Estudo da Uerj mostra que casos de ansiedade e estresse também subiram entre os brasileiros confinados por causa da pandemia de coronavírus
A Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) divulgou pesquisa que mostra que casos de depressão aumentaram 52% durante o período de confinamento social.
O levantamento entrevistou 1.460 pessoas, em 23 Estados, e foi coordenada por Alberto Filgueiras, da Uerj, em parceria com Matthew Stults-Kolehmainen, do Hospital New Heaven, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos. Dois períodos foram analisados: entre 20 e 25 de março e entre 15 e 20 de abril.
O estresse agudo dos pacientes subiu de 6,9% para 9,7%, uma elevação de 40%; e os casos de ansiedade aumentaram de 8,7% para 14,9%, uma escalada de 71%.
“Esse período da quarentena não é o momento de mudar seus hábitos radicalmente. Isso pode gerar ainda mais angústia”, aconselha Filgueiras. “Respeite seu estilo de vida e seus limites.”
A pesquisa deve continuar a ser feita durante todo o período de confinamento social no país.
[…] a consequente destruição de milhões de empregos, somadas às medidas de isolamento social, fizeram saltar o número de brasileiros com depressão. É o que mostra um estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro […]
Só? Acho muito pouco e alguém está boicotando essa pesquisa. Tem gente que conheço que acorda chorando e vai dormir chorando.