Mesmo depois do anúncio da prorrogação do auxílio por mais dois meses, presidente da Câmara disse que ideia faria valor continuar em R$ 600
Apesar de o ministro Paulo Guedes ter anunciado a prorrogação do auxílio emergencial por um valor menor do que os atuais R$ 600, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira que uma redução no benefício precisa passar pelo Congresso. Ele sugeriu um corte no salário dos três Poderes para bancar o benefício no valor de R$ 600 por mais tempo.
“O governo tem autorização para renovar a renda emergencial pelo mesmo valor; a lei não permite reduzir o valor”, avisou Maia. “Se o governo for reduzir o valor, precisará encaminhar ao Congresso Nacional uma proposta que será votada com urgência certamente pela Câmara e pelo Senado.”
Bolsonaro reafirmou, hoje, que a equipe econômica prevê o pagamento de duas novas parcelas do auxílio emergencial, de R$ 300 mensais, e que está disposto a aumentar esse valor se os parlamentares aceitarem diminuir o próprio salário como medida de compensação.
“A ideia da equipe econômica são mais duas parcelas, talvez de R$ 300. Sei que tem parlamentar que quer mais duas de R$ 600. Se tivermos um programa para diminuir o salário de parlamentares, tudo bem, eu pago até R$ 1 mil por mês, não tem problema nenhum”, disse Bolsonaro ao sair do Palácio da Alvorada, ao final da manhã, após reunião ministerial.
Em relação às declarações, o presidente da Casa disse que deputados e senadores estão abertos para dialogar sobre redução de salário para bancar as novas parcelas do auxílio no valor de R$ 600.
“Se todos os Poderes topassem cortar um valor que seja por seis meses, 10%, ou um porcentual maior por menos tempo, para garantir os R$ 600, tenho certeza de que o Parlamento vai participar e vai defender. Não tem nenhum problema”, afirmou.
Maia frisou, porém, que os vencimentos dos parlamentares não seriam suficientes para cobrir as despesas. “O salário dos parlamentares em relação aos custos tem uma diferença um pouco grande. Vai ficar distante para cobrir, mas se todos os três Poderes estiverem de acordo para cortar salários por alguns meses, para garantir os R$ 600, o Parlamento está disposto a se sentar à mesa e conversar.”
Sobre a renda mínima, Maia afirmou que é uma discussão fundamental, mas que a mudança não é feita “da noite para o dia”. “Temos muitos programas que têm pouca efetividade, que atendem mal, com foco distorcido em relação à base da sociedade”, disse.
Ele defendeu um debate ampliado do tema no Congresso no período pós-pandemia. “Acredito que esse debate vai continuar depois da pandemia e vai ser feito um debate no Parlamento, que é onde se constroem soluções para esse tipo de tema. Precisa de legislação”, concluiu.
No dia em que um número considerável de canalhas desaparecer daqui, o Brasil será bem melhor.
Entre a proposta e uma ação concreta, há um caminho intransponível. Quem acredita que isso possa ocorrer, deve acreditar em cegonha, papai noel, lobisomem, etc. Essa classe superprivilegiada jamais se abdica de seus direitos. Os necessitados que se danem.
É lamentável, mas é claro que os parasitas tremem só de pensar na redução dos seus salários. Por essa declaração, Rodrigo Mais parece um peixe ensaboado e limita-se a submeter aos outros poderes essa ideia. Por que não coloca logo para votar a redução dos salários do Poder Legislativo, que é a sua esfera? A pressão da mesma medida cairá sobre os ombros do Judiciário e do Executivo. E digo mais, o povo brasileiro não pode mais arcar com o custo vergonhoso da máquina pública. Já passou da hora de tomar as providências para acabar com essa aberração. Não se pode manter os “direitos adquiridos” e garantir a estabilidade dos servidores públicos. Quer dizer então que se o Brasil explodir, só eles se salvarão? Isso não faz sentido.
E o fundo partidário de R$ 2 bilhões , proposta do Novo que ele não deixou votar
Cinico
O Rodrigo “Botafogo” Maia jogou para a platéia e vai quebrar a cara. Ele mesmo ofereceu a condição da manutenção do valor ao corte de vencimentos dos marajás. Os nababos não vão topar e vão aprovar o auxílio com valor menor ou vão deixar o assunto caducar.
E a verba de gabinete de 112 mil reais? Isso os canalhas não falam.
E os polpudos honorários advocatícios que a União recebe e que está indo para os advogados da AGU?