Ministro da Economia quer vender R$ 900 bilhões em estatais e R$ 1 trilhão em imóveis, além de entrar num acordo de R$ 130 bilhões com os Estados para reduzir dívida e permitir juros menores
O ministro da Economia, voltou a dizer nesta quarta-feira, que o caminho para que o Brasil se recupere da crise do coronavírus é retomando as reformas econômicas e estimulando investimentos privados. “Se o PAC deu errado, a saída não pode ser um novo PAC”, frisou o ministro, lembrando do falido Programa de Aceleração do Crescimento das antigas gestões do PT que culminaram no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. “Não é cavando um buraco mais fundo num governo que já estava quebrado”.
O titular da Economia explicou, então, que o Programa Pró-Brasil foi formulado sobre uma série de pedidos feitos por todos os ministérios ao ministro-chefe da Casa Civil, general Walter Braga Netto, que depois os confrontou com a disponibilidade de recursos. “Vocês viram a confusão que foi na semana passada”, comentou Guedes. Isso porque, boa parte dos analistas entenderam que o governo se desviava da rota traçada por ele para o País.
O ministro, no entanto, quer seguir e aprovar o marco do saneamento, do petróleo e gás e ir em frente com a reforma tributária. El live promovida nesta quarta-feira pelo consultor e sócio diretor da GS&MD Gouvêa de Souza, Marcos Gouvêa, Guedes até mesmo comentou um possível investimento privado de R$ 250 milhões trazidos pelo colega do Ministério da Infraestrutura, Tarcísio Freitas.
Um acordo de R$ 130 bilhões está próximo de ser fechado com Estados e municípios e o ministro da Economia elogiou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) por conseguir que esses recursos cheguem de fato questões sanitárias, sem cair em políticas eleitorais. Também fez questão de dizer que funcionários públicos da saúde e da segurança não vão entrar na regra que proibirá reajustes salariais a funcionários públicos durante um ano e meio.
Por fim, ao falar das reservas e ativos do País, Paulo Guedes afirmou que levou um levantamento ao presidente Jair Biolsonaro nesta terça-feira. Nele, é possível constatar que o governo federal possui R$ 1 trilhão em imóveis e R$ 900 bilhões em empresas estatais para uma dívida de R$ 4 trilhões. “Se acelerar a venda, pode reduzir bastante” a dívida, comentou. Já para amortizar a dívida internacional, o Brasil conta com US$ 360 bilhões, o que faz com que o Banco Central possa reduzir juros. “Cada ponto percentual de corte na Selic representa uma economia de R$ 80 bilhões em juros”, finalizou.
Este é o caminho, vender o máximo de ativos possíveis, desestatizar, atrair investimentos, aprovar reformas importantes etc. Acredito que, assim como o Guedes falou em outra oportunidade, “Vamos surpreender o mundo novamente”.
O Presidente já disse que economia não é o seu forte. Diante do tamanho desta crise é importante que o Presidente ouça e respeite as decisões do seu Ministro da Economia.
Vixe,pode arrumar as malas,não esta querendo fazer o que o Minto quer!