O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), encerrou o dia em queda expressiva de 1,24%, aos 108 mil pontos. O indicador foi prejudicado pelo mercado internacional, que ainda se sente pressionado pelo desenrolar da dívida dos Estados Unidos.
Apesar do acordo entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, ter sido validado no domingo 28, agentes financeiros temem que o documento enfrente uma trajetória complicada no Congresso. Além disso, há expectativas de que o Federal Reserve (Fed) — equivalente ao Banco Central do Brasil — não encerre seu ciclo de altas no novo encontro, previsto para os dias 13 e 14 de junho.
No cenário nacional, o mercado observa com proximidade a divulgação da Selic, a taxa básica de juros, e se ela apresentará queda no segundo semestre do ano. Apesar de afetar a tomada de empréstimos, uma Selic mais baixa tira capacidade de negociação do real no mercado.
Dólar
Na contramão do indicador, o dólar, mesmo em um cenário local incerto, fechou em alta de 0,6%, cotado a R$ 5,04. Assim como no Brasil, a taxa de juros é importante para o desempenho da moeda.
Caso o Fed ceda e baixe o valor da taxa, os investimentos no território norte-americano ficam menos atrativos para investidores internos e externos prejudicando o desempenho do dólar.
Acompanhe os principais índices da bolsa de valores
- Ibovespa: 109.133 (-1,09%);
- S&P 500: 4.205,93 (+0,01%);
- Nasdaq: 13.017,43 (+0,32%);
- Dow Jones: 33.042,78 (-0,15%);
- Dólar: R$ 5,04 (+0,60%); e
- Euro: R$ 5,41 (+0,76%).