O alagamento deste sábado é o mais recente capítulo da série de episódios assustadores que fazem parte da história do hospital desde a sua concepção
Construído a toque de caixa para comportar a enxurrada de infectados pelo coronavírus que lotariam a rede pública e privada de saúde paulista – o que até agora não aconteceu -, o Hospital de Campanha do Anhembi ficou inundado durante as chuvas que caíram sobre São Paulo neste sábado, 27. Nos vídeos que circulam pelas redes sociais, é possível ver a água desabando do teto e alagando o chão entre dezenas de estrados de cama vazios (assista ao vídeo abaixo).
O alagamento é o mais recente capítulo da série de assombros que pontuam a trajetória do hospital desde a sua concepção.
Capítulo 1
Para começar, o local é administrado pela prefeitura, pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) e pelo Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas).
O Iabas assinou um contrato de R$ 835,7 milhões com o governo do Rio de Janeiro para gerir 1.400 leitos distribuídos pelos hospitais de campanha prometidos por Wilson Witzel. O acordo, entretanto, foi rescindido no começo de junho por causa de atraso nas obras – e denúncias de bandalheiras. Seis dos hospitais prometidos não conseguiram sequer marcar a data da inauguração.
Capítulo 2
Em março, mês que antecedeu a abertura do Hospital de Campanha do Anhembi, a prefeitura havia dado início a uma obra emergencial, orçada em R$ 1,2 milhão, para reparos no telhado do complexo, segundo informações do portal G1. A conclusão está prevista para setembro.
Capítulo 3
Em 13 de maio, a SPTuris, responsável pelo complexo do Anhembi, pediu autorização à prefeitura para fazer as “contratações necessárias” para adotar “procedimentos ágeis para a recuperação da cobertura do pavilhão de exposições”. E destacou que essas contratações “são urgentes para os reparos emergenciais” no pavilhão onde está o hospital. De acordo com o G1, a secretaria municipal da Fazenda autorizou o remanejamento de R$ 1,2 milhões para a obra e a abertura do crédito para a SPTuris já foi publicada no Diário Oficial.
Capítulo 4
Em 6 de junho, deputados estaduais paulistas fizeram uma fiscalização no local e mostraram que boa parte do hospital estava completamente vazia. Camas sem colchão e a falta de um teto próprio (além do que cobre o pavilhão) chamaram a atenção dos parlamentares.
Capítulo 5
Neste sábado, o Sindicato dos Médicos de São Paulo afirmou que alguns pacientes precisaram ser remanejados para outros leitos por causa do alagamento. Segundo a entidade, não foi a primeira vez que isso aconteceu
A SPDM, contudo, garantiu que os equipamentos não sofreram danos e alegou que cabe à prefeitura cuidar da infraestrutura do Anhembi. O Iabas se eximiu de qualquer responsabilidade ao afirmar que só a prefeitura poderia tratar do assunto. A prefeitura limitou-se a informar que o vazamento ocorreu numa área que não está em funcionamento, que nenhum paciente foi prejudicado e que o local já está seco. Pelas respostas desencontradas, parece que faltou aos três administradores conversarem entre si.
Com capacidade para atender até 1.800 doentes infectados pelo vírus chinês, o Hospital de Campanha do Anhembi tem menos de 500 leitos ocupados desde 25 de maio. Neste sábado, 27, quando as chuvas invadiram o espaço, havia 220 pacientes internados.
Diante de tantos problemas e de uma taxa de ocupação tão baixa, é hora de desvendar o enigma: por que a prefeitura insiste em manter aberta uma estrutura tão grande, tão cara, tão pouco aproveitada e tão desprotegida?
Em SP tucano não vai pra cadeia.
Está tudo como dantes no quartel de Abrantes.
Será que o careca, que já defendeu até os interesses de certos PC’s.., não se interessa por defender os interesses dos reles (e honestos) mortais que habitam a Paulicéia desvairada…?
Essa é a pergunta que não quer calar!
Um estado tão importante como São Paulo não deveria estar passando por esta vergonha. Dória e Covas são o maior exemplo de incompetencia nesta pandemia.
A incompetência, vaidade e descaso da dupla Covas e Dória definham o estado de SP. Não tenho dúvidas que “investiram” no nosso judiciário desqualificado e estão respaldados de qualquer atuação do mesmo. Espero que esteja enganado, mas isso não vai dar em nada. A manchete será: “Foi tudo em nome da ciência.”
Estamos a mercê de uma conspiração politica-judiciária até quando ?
Alô, “ministro” Careca Aloprado! Ao invés de mandar prender quem faz críticas ao “stf”, você deveria expedir mandados de prisão contra esse prefeitozinho inepto e ao chefe dele, o governadorzinho Joãozinho Tranca Rua.
Cadê o “ministro” careca aloprado???
E esse são os caras que diziam fazer tudo certo. E o Bolsonaro é que é o despreparado.
Não precisa se preocupar, não… para o carnaval estará tudo em ordem. Doidória gastará mais alguns milhões para deixar tudo tinindo.
Lembro que há uns meses atrás, Bruninho da Cova e Joãozinho Tranca Rua alarmavam que os hospitais ficariam lotados, espalharam o terror a torto e a direito. Hoje, vemos o hospital de campanha do Pacaembu sendo fechado por baixa utilização e outros tantos entregues às traças. O Estado de SP vive um desgoverno. O povo de SP sofre em ter 2 picaretas à frente do Executivo estadual e municipal.
QUEM ESTÁ SEGURANDO AS INVESTIGAÇÕES CONTRA DORIA E COVA???
CADÊ O ARAS QUE NÃO LIBERA A PF??
E a culpa é do presidente ?
IABAS é a ODEBRECHT da saúde.
VERGONHA!! Cadeia neles!
O fato de Doria e Covas não estarem presos é a evidência de que não há justiça no país.
Perfeito!!!
Isto não é um absurdo isto é o verdadeiro motivo da PANDEMIA dinheiro e politicagem. JOÃO DITADOR DÓRIA E ABRE COVAS são os responsáveis junto com os prefeitos “os miquinhos adestrados!”. O MP DE SÃO PAULO está omisso ou mancomunado????
Melhor comentário q vi!
Foram omissões, sabotagens e politicagem e q mataram pessoas e empresas