No entanto, cidades na fase amarela por mais de 28 dias poderão optar por retomar atividades a partir de 8 de setembro
O governo do Estado de São Paulo vai adiar a volta às aulas para o dia 7 de outubro, já que, segundo o Plano São Paulo de retomada econômica, apenas quando todas as regiões estivessem na fase amarela por pelo menos 28 dias, as escolas seriam autorizadas a retornar.
Contudo, para não prejudicar principalmente as instituições particulares, que vêm recebendo pressão dos pais pela retomada, a gestão de João Doria modificará o critério e permitirá que cidades que já estejam na fase amarela por mais de 28 dias possam optar por voltar a receber alunos em 8 de setembro.
Isso coloca a decisão nas mãos dos municípios e dos diretores escolares.
Na capital paulista, por exemplo, que já está na fase amarela há dois meses, é improvável que o prefeito Bruno Covas aprove o retorno.
Ontem, a Câmara Municipal da cidade aprovou projeto que permite aos pais decidirem quando enviar os filhos de volta e, para que as instituições privadas pudessem voltar a funcionar, teriam de receber aprovação de Covas, que já avisou, em entrevistas que só liberará a abertura quando a pasta da Saúde municipal considerar isso possível e sem risco.
Cidades do Grande ABC também já informaram que só levarão alunos de volta às classes no ano que vem.
Os sindicatos dos professores defendem que as aulas só sejam retomadas quando houver uma vacina contra o coronavírus.