Três dos autores de estudo que afirmavam que medicamento causava males cardíacos e morte em pacientes com covid-19 pediram retratação
Um dia depois do jornal britânico The Guardian provar que a empresa americana que forneceu os dados sobre o estudo observacional sobre a hidroxicloroquina e um dos autores da pesquisa e dono da companhia — Sapan Dasai — serem desmascarados, a revista The Lancet publicou nota de retratação dos outros três autores.
Nela, eles afirmam que, após auditoria independente dos dados, já não podem mais ter certeza da veracidade do material analisado e, portanto, dos resultados obtidos.
Isso fez com que a revista também informasse a retratação do estudo, que é o passo que leva os cientistas a não poderem mais utilizar o material para seus estudos futuros.
Quando a pesquisa agora desacreditada foi publicada na Lancet e no New England Journal of Medicine, em 22 de maio, a Organização Mundial da Saúde retirou a hidroxicloroquina dos testes com medicamentos que podem ajudar no tratamento do coronavírus. Após o escândalo e a expressão de preocupação das revistas, a OMS voltou atrás e retomou a utilização da substância.
No Brasil, os bons resultados obtidos na rede particular e nos planos de saúde com a cloroquina e com a hidroxicloroquina levaram o Ministério da Saúde a adotar um protocolo de tratamento com a medicação.
Quantos morreram por estas “pesquisas/estudos” (este e o da Amazônia)? Esta turma tem que ser responsabilizada.
Todos aqueles que malevolamente a utilização plena da H cloroquina, inclusive governadores, deveriam ser punidos criminalmente e as famílias, daqueles que perderam a vida sem chance de usá-la, indenizadas.
A verdade tarda, mas não falha.
A verdade prevalece.