O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, cai cerca de 4% nesta sexta-feira, 26, em meio ao pânico que tomou conta dos mercados em todo o mundo pelo surgimento de uma nova variante do coronavírus, detectada na África do Sul.
Às 12h20, o índice recuava 3,91%, aos 101.669 pontos. Durante a manhã, o indicador chegou a registrar um tombo de mais de 4%.
No mesmo horário, o dólar registrava alta de 0,71% e era negociado a R$ 5,60. Neste momento, a moeda norte-americana sobe 0,55%, vendida a R$ 5,59.
Na quinta-feira 25, o Ibovespa encerrou o pregão em alta de 1,24%, aos 105.811 pontos. Com o resultado, o índice da bolsa brasileira acumula avanço de 2,23% em novembro. Por outro lado, no acumulado de 2021, as perdas ultrapassam 11%.
As ações das companhias aéreas GOL e Azul despencavam cerca de 10%, assim como os papéis da Embraer e da operadora de turismo CVC.
Mais cedo, a Comissão Europeia anunciou que vai propor a suspensão dos voos da África do Sul. O anúncio foi feito hoje pela presidente da entidade, Ursula von der Leyen.
“A Comissão Europeia proporá, em estreita coordenação com os Estados membros, ativar o freio de emergência para interromper os voos procedentes da região do sul da África devido à variante B.1.1.529”, afirmou Von der Leyen.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também recomendou a suspensão de voos vindos do sul da África.
Alerta global
Como noticiado por Oeste, a nova variante do coronavírus gerou pânico global, afetando principalmente o mercado financeiro e as principais bolsas de valores do mundo. As primeiras informações dão conta de que a nova cepa seria mais infecciosa que a Delta.
As bolsas europeias exibem perdas aceleradas, de mais de 2,5%. A queda reflete a preocupação sobre o potencial de novas restrições, que podem limitar a atividade econômica global.
Anúncio da Pfizer
A Pfizer anunciou hoje que já foi dado início ao processo de verificação da eficácia da vacina contra a covid-19 em relação à nova variante.
Um porta-voz da BioNTech, que desenvolveu o imunizante em parceria com a Pfizer, confirmou à agência de notícias France-Presse que os fabricantes já estão estudando as características da nova cepa.
Variantes causadas pela pseudo vacina comercial