A cada exame realizado, outro será doado
A realização de testes em massa tem sido apontada como uma das medidas mais eficazes no combate à epidemia de coronavírus. Luxemburgo, por exemplo, anunciou nesta terça-feira, 19, que pretende aplicar 20 mil testes por dia para conseguir examinar todos os seus 600 mil moradores o mais rápido possível. Os Estados Unidos, que fizeram 14 milhões de testes até agora de acordo com o site World o Meters, têm o objetivo de efetuar 50 mil exames diários. Na Espanha, dos 46 milhões de habitantes, 3 milhões foram testados. No Brasil, foram feitos 735 mil exames. O equivalente a menos de 0,3% da população.
Para tentar minimizar essa lacuna, algumas startaps, em parceria com grandes empresas brasileiras, lançaram o movimento #2em2. Nele, é possível comprar e agendar o teste pelo aplicativo Rappi. As amostras são coletadas por uma equipe médica da Cia da Consulta em sistemas drive-thu montados em diferentes pontos da cidade de São Paulo. O resultado sai em três dias úteis. A cada teste vendido, outro será doado para pessoas que não têm condições de pagar pelo exame.
Os testes sorológicos de anticorpos para COVID-19 IgG e IGM verificam se a pessoa está ou já foi contaminada pelo vírus. Para que o resultado seja confiável, o ideal é que o exame seja feito 10 dias depois do início dos sintomas.
“Com o #2em2 vamos atuar ativamente como parte da solução da crise de saúde que o país enfrenta, com a oferta de testagem em massa da população de forma segura, que pode ajudar as autoridades a tomar a melhor decisão sobre a alocação dos recursos da saúde”, disse Victor Fiss, CEO da Cia da Consulta, ao site Startupi.
Nesta quarta-feira, o Brasil contabilizou 291.579 casos confirmados de coronavírus e 18.859 mortes. Mais de 116.683 brasileiros já se recuperaram da doença.
O Governo Federal já deu dinheiro suficiente para esses testarem todos os brasileiros. Agora é vontade política e devolver o que roubaram.
O problema deste tipo de testagem é que ele acaba ficando limitado a um extrato da população (quem pode pagar – paga um ganha outro). Assim a população mais carente não faz. O diagnostico fica capanga.