O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou na manhã desta sexta-feira, 7, que o governo federal estuda a possibilidade de reduzir o tempo mínimo recomendado de isolamento para pacientes assintomáticos com covid-19 para cinco dias. No caso daqueles que tiverem sintomas da doença, esse período pode ser reduzido de dez para sete dias.
Como Oeste noticiou mais cedo, a medida também vem sendo analisada pela prefeitura de São Paulo.
As declarações foram dadas em entrevista coletiva concedida por Queiroga em Brasília, ao chegar ao Ministério da Saúde. Segundo o chefe da pasta, ainda não há uma decisão final sobre o tema.
“O CDC [Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos] já deu essa recomendação. Isso está sendo analisado”, afirmou Queiroga. Indagado se o Brasil adotaria a mesma medida, ele respondeu: Possivelmente, porque está sendo adotada em outros países com base em evidências científicas”.
“Estamos discutindo isso com a equipe técnica e vamos passar uma posição para vocês”, completou o ministro da Saúde.
Ômicron
Marcelo Queiroga reconheceu a preocupação do governo federal com o avanço da variante Ômicron no país, principalmente por causa da possível sobrecarga sobre o sistema de saúde. O ministro destacou, no entanto, o fato de a maioria das infecções pela nova cepa não terem desdobramentos mais graves até aqui.
“O que nos preocupa mais é a Região Norte, porque as taxas de vacinação são mais baixas e o sistema de saúde não tem a mesma estrutura de outros grandes centros”, disse. “Nossa esperança é que os casos de Ômicron parecem mais leves.”
Queiroga chamou atenção para que as pessoas evitem grandes festas e confraternizações neste momento. “Nós vimos o que aconteceu no ano passado. Aqui no Brasil tem um duplo discurso: se diz uma coisa na televisão e se faz outra na vida privada”, criticou. “Festas, aglomerações, e as pessoas desprezam o inimigo, que é o vírus. Os cuidados são os mesmos e as recomendações são as mesmas.”
Carnaval
Indagado sobre o cancelamento do Carnaval de rua em várias regiões do país, Queiroga afirmou que, neste momento, é necessário evitar aglomerações dessa magnitude.
“O ministério nunca estimulou esses grandes eventos. Antes da variante Ômicron, a discussão era fazer grandes festas de Réveillon e Carnaval”, lembrou. “O que nós queremos é que a nossa economia não pare. Em vez de fazer essas grandes aglomerações festivas, o que queremos é que a nossa economia funcione. O Brasil precisa crescer, gerando emprego e renda para as pessoas”, concluiu.
Para ser um ministro da saúde como esse Quiroga, qualquer um pode ser. O “doutor” aí se resume no seguinte: Se tal país adotou isso, então também vamos adotar, se outro país adotou aquilo, então… etc… Quando é que esse paraibano vai deixar de ser um “Maria vai com as outras?” Lá na França mesmo o Micron liberou os médicos que estivessem infectados para atender os pacientes e aqui vai liberar também?
O ministro Queirodes, como sempre em suas narrativas….