Haddad reclama do Copom

Ministro esperava 'mais generosidade' em comunicado sobre política fiscal

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Ministro da Fazenda, Fernando Haddad | Foto: Agência Brasil
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad | Foto: Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reclamou, na segunda-feira 6, do comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), vinculado ao Banco Central, que emitiu um comunicado na semana passada sobre possível aumento da taxa de juros, em razão das “incertezas fiscais” do governo.

Haddad acredita que o Banco Central poderia “ter sido mais generoso com o governo”. “Penso que a nota do Copom poderia ser mais generosa com as medidas que já tomamos. Entendo que nós vamos harmonizar a política fiscal com a política monetária”, declarou, em entrevista, depois de uma reunião com parlamentares. “Não vamos, em 30 dias de governo, resolver um passivo de R$ 300 bilhões herdado do governo anterior, mas o nosso compromisso é com o equilíbrio das contas, e anunciei em 12 de janeiro o que vamos perseguir por resultados melhores.”

Na nota, o Copom afirmou que o aumento das incertezas fiscais poderá fazer o Banco Central manter os juros elevados por mais tempo que o inicialmente previsto e não descartou a possibilidade de voltar a elevar a Taxa Selic — mantida na última reunião em 13,75% — caso a inflação não convirja para a meta até meados de 2024.

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Com a falta de uma política fiscal clara do novo governo e com as constantes declarações de Lula contra a independência do Banco Central, contra a meta da inflação, que ele considera muito baixa, e contra a taxa de juros, que deveria baixar, segundo o presidente, o mercado tem reagido negativamente, e o Copom tem constantemente alertado para as incertezas fiscais.

No entanto, para Haddad, a citação de “incertezas fiscais” pelo Copom falava mais do governo anterior. “Existe uma situação fiscal que inspira cuidados, mas isso é uma herança que temos de administrar”, disse.

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7 comentários Ver comentários

  1. Mais uma mentira petralha. O Governo passado conseguiu colocar as contas em dia. O PT é que deu um rombo de R$ 200 bi antes mesmo de assumir, e isto para cumprir nem 10% das promessas do Molusco.

  2. Quem estimula a alta ou baixa das taxas de juros são os atos de governo que até o momento não apresentou nada de útil para o país. As únicas declarações do descondenado no exterior se resumiu a um “golpe” que nunca existiu.
    Esperar solução para uma equação de engenharia financeira de quem afirmou ter “estudado” 2 meses de economia e ter “colado” nas provas para galgar aprovação é algo impensável no mundo real.

  3. Atribuir erros do presente a governos do passado é uma característica dos corruPTos. Quando não estão roubando estão mentindo.

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