkkkkkkkkk O BOIOLA BABACA FICOU SOZINHO. Todos se levantaram e foram embora.
É isso que temos que fazer…. Se a FIAT nos agride… levante-se e vá pro concorrente.
Se o mercado grande te pede pra apresentar comprovante de vacina… mande a merda e vá comprar no mercadinho da periferia….
Com atitudes simples como essas, vamos enquadrar todas essas empresas que querem nos ajoelhar, pra prestigiar esse pequeno e barulhento grupo formado por ressentidos, invejosos, recalcados e esquerdopatas…..
Renan foi um decepção, Quem diria! Foi submisso e covarde só para agradar a Rede Globo e seus asseclas.
Parabéns Ana!
Liberdade de pensamento e opinião! Quem tem medo?
Exatamente, não temos que pedir desculpas por expressar nossa opinião.
Parabéns Ana, você se supera a cada dia!!!!
Parabéns Ana!! Você se supera a cada dia!!
Faço parte da audiência que você chama todo dia de maravilhosa lá nos Pingos. Sua fã ardorosa. Fã da atleta e agora fã da colunista. Maravilhosa é você!
Brilhante!!!👏👏👏👏👏👏👏
Lamentavel, Sr Renan Dal Zoto. O Sr nao e nem sombra daquele Renan a quem o saudoso Luciano do Vale chamava de “Renan, o solteiro mais cobicado do Brasil. Luciano ja nao esta entre nos e, se estivesse, estaria tendo uma grande decepcao com a sua atitude. Parabens, Ana Paula, a sua escrita e cortante, clara, cristalina… Sinto-me feliz em ter assinado a Revista Oeste.
Infelizmente, Renan não aguentou a pressão das guilhotinas chegando à praça pública. Paralisado com a virulência da movimentação jacobina, ajoelhou-se e beijou os anéis dos supostos novos reis do pedaço e suas cartilhas politicamente corretas. Em entrevista ao jornal O Globo, Dal Zotto afirmou: “É inadmissível esse tipo de conduta do Maurício. Sou radicalmente contra qualquer tipo de preconceito, homofobia, racismo. Em se tratando de seleção brasileira, não há espaço para profissionais homofóbicos. Não posso ter esse tipo de polêmica no grupo”. O técnico marcou pontos gloriosos com a audiência jacobina, o aplauso fácil veio instantaneamente. No entanto, Dal Zotto não mencionou a atrocidade, o crime nem a injúria cometidos por Maurício.
Ana Paula se supera a cada post… Ah, só p lembrar: Se tem testículo é homem. Se tem ovário é mulher e fim de papo!!!!!!!!!
Nunca entendi essa pauta LGBT… desde que me conheço por gente (anos 60), via na midia, vários artistas e personalidades gays, todos muito queridos e respeitados… em pleno governo militar, que, de ditadura, nada teve. Gente de bem nunca sofreu repressão. Nessa época tivemos movimentos artisticos, culturais, hippies… Agora, surge essa agenda querendo exatamente o que??? Qual é a reivindicação?
Texto primoroso. Parabéns Ana.
Ana, é preciso ter coragem para escrever um artigo desses. Muita coragem, a população de lacradores parece que não tem fim. Estão em todos os lugares…..Parabens pela iniciativa.
Excelente e consistente em tudo e por tudo a manifestação . Lamentável, sob todos os aspectos, a postura do treinador Renan, que revelou que para o papel de líder falta-lhe tudo e mais alguma coisa. Estamos numa via de mão única, em que tudo é possível em nome dessa turba LGBTBHDREYHOKLNGCRS+, pois quando o Douglas publicou suas peripécias, durante as olimpíadas, num exercício de heterodoxia, ninguém o critico. Aliás, o Renan o apoiou…
Episódio lamentável esse. Inclusive por termos visto alguns jogadores e jogadoras de vôlei, em suas redes sociais, pedindo e comemorando a demissão do Maurício, colega de profissão deles.
O cancelamento do atleta não foi tanto pelas suas opiniões, mas sim por ter tirado foto aí lado do Bolsonaro.
Saudades do Clodovil com sua sabedoria, uma vez disse: “ Não tenho orgulho do que sou, mas tenho orgulho de quem sou”. Isso foi dito quando lhe perguntaram o porquê ele não apoiava manifestações de gênero!!!
Nenhum regime presta, agora comparar o liberalismo econômico com socialismo não tem sentido existe um abismo entre os dois. Essa questão do homofobismo é botar os pés palas mãos. Quem tem autoridade pra falar de gênero é a genética. Por que o globalismo pede sempre comprovação científica, e nessa de botar um homem com toda formação biológica pra jogar como se uma mulher, coitada das mulheres, a genética fica de fora
Muito boa, Ana, como sempre !
Estou alinhado com os comentários de Maurício de Souza e reproduzo a frase: “ um homem não se torna literalmente uma mulher (ou vice-versa) ao fazer cirurgias e tomar hormônios”, para justificar que é absurdo homens ou mulheres trans competirem com mulheres e homens.
Parabéns Ana.
A jovem, incitada pela mãe, pediu: “Dá-me a cabeça de João Batista numa bandeja!” adivinhem o motivo que ele foi decapitado?
Maurício Souza não faltou com respeito a ninguém e muito menos cometeu algum crime, crime estão cometendo com ele, o clube e principalmente os dois patrocinadores que merecem serem boicotados, tiraram o direito de trabalhar de um pai de família!!!
“…pandemia intelectual de proporções bíblicas”, que definição perfeita. Ana, mais preocupante que a atitude decepcionante do Renan, é a postura dos companheiros de equipe do Minas de não se negarem a entrar em quadra enquanto Maurício não fosse reintegrado. Afinal, estamos na era dos covardes???
Ola sra Ana Paula. Primeiro quero te parabenizar pelo excelente trabalho de jornalismo, dando um banho a muitos “profissionais” pelo mundo afora. Quanto a homens (pois não deixam de serem homens, apesar de trans)., misturados nas disputas esportivas acabam por tirar o brilho das disputas injustas. Chegara o momento em que as olimpiadas serão disputadas apenas por trans. musculosas. Não tenho absolutamente nada contra a escolha sexual de cada um, mas o metabolismo das pessoas não mudam, são masculinos ou femininos.
Ana Paula Henkel representa os milhões de Brasileiros que enxergam o que está acontecendo ao nosso país, agora fica a pergunta: Quando esses silenciosos vão abrir os olhos??? Estamos a passos largos no caminho da Ditadura .
Tá difícil. O Clodovil estava certo. O Tim Maia com a música Vale Tudo será censurado? (Ouça a música e atente para a letra). Os princípios orientadores do chamado Direitos Humanos não prevê luta ou ódio para a inclusão social ou banimento de preconceitos em geral. Teve um caso de um velho de 85 anos, em 2020 aqui na minha cidade que ele reclamou da caixa de uma loja que o troco estava errado: – negrinha, você me deu o troco errado. Pronto, estragaram os últimos anos do velho. Ele disse na delegacia: mas na minha vida toda chamei de neguinho e neguinha muitas pessoas, até minha mulher alemoa eu chamava de negrinha…Carinhosamente.
E vai entender a humanidade?
Sou de Florianopolis e aqui temos o hábito de chamar de neguinha, nego , pessoas próximas e queridas. Até nosso sambódromo se chama Nego Querido . E agora?
Excelente artigo! Já passou da hora de se expelir essa ditadura inquisitória e hipócrita. É a história ensina que nunca uma ditadura verdadeira terminou sem a reação enérgica dos moderados. Que esse início de reação se fortaleça e espalhe pelo mundo todo.
Ana, primeiramente seu artigo é bastante lúcido e de fácil compreensão. Você foi direta no assunto. Confesso, a turminha da lacração orquestrada pelo Grupo Globo e partidos políticos da esquerda forçam a barra. Sinto que este movimento orquestrado já encontra resistência, ou seja, somos nós, que temos e tivemos uma formação tradicional e que está acordando para barrar esse tipo de lacração. E quanto ao Maurício Souza, logo estará em quadra, para isso a CBV tem que romper imediatamente com o Grupo Globo, uma vez que ela é a detentora da transmissão da Super Liga. Vão ter coragem de romper?
Muito bom Ana. Seria muito bom que todos respeitasse a biologia que a natureza lhe deu. Seria muito bom que cada um adequasse a biologia que possui as mais diversas atividades humanas e fossem bons e campeões sem interferir na condições dos outros.
Viver bem está difícil….
Parabéns, Ana Paula. Brilhante texto!
Mais uma aula de história e de sociologia contemporânea.
Tempos sombrios, estes em que vivemos.
A esperteza quando é demais engole o próprio dono. Já engoliu o “outrora” homofóbico declarado da Globo e hoje aprendiz(sic) de boas maneiras Andreoli e o eterno aspirador de pó, seu sapo companheiro papudo.
A respeito dessas inclusões de homens ao esporte feminino, o que eu reputo como mais aviltante é a aceitação por parte das atletas…
Ana, vc é sensacional, além da aula com detalhes sobre a revolução francesa e o q representaram os “jacobinos” do sec.18, faz-nos compreender a semelhança com os “jacobinos” dos teclados do sec.21.
Antonio A.S. Lopes
Vitória/ES
Parabens, Ana, excelente texto!!