Imunizante já foi aprovado em emergência por Argentina, Bolívia, Argélia, Sérvia e Palestina
A farmacêutica brasileira União Química e o Fundo de Investimentos Diretos da Rússia (RDIF, da sigla em inglês) solicitaram um pedido para uso temporário emergencial da vacina Sputnik V no Brasil. O imunizante russo foi o primeiro contra covid-19 a ser registrado no mundo, ainda em agosto.
Cerca de 10 milhões de doses serão entregues no primeiro trimestre de 2021, com início ainda em janeiro. Por meio de transferência de tecnologia, a vacina russa será produzida no Brasil nas unidades da farmacêutica brasileira. A Sputnik V já foi aprovada em emergência por Argentina, Bolívia, Argélia, Sérvia e Palestina. Segundo o anúncio, funcionários brasileiros da Embaixada na Rússia já estão sendo vacinados.
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Uma delegação da União Química deve visitar as linhas de produção da Sputnik V na Rússia. O imunizante custa US$ 10 (cerca de R$ 53) por injeção e pode ser armazenado entre 2ºC a 8ºC, temperaturas de geladeiras convencionais. Segundo o governo russo, tem uma eficácia acima de 90% em casos graves da covid-19.
Definição da Anvisa
Neste domingo, 17, a Anvisa responderá aos pedidos de uso emergencial de outras duas vacinas contra a covid-19, a Coronavac, uma parceria do Instituto Butantã com a chinesa Sinovac, e outro imunizante que é feito pela Universidade de Oxford em conjunto com o laboratório AstraZeneca.
O negócio é o seguinte: O sujeito que tomar essa vacina russa aí, vai logo para o espaço no foguete Soyuz.