A instabilidade política e as incertezas em relação às contas públicas começam a afastar as empresas da Bolsa de Valores brasileira. Apenas neste ano, a B3 registrou o cancelamento de 68 ofertas públicas de ações (IPOs), quantidade superior aos IPOs realizados (45).
Os números representam uma queda acentuada no otimismo que tomou conta dos investidores no início do ano, quando grandes empresas protocolaram pedidos de autorização para oferta pública de ações na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), responsável pela regulação do mercado de capitais.
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Do total de desistências, três foram registradas na semana passada. As decisões ocorreram depois da proposta governo de alterar o teto de gastos para viabilizar o programa social Auxílio Brasil. Conforme noticiou Oeste, quatro secretários do Ministério da Economia pediram demissão.
O número de operações suspensas é superior aos 26 casos contabilizados em 2020, o que pode ser explicado pela procura das empresas pelos registros na CVM. Há ainda 24 pedidos de análise de ofertas na fila da instituição.
Ainda de acordo com a CVM, há oito ofertas com o processo interrompido por até 60 dias úteis, a pedido das empresas. Environmental ESG, Dori Alimentos, Madero, CSN Cimentos, Bluefit, Althaia Farmacêutica, Tópico Locações de Galpões e Humberg Agribrasil estão entre as companhias.
Presta atenção Edilson Salgueiro, o que está afastando os investidores da Bolsa de Valores Brasileira, não é a instabilidade política e as incertezas em relação às contas públicas, é a taxa SELIC a 6,25%, com viés de alta, alias como sempre aconteceu no Brasil, parece que só você não sabe disso.
INSTABILIDADE JURÍDICA.