Já são três trabalhos brasileiros que visam desenvolver antídotos contra o vírus chinês
O Brasil conta com pesquisa que visa desenvolver mais uma vacina na luta contra o novo coronavírus. Nesta quarta-feira, 10, a equipe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) avisou que o seu protótipo de antídoto avançará. A partir de agora, animais vivos serão testados.
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Dessa forma, a Fiocruz se torna responsável por anunciar que trabalha para o desenvolvimento de uma vacina na luta diante da pandemia da covid-19. Isso porque há outros dois estudos genuinamente brasileiros em ação. Nesse sentido, o país já conta com a pesquisa da USP em parceria com o InCor. Há, ainda, o projeto que visa criar um antídoto em formato de spray.
Assim como a pesquisa relacionada à mais nova vacina brasileira contra a covid-19, os outros dois projetos já haviam anunciado testes em animais. Conforme noticiou Oeste, os dois casos anteriores aplicarão testes em camundongos. Diferentemente dos outros estudos, o liderado pela Fiocruz não avisou em quais animais a testagem será realizada.
Vacina sintética
Por outro lado, a equipe da Fiocruz destaca que a mais nova vacina brasileira contra o novo coronavírus poderá ser desenvolvida rapidamente. Isso porque ela vem sendo trabalhada de forma sintética. O princípio, contudo, segue o mesmo: aplicar pequenas proteínas do vírus para que o corpo crie resistência.
“Rapidez no desenvolvimento em comparação às metodologias tradicionais”
“As vantagens da abordagem vacinal sintética são a rapidez no desenvolvimento em comparação às metodologias tradicionais e o não requerimento de instalações de biossegurança nível 3 para as primeiras etapas de desenvolvimento (sendo necessárias somente a partir dos estudos pré-clínicos)”, afirma a Fiocruz em nota. “Bem como o custo reduzido de produção e a estabilidade da vacina para armazenagem”, complementa a fundação.