Brasil e Egito querem intensificar a pauta comercial do agronegócio. Uma delegação do Ministério da Agricultura (Mapa) se reuniu na terça-feira 10 com autoridades do país africano. Também participou da comitiva Celso Moretti, presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Relacionadas
Depois de conversar com Moustafa El Sayeed, vice-ministro da Agricultura do Egito, Marcos Montes, ministro da Agricultura do Brasil, confirmou a disposição das duas nações de melhorar o comércio agrícola. Ele afirmou ainda que El Sayeed garantiu que irá intermediar conversas com o setor privado para que empresas aumentem o fornecimento de fertilizantes para o Brasil.
“Esse relacionamento é muito importante para os dois países, especialmente neste momento de preocupação com a segurança alimentar mundial”, disse Montes.
Além disso, houve um encontro com Aly Al Moselhy, ministro do Abastecimento egípcio. De acordo com uma nota do Mapa, na reunião, “foram discutidas melhorias nos modelos de acesso a informações de leilões do governo para ampliar a participação dos empresários brasileiros” e o início de “estudos conjuntos para o equilíbrio de mercado entre fertilizantes vindos do Egito e produtos brasileiros destinados a este país”.
Durante os encontros entre as autoridades de Brasil e Egito, também foi firmado um acordo entre a Embrapa e a egípcia Agriculture Research Center para o intercâmbio de especialistas e tecnologias em genética, sanidade, irrigação, mudanças climáticas e biotecnologia.
Brasil e Egito: comida por fertilizantes
Ao longo de 2021, cerca de 15% de todos os fertilizantes à base de fosfato importados pelo Brasil vieram do Egito, conforme informações do governo federal. No mesmo período, o agronegócio brasileiro forneceu 4,6 milhões de toneladas em produtos do agronegócio para os egípcios — o que corresponde a praticamente 40 quilos por habitante, sendo que quase 100% foram de alimentos.
Leia também: “O Brasil vai alimentar o mundo”, entrevista concedida por Celso Moretti, presidente da Embrapa, para a Edição 103 da Revista Oeste
Na realidade o Brasil trabalha para quase todos os países do mundo lhes fornecendo alimentos, aço, derivados de petróleo e etc. Com Bolsonaro houve expansão de nações que comercializam com o Brasil. Não há mais comércio por ideologias
AINDA BEM QUE TEMOS MINISTROS TECNICOS,SE FOSSEM POLITICOS OS MESMOS ESTARIAM SE PREOCUPANDO APENAS COM ELEIÇÕES.PARABENS PR.BOLSONARO.