A Secretaria Estadual de Educação do governo de São Paulo anunciou nesta terça-feira, 20, que irá contratar 10 mil professores e aumentar o número de aulas diárias dos alunos. As mudanças entram em vigor a partir do ano que vem.
A reformulação no currículo e na grade escolar foi aprovada ainda no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), em 2017. As modificações anunciadas pela pasta vêm justamente para seguir as novas diretrizes.
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A reforma do ensino médio vale para todas as escolas brasileiras, públicas e particulares. Na rede privada, cada instituição poderá escolher como vai ampliar a carga horária. No caso de São Paulo, as mudanças começam com alunos do primeiro ano; em 2022, chegam aos do segundo ano; e em 2023, aos do terceiro.
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O secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, confirmou que 10 mil professores devem ser contratados. “Isso significa um crescimento de 12% no total de professores com aulas no ensino médio. Isso é bastante coisa. Muita gente acha que vai ficar sem atribuição [de aulas], mas a chance é zero”, explicou. “Vamos contratar mais professores para isso e poderão trabalhar de forma híbrida. […] Serão duas aulas de eletivas [do itinerário formativo] e três aulas de orientação de estudo.”
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